⚠️ Contém:
→ Palavras de baixo calão.
→ Violência física.→ Violência Sexual.🌺
Rafael, o irmão mais novo de dois alfas e diferente de seus irmãos ele era frágil e delicado, era lindo, baixo e de cabelos castanhos desarrumados, suas orelhas e cauda eram também castanhas e de tamanho mediano e fofinhas, pareciam algodão igual das ovelhas, sua pele era branca com umas sardas clarinhas em sua bochecha e passando um pouco no nariz, tinha olhos verdes escuros com detalhes amarelados, um corpo esbelto, difícil de se encontrar em ômegas, principalmente em machos.
Era muito querido pelos seus pais e irmãos, mesmo sendo altos e musculosos tinham um amor e ciúmes de seu irmãozinho caçula, o protegiam igual ao seus pais.
Era filho do rei alfa da matilha, e por isso era cobiçado por muitos somente para ganhar fama ou o posto de rei da matilha, muitos o cortejavam incansavelmente tentando chamar sua atenção.
Já estava começando a se incomodar com isso.
Um dia, Rafa acordou com uma brecha de luz em seus olhos o fazendo ser obrigado a se levantar para fechar a cortina para poder dormir um pouco mais, mas nem deu tempo de se deitar novamente na cama que um serviçal de sua casa abriu a porta e avisando que já estava na hora de levantar para tomar o café da manhã.
—Ah.. Já vou... daqui a pouco eu vou.— disse ainda dormindo sentado na cama com seus cabelos esvoaçados. O empregado fez reverência ao jovem mestre e saiu do quarto.
Se arrumou e saiu do quarto já mais desperto e animado, como sempre. Sua personalidade era incrivelmente animada e feliz. Descia as escadas do castelo para poder tomar café com sua família, ao chegar, os quatro o olharam e sorriram, e Rafa retribui.
—Oi Maninho!— Disse Cesar, o irmão mais velho. —Dormiu bem?—
—Perfeitamente!— respondeu arrastando a cadeira para sentar junto à mesa.
—Que bom que você dormiu bem, porque quando dorme de mal jeito você acorda com um mau humor incomparável.— disse o segundo irmão Elias começando a rir da cara que o mais novo fez.
—Deixe de irritar seu irmão, Elias.— a mãe dos três disse defendendo Rafa.
—Obrigado mãe!— e mostrou a língua para Pusher que o encarou de cara emburrada.
Cesar era um alfa com um belo porte físico, era desejado por muitas fêmeas de todas as classes. Tinha cabelo, orelhas e cauda grandes brancas com umas pintas pretas parecidas com sardas, era alto e de olhos azuis e pele beirando o moreno, era bem carismático.
Elias também era um alfa, seu porte físico era mediano, seu cabelo era ruivo, batia nos ombros e meio ondulados, sua orelha e cauda eram medianas igual a do irmão Rafa, mas eram ásperas, tinha olhos castanhos. Era encrenqueiro, adorava aprontar. Era um pouco menor que Cesar.
Sua mãe, Aly, é querida por toda a matilha, ela é amorosa com todos. Tem cabelos até a cintura castanhos com manchas notáveis brancas, tinha orelha e cauda pequenos mas delicadas e fofas. Era mais alta que Rafael.
E por fim seu pai, Gunter , seus cabelos e barba eram ruivos, era o rei alfa da matilha. Quando queria algo conseguia sem pestanejar, tinha um forte porte físico e rugas de expressão no rosto, era maior que os três e era super carinhoso e amoroso com seus filhos.
Era mais um dia normal na vida da matilha, até no meio da tarde, alguém bateu nos portões do castelo. Ao abrir um homem gravemente ferido com sangue e cortes em seu rosto foi correndo até Gunter. Estava desesperado e agitado.
—Deus! O que aconteceu com você?—
—Senhor! O meu grupo foi atacado pela matilha do leste, eles mataram todos, por pouco me mataram mas consegui fugir.
—Já chega! Isto está passando dos limites.— disse o rei já com tom de raiva. —Precisamos acabar com isso, tragam alguém para cuidar deste homem.
Depois do incidente, procurou sua esposa para tentar encontrar um jeito de acabar com isto. Muitos lobos estavam morrendo de graça. Não permitiria mais que acontecesse. Quando chegaram a um acordo, os dois decidiram ir eles mesmo resolver este delicado assunto com sua matilha rival.
