Quero agradecer a todos que acompanharam este livro com todo o drama e emoção. Deixo o meu abraço bem apertado. Annyeong! Kiseu!
Sete anos antes Março de 2013Seul ( Coreia do Sul)07:23 am... Estava completamente atrasada com um papelzinho na mão tentando identificar onde raios ficava o bloco D, daquela universidade imensa, a minha primeira aula começaria exatamente em 7 minutos, eu corria como uma desesperada olhando para todos os lados, até que …- Por favor, me desculpe! - Esbarro num rapaz alto de pele clara, cabelos lisos castanho claro dividido ao meio na altura da orelha um pouco bagunçados, sua boca bem desenhada, seus olhos também castanhos se fixaram aos meus apesar dos óculos de armação retangular e delicada ao qual ele charmosamente ajeita com o dedo indicador, o rapaz trazia em suas mãos alguns livros que quando me abaixei para ajuda-lo a recolher percebi que eram de direito...- Hmm... Além de lindo, estudioso. Gostei!- penso comigo- Você está bem? - o rapaz mais uma vez fita diretamente meus olhos, sinto meu rosto esquentar e desvio o olhar, percebo um sorriso de canto em seus lábios...
- A culpa é toda sua. Se você não tivesse aparecido na vida do meu Joon ele teria aceitado trabalhar na firma da família. Está feliz agora, sua biscate de beira de esquina? - era a mãe de Joon descontando toda sua raiva e como sempre sendo injusta e pensando apenas nela mesma, sem pudor nas palavras.- Desculpe senhora, mas eu amava o Joon e jamais ia querer o mal dele. A sua acusação não tem lógica para mim. Mas se acha que me bater vai aliviar a sua dor ou raiva te ofereço a minha outra face, mas quero dizer que compartilho da sua dor e lamento muito, como eu disse amava o Joon e a senhora em uma semana seria definitivamente a minha sogra- Você realmente é uma mulherzinha abusada, não? Eu jamais te aceitaria na minha família que tem prestígio e tradição como os Noh, logo você uma orfã que não tem onde cair morta. - a mãe de Joon fala com deboche me olhando com superioridade, essa mulher nem com a morte do filho não deixa passar a oportunidade de me humilhar. No entanto, respiro fun
- O que foi que você disse? Se recolha a sua insignificância, menina insolente. - a mulher levanta a mão para me bater e um dos homens que estava embalando minhas coisas a chama- Terminamos aqui senhora.- Muito bem! Escuta garota, pegue suas coisas e saia daqui antes que eu chame a polícia. -A mulher que outrora seria minha sogra, acaba por me expulsar do apartamento ao qual morei por quase dois anos com o filho dela, mas como nós duas sabíamos não tinha como eu provar e por isso pego minha mala e a imensa caixa que faço questão de levar comigo, a vontade de chorar é grande, mas consigo me conter ergo minha cabeça simplesmente caminho até a porta e um dos rapazes me aborda...- A senhorita precisa de ajuda? - ele me olha com semblante de pena- Não! Eu consigo, mas obrigada- começo a caminhar até a porta, porém penso um pouco e digo...- Por acaso sabem onde tem uma pensão ou hotel barato por aqui? - levanto minhas sobrancelhas e faço uma careta Momentos depois lá estava eu
O quê? - Chae-Rin me olha com estranheza e quase invade a pista contrária e essa foi a minha oportunidade de contar tudo que aconteceu. E por fim... - Minha nossa Sohuí! Aquela mulher não é humana, percebi quando ela foi até o escritório da minha mãe exigir a sua demissão. Desculpe amiga, ou demitiámos você ou teríamos que fechar as portas e como somos uma empresa pequena ainda não tivemos muita escolha. - Chae-rin lamenta - Não se culpe por isso! Vai ficar tudo bem. - Ahhh … E por falar em ficar tudo bem, uma empresa multimiliónaria japonesa com filial aqui na coréia está contratando diversos profissionais, acho que tem vaga até para Marketing Digital, porque não leva um curriculo seu lá? - adoro a empolgação da Chae-rin é contagiante - Me passa o endereço. - Sohui, é só você jogar no site de busca M&S multinaciconal, com certeza vai aparecer para você todas as informações que precisa. E, acho que chegamos. É acho que você está morando? - Chae-rin faz uma cara de desgosto - P
