POV: ARCHER
— Archer... — Ela gemeu, a voz doce e rouca, pedindo mais, implorando por mais. — Mais forte...
Sorri, meu coração disparado, sentindo sua necessidade me consumir. Mas, ao mesmo tempo, havia uma doçura na maneira como ela se entregava. Inclinei-me para sussurrar suavemente em seu ouvido, minha voz um misto de ternura e luxúria:
— Não quero te machucar, meu amor. — Minha confissão foi doce, mas minha mão em seus seios beliscou com mais firmeza, e as estocadas se tornaram mais fortes, mais profundas. Ouvia seu prazer ecoando no box, e isso só me instigava.
Minha mão deslizou até seu pescoço, envolvi-o com um aperto possessivo, mas gentil, puxando-a para mais perto. Mordisquei a ponta de sua orelha, e, em resposta, ela virou levemente o rosto, capturando minha boca em um beijo faminto, cheio de gemid
POV: ARCHEREstávamos na última semana do prazo dado pelos russos, e as pistas sobre o paradeiro de Ethan permaneciam escassas. Nenhuma movimentação em suas contas, nem sinal nas propriedades da família, nas casas de verão ou em qualquer local ligado ao império Stone. Era como se ele tivesse se evaporado da face da Terra, o que só aumentava minha frustração e raiva.— Inferno! Como uma pessoa assim simplesmente desaparece? — Minha voz saiu como um trovão, seguida de um soco firme na mesa de reunião. A madeira maciça tremeu sob o impacto. Jasper e Briston se entreolharam, preocupados, claramente sentindo o peso da tensão no ar. — O que foi? — Perguntei, impaciente.Jasper foi o primeiro a quebrar o silêncio, mantendo seu tom calmo, mas firme:— Amigo, é possível que ele
POV: ARCHER— Estamos trabalhando nisso, você terá seu dinheiro em breve! — Respondi com frieza, tentando manter o controle enquanto minha mão firme puxava a arma da gaveta e a colocava discretamente sobre a mesa. — Precisamos estender um pouco o prazo.Do outro lado da linha, Viktor soltou uma risada baixa, como se já tivesse antecipado minha resposta.— Não temos mais tempo para extensões, Sr. Stone. — A risada se dissipou e o tom de sua voz ficou mais sombrio. — Eu tinha grandes expectativas para você. Pensei que fosse mais... eficiente. Mas aqui estamos, duas semanas se passaram, e meu dinheiro ainda não foi devolvido. — Ele fez uma pausa, como se estivesse refletindo sobre a melhor forma de aplicar o golpe. — Talvez eu precise acelerar as coisas.— O que você quer, Viktor? — Apertei os dente
POV: ARCHEROlhei para o chão, o sangue escorrendo pela minha testa, misturando-se ao pó que cobria tudo ao redor. As mortes, o caos, tudo orquestrado para me desestabilizar. Mas agora, só havia uma opção.— Briston! — Chamei, minha voz firme e fria, o olhar de aço. — Acione a equipe externa. Use o rádio. Os russos ainda não sabem que eles estão prontos para o ataque. Quero que cerquem esses desgraçados e os eliminem! Não quero nenhum deles vivos.— Sim, senhor! — Briston respondeu prontamente, já puxando o rádio e transmitindo as ordens com precisão.— Temos seguranças de pé? — Indaguei, meus pensamentos girando em busca de soluções rápidas.— Poucos. Alguns caíram na explosão. — Jasper respondeu, seu tom carregado de preo
POV: ARCHERO caos era a única palavra que conseguia descrever os últimos meses desde que os russos explodiram o meu império. Cada decisão, cada movimento, parecia empurrar tudo para mais perto do abismo. Fomos forçados a fechar as portas, não só pelos ataques constantes, mas também pelas investigações incansáveis que nos cercavam. As acusações de desvio de verbas e envolvimento na compra de armamentos ilegais dentro do país estavam nos sufocando. Cada alegação, cada prova fabricada, era uma peça do quebra-cabeça montado pelo próprio Ethan Stone, o homem que deveria ter protegido a família, mas que escolheu destruí-la.Fotos e filmagens comprometedores começaram a aparecer de novo, como fantasmas do passado voltando para assombrar. Minha mãe, vítima silenciosa, estava pagando o preço
POV: ARCHERJasper assentiu, sua expressão dura.— Ou ele pode estar vivo, mas em algum lugar onde não pode falar ou se defender. Essa pessoa que você tem enfrentado... pode ser um impostor. Alguém com motivos próprios para destruir você, o império, e quem sabe até sua mãe.Jasper puxou uma série de fotos antigas de meu pai e as colocou sobre a mesa, apontando com determinação.— Veja aqui, Archer. — Disse Jasper de forma firme, apontando para uma das fotos. — Nesta foto antiga, seu pai tinha uma verruga na mão esquerda. Ele sempre usava aquele anel grosso no dedo para disfarçá-la, lembra?Eu observei com atenção, comparando com uma foto recente do homem que dizia ser meu pai. A verruga havia desaparecido, e o anel grosso não estava presente.— Isso
POV: ARCHERArregalei os olhos, sentindo o choque me atravessar.— Como? — Avril me olhou curiosa, seus olhos fixos nos meus, esperando uma explicação.— Os russos! — Exclamei, pegando os relatórios antigos sobre o passado de Ethan e sua família. — Aqui diz que os pais de Ethan e o irmão foram brutalmente assassinados após uma explosão de bomba em sua cidade, um ataque terrorista cometido pelos russos naquela época. Ethan sobreviveu porque estava trabalhando em uma festa de gala como garçom quando tudo aconteceu.Avril franziu o cenho, processando a informação.— Você acha que o irmão dele não morreu no ataque? — Jasper se aproximou, puxando o relatório das minhas mãos e avaliando as informações com olhos críticos. — Digo, se o irmão est
POV: ARCHER— Sim... — Ela suspirou, o som suave, carregado de frustração e resignação. — Ainda acho que deveríamos doar mais células-tronco e sangue. Eu aguento. — Com uma expressão inquieta, ela se remexeu, levantando-se do meu colo e se afastando alguns passos. — Já tomei muito dela...— Você não tomou nada, — rebati, me levantando também. — Me sinto ofendido quando fala assim. — Ela me olhou intrigada, e continuei, sério, mas com um toque de provocação. — Eu não sou posse de ninguém, dona Fox, muito menos o pet de alguém para ter sido 'tomado'.— Tem certeza sobre a última parte? — Avril levantou uma sobrancelha, seu sorriso travesso surgindo enquanto soltava uma risada suave. — Às vezes você morde.<
POV: AVRILChegamos ao hospital em um borrão de velocidade. Mal pude registrar o caminho, como se o mundo ao redor estivesse distorcido, girando em torno de uma única coisa: o medo. As palavras da assistente social ecoavam na minha mente: “Venha imediatamente, a situação da sua mãe piorou.” Só isso. Sem detalhes, sem explicações. Só o alerta frio que fazia meu coração bater descompassado.Assim que o carro parou, abri a porta com tanta pressa que nem esperei Archer me acompanhar. Meus pés batiam contra o chão do estacionamento, as batidas do meu coração ecoando nos meus ouvidos como uma contagem regressiva. Entrei correndo pelos corredores do hospital, o som dos meus passos reverberando pelas paredes brancas, parecendo tão distante quanto a própria realidade. Não havia tempo para processar, para pensar; só havia