Avisaram a todos o que iriam fazer e ao chegarem nos portões, Gunter a Aly se transformaram em lobos. Aly era um lobo de pelos castanhos claros e manchados de branco e seu esposo era um lobo vermelho fogo, eram lindos. Partiram em direção leste para discutir sobre as brigas.
Depois de alguns belos minutos de corrida chegaram ao reino rival. Se transformaram e pediram aos lobos para conversar com o rei alfa deles. Foram recebidos pelo rei e foram a sala de negócios.
—Já passou dos limites Cowle, muitos estão morrendo, não aguento mais tanto sangue sendo derrubado de graça.
—Me desculpe.— disse ironizando, Cowle. —Não posso fazer nada se meus lobos tem vontade própria.
—Podemos acabar com isso!— Aly disse exaltada. —Um acordo de paz.
O lobo rei do lugar parou de tomar sua xícara de café e a encarou por um breve momento. "Um acordo?"
—Sim, um acordo de paz para acabar com esta tragédia.— a mulher estava falando agora calmamente que tinha a atenção do alfa.
—Ambos estamos perdendo muitos lobos, pense Cowle , isso será bom para nos dois.— Gunter sugeriu pacificamente. Cowle os encarou desconfiado e com suas orelhas negras atentas.
—Hmm...— Pensou e pensou . —De fato estamos perdendo muitos lobos.— ficou em silêncio por uns segundos. —Então faremos o acordo.
Dito isso os rei da matilha do Norte ficaram felizes por terem conseguido o convencer, Cowle era conhecido também por ter uma cabeça muito dura e difícil de se lidar.
—Eu irei decidir com o que irá ser feito o acordo.— Gunter a Aly ficaram curiosos com o que seria feito. —Meu filho, Leonardo, ainda não encontrou ninguém para se casar, ele nunca foi interessado em encontrar um par. Quero que seu filho ômega se case com meu filho alfa, para poder assumir o posto de Alfa Rei.
O casamento de mulheres com mulheres e homens com homens era uma coisa normal entre lobisomens, tinha muitos reinos com duas rainhas e dois reis governando.
Os reis da matilha norte ficaram pasmos, seu filho querido e amado, seriam obrigados a fazer esse sacrifício para o bem de todos. Ou era seu filho casado ou muitas mortes. Os dois se entreolharam e pensaram sobre o assunto até que chegaram a uma conclusão e olharam para Cowle que esperava pacientemente pela resposta.
—Aceitamos a proposta.— disseram em coro
—Muito bem!— disse com um olhar malicioso para cima de Gunter e Aly.
No reino, deixaram Cesar cuidando de tudo por ser o mais velho, e mesmo assim o irmão do meio se perguntava por que de deixar ele no comando, era sempre ele e nunca revezava. —Ei Ce.—disse Elias se aproximando de seu irmão que estava numa biblioteca. —Hm?— estava lendo um livro. —Ainda não entendo por que papai só deixa você no comando de tudo... —É porque eu sou o mais velho e você é muito imaturo mentalmente. —AH? Já tenho 22 anos maninho. —Mas mentalidade de 10. —Tá bom, isso já me ofendeu. Me deixa ficar um pouco no comando vaaaaai! Por favor deixa.— dizia implorando qua
Os quatro estavam tristes por ter que entregar seu filho, irmãozinho nas mãos daqueles assassinos a sangue frio, ele não combinava com aquele tipo de lobo, era muito delicado. Mas por incrível que pareça, Rafa era o único que não estava triste, estava até meio feliz, por ele seria a paz e pouparia muitas vidas. —É por uma boa causa— pensava o castanho sem parar, tentando ver pontos bons e ser otimista em relação a este arranjo. Os cinco aproveitaram o máximo que puderam, até chegar o esperado dia, o mais novo terá que viajar para o leste, pela primeira vez sairá tão longe de sua matilha. Rafael estava no portão dando um forte abraço nos quatro, e por incrível que pareça, Cesar deixou uma lágrima de tristeza rolar pela sua bochecha, era uma tortura ver seu irmãozinho que amava tanto e protegeu a vida toda indo pra um l
