FARID: IV. De Mãos Atadas

enfim a bebida tinha levado o velho. a gente nunca sabia quanto meu pai viveria, ainda era meio que jovem, mas eu já imaginava que o dia dele também ia chegar.

já tínhamos velado o corpo. agora éramos só a lena e eu.

tudo estava dando errado. primeiro a mãe, depois o simas e agora o velho góris. os margons nunca tinham passado por uma crise como essa.

eu me sentia o último guerreiro num campo de batalha. sabia, desde sempre, que uma hora ou outra ia acabar virando o homem da família, só não esperava que a família fosse ficar tão pequena.

sentia que devia consolar a lena, ela era só uma criança. passar por mudanças tão grandes, o tempo todo, devia afetar sua cabeça de alguma forma. mas eu não sabia o que dizer numa ocasião como essa. no início, ela chorou muito. foi chocante encontrar a lena gritando do l

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