CAPÍTULO 116 – AMEAÇA VELADA

POV: ARCHER

Meus olhos se abriram lentamente, como se pesassem uma tonelada. Cada piscada era um esforço, e o teto branco acima de mim parecia mais opressor do que acolhedor. A boca estava seca, quase como areia, e um gosto metálico me preenchia. Franzi o cenho, tentando afastar a névoa que cobria meus pensamentos enquanto meus ouvidos captavam o som contínuo e irritante dos bipes dos aparelhos ao meu redor. Virei a cabeça devagar, sentindo uma pontada de dor atravessar minha têmpora. O brilho dos monitores mostrava o ritmo dos meus sinais vitais, como uma prova silenciosa de que ainda estava ali, respirando, embora meu corpo estivesse pesado e dormente.

Minha cabeça pulsava violentamente, como se alguém martelasse incessantemente dentro dela. Meus olhos ardiam, talvez por conta das luzes frias do quarto ou pela dor latente que tomava conta de cada parte de mim. Com esforço, mexi as pernas sob

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