—Sou... Rafael.—Oh, que nome lindo.— elogiava mas mesmo assim estava com feições serias.—Obrigado.— Não sabia como reagir ao elogio.—Não tem motivo para ter medo, ainda não.— dito isso, se afastou do menor o deixando desesperado, como assim 'Ainda'? Leonardo foi em direção das janelas e ficou por uns segundos olhando a escuridão da noite até que mencionou:—Muito bem Rafael, quero te dizer que aqui não é igual a sua casa, seus pais não estão aqui, o ambiente não é o mesmo, e também você terá de seguir regras.— Sorriu mostrando deus dentes pontiagudos e olh
Estavam mais que assustando o ômega que se encolhia e não sabia para qual dos dois olhar, seu coração já saia da boca, não deveria ter saído do quarto como Leo 'mandou'. Até que o de orelha cortada segurou forte a cintura o forçando a colar em seu corpo cheio de cicatrizes enquanto o outro começou a abraça-lo por trás e foi apertando mais.—O- O QUE?!— Rafa queria gritar e sair correndo, mas seu pavor era muito grande, suas orelhas estavam abaixadas e cauda entre as pernas. —NÃO P-POR FAVOR!—Ohh, que foi? Está com medo? Hã?— o de cauda ferida falou em seu ouvido e deu uma lambida igual Tuna tinha feito, isso despertou alguma coisa dentro de Rafa que o fez reagir, 'acordou para a realidade' e mordeu o bra
Rafael estava deitado na cama olhando para a flor e esperou anoitecer, até finalmente Leonardo chegar, ele estava com uns dois livros, como o castanho tinha pedido gentilmente. —Eu trouxe dois livros para você.— e pôs na cama. —Oh! Obrigado!— finalmente Rafa deu um sorriso naquele lugar, era muito radiante. Sua cauda castanha e bem fofa começou a abanar de felicidade. Pegou um dos livros e se sentiu um pouco melhor. —Trouxe somente dois para você ver se gosta do conteúdo do livro.— Disse Leonardo ainda de pé no final da cama observando o menor que folheava os livros com um leve sorriso no rosto. Suas bochechas sempre estivaram lindamente rosadas. Se perdeu novamente em seus pensamentos até que Rafa o 'acordou'. "Parecem bem fantas
Rafael estava assustado com "tal coisa", nunca tinha visto ou feito algo do tipo, estava apavorado e estático com tudo aquilo que acontecia. O maior ficou o observando por uns segundos, até chegar a uma conclusão.—Hmm... não sei se vale a pena fazer isso agora.— saiu de cima do castanho ficando sentado na cama. —Mas... acho que da pra provar um pouquinho não?— depois de dizer isso ficou por cima de Rafa novamente e se aproximou lhe deu um beijo. O menor se assustou com tal gesto e se encolheu todo e fichando sua boca não permitindo que Leo 'entrasse'. Vendo a teimosia, tampou o nariz, deixando aos poucos Rafael sem ar até ser obrigado a abrir a boca, aproveitou o segundo e deu novamente um beijo, mas desta vez de língua. O beijo era meio "neutro" devido a inexperiência do menor.
Rafa acordou e como de acostume, sozinho na cama. Mesmo Leo ter dado aquela terrível aparição e parecer super exausto conseguia acordar mais cedo que Rafa. Logo ouviu umas batidas na porta e entrou Olivia com sua animação de costume.—Bom dia Rafa! Vim te acordar, já é quase meio dia.—Nossa! Dormi tanto assim!?— Oli concordou com a cabeça e caminhou até a janela e abriu as cortinas, realmente era quase hora, estava muito quente.—Já vou levantar, obrigado por me acordar Oli.— A moça chegou perto da cama e o encarou.—Claro.— sorriu docemente e saiu do quarto.Rafa e
Leonardo ficou somente uns segundos admirando a bela imagem que estava a sua frente, uma coisa que estava esperando para ver, mas não ficou assim por muito tempo, aproveitou a camisa de Rafa que estava um pouco levantada e desarrumada, passou sua mão por suas costas até sua nuca, dando calafrios no castanho. A mente de Rafa estava meio confusa e embaçada pelo prazer sem motivos que sentia, agora tinha Leo bem na sua frente. Sentiu estranha essa sensação, nunca tinha sentido com tanta intensidade antes, sempre sentia uma dorzinha ali, uma sensação ali, mas nunca tão forte que essa, era a primeira vez que sentia desejo por alguém. O castanho ficou de joelhos na frente do maior, o mesmo empurrou ele para traz, ficando de barriga pra cima e pernas abertas. Ficou assustado e tentou fechar suas pernas, mas Leo foi mais rápido e se encaixou