Quando leio o contrato que o secretário do jovem CEO daquela multinacional me entrega em mãos, no mínimo me sinto ofendida. - Como assim está me propondo um contrato de casamento? -Você está brincando, né? - o fito com as sobrancelhas franzidas - Não! É exatamente o que está escrito aí. - Aquele homem de porte elegante e muito bonito responde também me fitando, confesso que seu olhar é de deixar qualquer uma estremecida, mas ainda assim, a minha situação apesar de quase desesperadora, não combina nem um pouco com a minha personalidade. Nunca passou pela minha cabeça me casasr com desconhecido por dinheiro ou Status e não seria hoje, coloco a pasta com a proposta de casamento em cima da mesa, descruzando as minhas pernas já me preparando para sair. - Se o senhor não tem uma proposta de emprego descente para mim e dentro da área que me formei, é melhor eu continuar procurando. Obrigada e passar bem! - Sr. Shim, mostre o outro contrato para Srta. Bae. - O jovem CEO não deixa de olhar
Anteriormente … - Vai ficar tudo bem! Estou aqui com você. - O CEO pega em minha mão e me conduz até o balcão de informações. Lá chegando, respiro fundo e mesmo com medo pço informações sobre a Sun-ri, a recepcionista procura no sistema e poucos minutos depois... - Ela está no 10º andar, na ala da neurologia, quarto 1010. - a moça bem alinhada com seu uniforme preto e coque com uma redinha o prendendo diz entregando um adesivo de visitante para mim e outro para o CEO que me acompanhava, sendo que seus olhos não paravam de fitar a beleza do rapaz. Ela nota que eu a observava e desvia o olhar - Pegamos o elevador e logo estávamos no andar e quarto indicado, bato na porta de leve para não incomodar e depois deslizo a porta para o lado esquerdo entro primeiro e na sequência o belo CEO descendente de japonês. Logo vejo minha irmã deitada numa das três camas de hospital dividido por cortinas gigantescas, ela estava desacordada com remédio de cor amarela misturado no soro que gotjava devag
Depois de ver a situação da Srta. Bae, resolvi que queria ajuda-la e ofereci o valor que precisava para o tratamento de sua irmã, mas para o meu espanto ela me fez uma outra proposta ao qual aceitaria o contrato de casamento que lhe ofereci anteriormente... - Tenho uma contra proposta, eu aceito o contrato de casamento e me caso com você e em troca você paga todo o tratamento da minha irmã. E aí, você topa?- Mas eu te disse que dou o dinheiro sem precisar assinar o contrato. - tento insistir- Não posso aceitar dessa forma. É contra meus princípios,e você mesmo disse que precisa de uma noiva para apresentar ao seu pai. Nada mais justo que trocarmos os favores. - a Srta. Bae me responde com semblante sério e olhar perdido, seus dedos não paravem de esfregar a alça da bolsa preta em cima de seu colo.- Você está bem? - tento demostrar a minha preocupação e foi nesse momento que escuto um choro baixo e abafado seguidos de suspiros curtos, aquela bela mulher que desmonstrou-se forte e de
Anteriormente... - Concordo com tudo que está escrito aqui, mas quero acrescentar uma ou duas cláusulas. - Acrescentar? - O jovem CEO franze as sobrancelhas Agora... - Sim, Acrescentar! - Não quero ter contato físico e também não vamos nos envolver de forma alguma, apenas manteremos as aparências por um ano, ou seja, não vamos falar de amor, sob pena de divórcio. E quando esse contrato se extinguir é cada um para um lado sem olhar para trás. Estamos entendidos Sr. Matsuno? - digo decidida o fitando - Por mim tudo bem! Mas, já que está adicionando cláusulas em nosso contrato, também quero adicionar um ou outro. - Como por exemplo? - Vai ter que me acompanhar em todos os eventos, festas e ou qualquer lugar público que eu quiser te levar. E se preciso vamos ter que nos abraçar ou pegar na mão, para manter as aparências. - Mas acabei de dizer que não quero contato físico, você não me ouviu? - o encaro um tanto brava - Srta. Bae, não se preocupe não tenho intenção de tocar em voc