Rafael P.OV
Eu acordei com uma dor insuportável no corpo inteiro, aquele idiota, infeliz, mal amado... não sabia do que xingar ele, estava morrendo de ódio. Estava começando a passar mal pelo calor que eu sentia, ainda estava embolado no meio de cobertas e travesseiros, começava a me faltar o ar, tentei tirar todo esse excesso de cima de mim e foi muito dolorido. Eu queria só ficar ali vegetando naquela cama quentinha, não me mexer um centímetro para não sentir dor, mas infelizmente veio um maldito barulho de batidas vindas da porta e nem esperou eu dizer se podia entrar ou não e já foi abrindo a mesma.
Eu ia dizer não claro, estava nu e enrolado em todos aqueles travesseiros e cobertores, ela Olivia, por um momento não chamei sua aten&cc
Leonardo P.O.VEu conhecia aquela floresta com a palma da minha mão, mas procurar alguém nela já é outros quinhentos. Eu cavalgava rapidamente entre as arvores até finalmente ver marcas de cascos no barro e deduzi que era daquele bicho burro que correu para a floresta, tinha um rio por perto, ele deve estar lá. Fui em direção ao rui e vi o cavalo negro, fiquei feliz por vê-lo mas... Rafa não estava com ele, Porra aquela coisinha sumiu. O nanico deve ter caído da sela enquanto o cavalo dava uma de louco.Tentei raciocinar aonde Rafael poderia estar, seria muito difícil. Amarrei os dois cavalos numa árvore ali por perto escondidos para que só eu achasse e ninguém os rou
Rafa não sabia o que fazer com aquele bebê em seu colo chorando sem parar por falta de sua mãe, devia estar faminto!Rafael P.O.VComo eu vou alimenta-lo?! E agora ?! o que eu faço!! Estava pensando em milhares do coisas atropeladas para tentar descobrir o que vai fazer com esse bebe, não era boa ideia ele ficar aqui, sabe lá o que poderia acontecer, Leo não deu uma boa expectativa do que ele poderia fazer, e eu não duvidava de nada.Pensei pensei e pensei até que cheguei em uma conclusão, minha mãe! Eu lembro que ela estava com saudades de ter filhotes presentes em sua vida, claro que
—P-Pai— Era visível em sua voz que Rafa estava mais que nervoso com essa situação, Leonardo não era nem um pouco agradável e ainda com o Cesar ao lado do pai.—O que está acontecendo aqui?!— Gunter perguntou aos três que estavam na sala mas encarando especificamente Leo, que o olhava com a maior cara de desinteresse no que estava acontecendo ali.—Por quê tá me encarando?!— Leo perguntou rudemente. —Faz uma pintura que dura mais— dito isso colocou suas mãos em seu pescoço para descansar sua cabeça.—Esse é Leonardo?!— O Ruivo fez uma pergunta retórica.—Woa! Como você a
Finalmente estamos chegando perto da minha casa, matilha Leste, não sei porquê mas esse Rafael foi a primeira pessoa na vida inteira que eu me sinto meio desconfortável e estranho quando estou perto dele, já estou começando a me arrepender de alguns dos meu atos que fiz á ele, mas bem pouquinho.Quando eu entro pelos portões seguido de Rafa, nós deixamos os cavalos no estábulo e entramos no castelo, mas ele ficou cabisbaixo e com feição neutra o tempo todo, o que aconteceu? Am? Que merda é essa? Por que eu quero saber se ele está bem ou não? Não me importo com ninguém.Tento ignorar essa droga de coisa que tô sentindo (* parece eu, pega aquele treco encima daquilo com aquela cor ali?*) e vou para a sala de jantar, estou m
Enquanto ele dizia algumas coisas pausadamente, eu olhava para o céu, fazia tempo que não fazia coisas assim, eu acho que senti saudades de tempos assim, lembrava minha mãe, acho que foi por isso que eu simplesmente deixei de fazer coisas do gênero... Em um momento ele parou de falar e com estranhamento eu olhei para o lado vendo ele com um sorriso nos lábios olhando para o céu também.—Bonito né?— ele me perguntou ainda com o olhar fixo nas nuvens.—Hã?—O céu, é muito lindo nessa época.— disse abaixando o olhar lentamente e me olhando com seus olhos verdes que pareciam brilhar.—Ah claro.— ele é muito e
Rafael acordou novamente e desta vez não tinha ninguém deitado ao seu lado, mas ainda estava quente onde Leo estava deitado e deduziu que ele não saiu por muito tempo. Se levantou aos poucos se espreguiçou-se e olhava em volta, até que lembrou de ontem a noite, o que Tuna estava fazendo aqui?! Logo aqui?! E como ele conseguiu entrar com todos aqueles guardas...Trocou o pijama, colocou uma roupa mais simples e que cobria o corpo todo, como poderia viver ali se não estava seguro nem mesmo nos corredores quase ao lado de seu quarto? Inacreditável.Leonardo caminhava apressadamente pelos corredores a procura de seus guardas, ia ter uma reuniãozinha com os mesmo para ver quem era o imprestável que falhou tão grave. Chamou apenas alguns soldados que estavam a menos tempo n
Enquanto Leo corria pelos corredores em sua forma de lobo a procura do pequeno lobinho que se esforçava para se esconder pelos corredores.O grande lobo negro parou em uma sala e começou a cheirar o ar, a procura do cheiro de morangos do outro. Começou a ficar em posição de caça e se rastejou até perto de um armário e silenciosamente pulou em cima do lobo marrom que se escondia.Começaram a brincar de lutinha até o lobo negro ficar por cima do outro e finalmente pararam, ambos ofegando com suas línguas para fora.Ficaram assim por uns segundos até o pequeno lobo marrom dar uma lambida no focinho do outro, arrancando um olhar confuso do grande lobo.
Leonardo subiu na cama e se viu extremamente excitado vendo o pequeno ali naquele estado. O mesmo estava impaciente.Quando se sentou na cama, o pequeno engatinhou até seu colo, o impressionando.—Ei ! Vai com calma.— Dizia Leo se controlando um pouco para não fazer algo que machuque o outro.—Aaa Leouuuwn~— disse manhoso se esfregando no peito do maior, sem consciência de seus atos.—Se continuar assim não vou conseguir me segurar, não quero te machucar. De novo...— Admitiu com pouquinho triste pelo acontecido de antes.—Hmmm!— choramingou e olhou nos olhos escarlate do maior, que estavam cheios de des