Ora, ora...

HENRY

Não posso acreditar que Deena quer ter uma D.R no meio da festa da minha mãe! Pensei que estivéssemos bem, só vivendo o momento, deixando este sentimento crescer com todo o cuidado necessário para não machucar Eve, mas eu não entendo o que ela quer, agora, justo hoje.

Ando a passos rápidos, pela casa que conheço tão bem. De longe consigo vê-la, brilhando em seu vestido azul claro, comendo uma pilha de salgados.

Me aproximo. Ela me olha envergonhada, percebo seu corpo se contrair. Cruzo os braços, ela revira os olhos. Me ajoelho para ficar mais próximo da altura dela.

— Deena! Não vamos deixar uma palavra boba com duplo sentido estragar a nossa noite.

Ela não responde. Enfia uma torrada com patê, inteira na boca, me encarando com raiva. Pego em sua mão, a música está muito alta para que eu comece uma argumentação, por isso a puxo para que se levante comigo. Assim que estamos em pé, envolvo seus ombros.

— Eu não sou bom com as palavras, mas — toco delicadamente sua nuca. — Sei que
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