Sete anos antes
Março de 2013
Seul ( Coreia do Sul)
07:23 am...
Estava completamente atrasada com um papelzinho na mão tentando identificar onde raios ficava o bloco D, daquela universidade imensa, a minha primeira aula começaria exatamente em 7 minutos, eu corria como uma desesperada olhando para todos os lados, até que …
- Por favor, me desculpe! - Esbarro num rapaz alto de pele clara, cabelos lisos castanho claro dividido ao meio na altura da orelha um pouco bagunçados, sua boca bem desenhada, seus olhos também castanhos se fixaram aos meus apesar dos óculos de armação retangular e delicada ao qual ele charmosamente ajeita com o dedo indicador, o rapaz trazia em suas mãos alguns livros que quando me abaixei para ajuda-lo a recolher percebi que eram de direito...
- Hmm... Além de lindo, estudioso. Gostei!- penso comigo
- Você está bem? - o rapaz mais uma vez fita diretamente meus olhos, sinto meu rosto esquentar e desvio o olhar, percebo um sorriso de canto em seus lábios...
- Joon-Woon, Prazer!
- Sohui!
- Você é nova por aqui? - ele pergunta empilhando os quatro livros em seus braços novamente
- Hoje é o meu primeiro dia.
- É por isso que parece um tanto perdida. Quer ajuda? - ele pergunta gentil e quase me derreto
- Sim, por favor! - mostro o papel que me deram na secretaria, bloco D sala 305.
- Que coincidência! Estava indo para esse bloco agora mesmo, antes de você esbarrar em mim. Se quiser posso te levar até lá
- Adoraria! Que-Quero dizer … Sim, Obrigada!
Alguns poucos minutos depois, já estávamos de frente a sala ao qual começaria minha saga, e se não fosse por ele o “bonitinho nerd” nunca teria chegado, pois além do tal bloco ficar do lado completamente oposto de onde eu estava, ainda era no terceiro andar. Nos despedimos e ele foi embora, tentei entrar sem chamar atenção para mim, mas foi impossível pois o professor já estava em sala e meio que interrompo sua fala, e como castigo por isso sou obrigada a me apresentar a turma inteira que no caso estava lotada, para o meu desepero. Depois de todo esse constrangimento, apenas uma coisa foi boa para mim conheci uma moça um pouco mais velha eu, de personalidade bem alegre que quis fazer amizade comigo, seu nome é Chae-rin ela me chama para sentar ao seu lado alternado nossa conversa com as anotações do professor de Marketing de Serviços que fazia parte da grade curricular do curso que sempre quis fazer, Marketing Digital e com muito esforço, estudo e dedicação consegui uma bolsa 100% numa das universidades mais renomadas da Coréia.
Logo as aulas da manhã terminam e resolvo acompanhar Chae-rin até o refeitório, quando procurávamos um lugar para sentar e comer o nosso almoço o rapaz que esbarrei e que me ajudou a encontrar a minha sala estava sentado sozinho com o rosto virado para esquerda ao mesmo tempo que mastigava a carne que acabou de levar a boca, ele estava perto da janela onde o sol refletia toda a sua beleza o que me chama a atenção e por alguns segundos meus olhos pararam nele e para minha surpresa Chae-rin toca meu braço com o cotovelo como se quisesse que eu a seguisse, ela vai na direção de onde o rapaz bonito com cara de nerd estava sentado...
- E ai Joon-Woon, podemos nos sentar aqui com você? - a moça de cabelos descoloridos e longos para bem ao lado dele com sorriso largo nos lábios, eu estava bem atrás dela.
- Oi Srta. Lim Chae-rin, eu estou estudando se não percebeu. - o rapaz responde um tanto frio
- Qual é Joon-Woon, quem é que estuda comendo? A proposito, essa é minha nova amiga … Bae Sohui. - Chae-rin ignora completamente o que Joon falou se sentando de frente para ele, eu permaneço de pé meu corpo parecia congelado, porém meu rosto estava ardendo como se estivesse queimando principalmente quando escuto essas palavras...
