Enquanto ele dizia algumas coisas pausadamente, eu olhava para o céu, fazia tempo que não fazia coisas assim, eu acho que senti saudades de tempos assim, lembrava minha mãe, acho que foi por isso que eu simplesmente deixei de fazer coisas do gênero... Em um momento ele parou de falar e com estranhamento eu olhei para o lado vendo ele com um sorriso nos lábios olhando para o céu também.
—Bonito né?— ele me perguntou ainda com o olhar fixo nas nuvens.
—Hã?
—O céu, é muito lindo nessa época.— disse abaixando o olhar lentamente e me olhando com seus olhos verdes que pareciam brilhar.
—Ah claro.— ele é muito e
Rafael acordou novamente e desta vez não tinha ninguém deitado ao seu lado, mas ainda estava quente onde Leo estava deitado e deduziu que ele não saiu por muito tempo. Se levantou aos poucos se espreguiçou-se e olhava em volta, até que lembrou de ontem a noite, o que Tuna estava fazendo aqui?! Logo aqui?! E como ele conseguiu entrar com todos aqueles guardas...Trocou o pijama, colocou uma roupa mais simples e que cobria o corpo todo, como poderia viver ali se não estava seguro nem mesmo nos corredores quase ao lado de seu quarto? Inacreditável.Leonardo caminhava apressadamente pelos corredores a procura de seus guardas, ia ter uma reuniãozinha com os mesmo para ver quem era o imprestável que falhou tão grave. Chamou apenas alguns soldados que estavam a menos tempo n
Enquanto Leo corria pelos corredores em sua forma de lobo a procura do pequeno lobinho que se esforçava para se esconder pelos corredores.O grande lobo negro parou em uma sala e começou a cheirar o ar, a procura do cheiro de morangos do outro. Começou a ficar em posição de caça e se rastejou até perto de um armário e silenciosamente pulou em cima do lobo marrom que se escondia.Começaram a brincar de lutinha até o lobo negro ficar por cima do outro e finalmente pararam, ambos ofegando com suas línguas para fora.Ficaram assim por uns segundos até o pequeno lobo marrom dar uma lambida no focinho do outro, arrancando um olhar confuso do grande lobo.
Leonardo subiu na cama e se viu extremamente excitado vendo o pequeno ali naquele estado. O mesmo estava impaciente.Quando se sentou na cama, o pequeno engatinhou até seu colo, o impressionando.—Ei ! Vai com calma.— Dizia Leo se controlando um pouco para não fazer algo que machuque o outro.—Aaa Leouuuwn~— disse manhoso se esfregando no peito do maior, sem consciência de seus atos.—Se continuar assim não vou conseguir me segurar, não quero te machucar. De novo...— Admitiu com pouquinho triste pelo acontecido de antes.—Hmmm!— choramingou e olhou nos olhos escarlate do maior, que estavam cheios de des
Rafa acordou e se espreguiçou e notou que estava sem roupas, e quando lembrou do que aconteceu noite passada, ficou corado de vergonha e cobriu seu rosto com as mãos, o que o cio não faz...Se levantou e colocou uma roupa adequada e desceu para o salão onde era servido as refeições, e ao chegar lá estava Alan, que foi correndo em direção ao menor quando o viu.—Oi Rafinha!— disse Alan com sua cauda abanando e ganhando um grande ponto de interrogação esculpido no rosto de Rafa, ainda não tinha entendido esse Alan, como poderia ser primo de Leo?!—O-Oi.— Rafael respondeu um pouco longe do foco e ainda pensando sobre a noite passada.
Mas o menor não deu ouvidos. Quando chegou perto dos portões, desmontou do cavalo negro e se transformou em lobo e entrou pelos mesmos que estavam entre abertos.Estava andando agachado e arisco olhando para todos os lados e viu muitos lobos de sua matilha lutando ferozmente contra... coiotes? Eram aqueles lobos estranhos de novo! E estavam aqui atormentando a matilha leste! Começou a correr mas parou ao ver cadáveres de lobos, filhotes e alguns em forma humana, e para piorar, ele os conhecia, ficou petrificado olhando os cadáveres até que foi despertado do transe por um rosnado perto dele, era um 'coiote' que estava em posição de ataque.Também ficou um posição de ataque e começou a rosnar, até que o coiote pulou em cima de Rafa, mas foi pego no
Leo matava muitos coiotes junto com alguns guardas, até que sua intuição falou muito alto e foi obrigado a ouvi- la. Ela estava gritando em desespero, e teve que correr para dentro do castelo, algo dizia que ele não estava bem.Correu e correu até sentir um cheiro muito forte de carniça, mas fazia tempo, pois mesmo depois de um tempo, o cheio permanecia. Farejava o ar com asco na esperança de encontrar o cheiro de morangos misturado com esse fedor, mas tudo o que viu, foi uma poça de sangue no final do corredor que ele passava. Correu até a mesma e começou a fareja-la, e temeu que fosse de Rafa. O pequenino não tinha aparecido lá fora como tinha dito que faria.Ele percorreu o castelo inteiro a procura de Rafael, mas acabou encontrando Aly, que o olhou c
Amarraram o homem à cadeira com correntes em uma cela do calabouço.—Diga-me logo o que vocês miseráveis vieram fazer aqui?!— Leo perguntava ao homem amarrado com raiva em seu tom, mas arrancou apenas um risada irritando mais o o maior.—Você não pode me obrigar.— o olhou com um olhar sádico.—Ahhh podemos sim, e vamos, se você não nos contar, sabe o porque? Porque se você não nos contar, eu vou pessoalmente te torturar da pior forma possível até você abrir essa sua boquinha de merda e falar tudo o que aconteceu, não pense que você irá morrer tão cedo.— Os olhos de Leonardo brilharam que ódio.
O homem coiote se encontrava ainda preso a cadeira e quase perdendo a consciência de tanto apanhar e perder grande quantidade de sangue, mas mesmo assim Leonardo não parava até ele contar.Deu um tapa na face do homem o despertando mais uma vez. Seu corpo estava lotado de facas e agulhas por todo seu corpo e tomava um banho de sangue próprio."Não é hora de dormir ainda bebê, se não contar desta vez, será o último corte, e pode ter certeza que será o pior de todos." disse o olhando com seus olhos escarlate brilhando de raiva e com impaciência.O homem apenas o encarava com seus olhos roxos e pesados e estava com lágrimas secas em suas bochechas misturadas com sangue.
Último capítulo