- Sohui! Vai ficar parada aí por muito tempo? - ele me fita com o rosto meio de lado sinto minhas bochechas queimarem um pouco mais, e finalmente me sento ao lado de Chae-rin
- Como vocês se conhecem?
- Nos esbarramos hoje de manhã. Aliás, como foi o seu primeiro dia de aula?
- Bem! Até arrumei uma amiga nova. - solto um sorriso tímido
- Então Joon-Woon, você vai no almoço beneficente que nossas mães estão proporcionando no próximo sábado? - Chae-rin interrompe a nossa conversa
- Só se eu for obrigado pela minha Mãe. Mas tenho a estrtatégia perfeita para ela desistir de me levar, vou dizer das minhas provas semestrais que estão chegando e você sabe que mais do que se mostrar num evento desses é a importância do legado da família Noh.
- Boa estratégia! - Chae-rin sorri fazendo sinal de positivo para o bonitinho nerd a sua frente, e depois de olhar as horas no meu relógio ela se espanta...
- Caramba! Estou atrasada, marquei de ir ao shopping com a minha Mãe ás 13:00 horas. Preciso ir gente – Nos despedimos e Chae-rin sai apressada do refeitório.
Depois que Chae-rin vai embora deixando apenas Joon, minha timidez e eu sozinhos, ele começa a puxar assuntos aleátorios comigo sendo que a partir daquele dia no auge dos meus 19 anos começando minha vida acadêmica, surge algo entre nós que seria mais forte do que qualquer objeção e força contrária ao nosso amor. Quando conheci o Joon ele estava no terceiro ano de Bacharelado em direito, na verdade seus pais o obrigaram já que fazia parte da tradição da família Noh, que sempre foram rígidos em suas regras e tradições e esse era o principal motivo pelo qual a Sra. Noh Youra, nunca me aceitou, eu era apenas uma moça comum e para completar sem status na sociedade, lutando para me formar em Marketing digital através de uma bolsa ao qual lutei e estudei muito para conseguir. Minha vida nunca foi lá um mar de rosas, minha mãe conheceu um cara e foi embora com ele, deixando a mim e a minha irmã aos cuidados do meu pai que acabou sucumbindo ao álcool e por fim ficamos apenas eu e minha irmã mais velha que após o seu casamento me expulsa de sua casa, e acabo pedindo abrigo no alojamento da faculdade, nunca quis meter o Joon nos meus problemas ele já tinha os dele para resolver, para me manter arrumei um emprego de meio período numa loja de conveniência perto da faculdade.
Depois de cinco anos, Joon e eu estavámos cada vez mais apaixonados, nosso relacionamento estava estável e por fim no dia de sua formatura ele me pediu em casamento na frente de todos os seus famíliares e amigos, aquele dia foi um dos mais felizes da minha vida, nem liguei para o semblante de ódio que a Sra. Noh me olhava naquele momento, só pensava em abraça-lo, beija-lo e claro dizer o meu sim. Também me formei um ano antes que Joon, consegui um emprego na empresa da mãe da Chae-rin, mas como ainda pagava pouco por estar no inicio, arrumei outro emprego de garçonete num restaurante sofisticado 3 estrelas num dos bairros mais ricos de Seul, Gangnam, afinal eu precisava juntar dinheiro para as coisas do meu casamento e para o apartamento que Joon e eu resolvemos comprar juntos, mas apesar dele querer colocar no meu nome, o corretor não deixou pois ainda não tinha carteira assinada e portanto nenhuma garantia e para completar a Sra. Noh foi a nossa fiadora responsável, mas e daí? Tudo estava caminhando bem, já estávamos morando juntos, tinhámos marcado a data do casamento, já tinha comprado meu vestido de noiva que quardei a sete chaves dentro do meu lado do guarda-roupas para não dar azar, escolhi junto com o Joon e a pedido dele o terno para o nosso grande dia, na verdade só faltava escolhermos alguns aperitivos para servirem no Buffet, pois até o local da cerimônia já estava acertado e foi então que faltando uma semana para concretizarmos o nosso amor …
Agora...
Julho de 2020
15:12 pm...
Era uma tarde chuvosa e eu estava no meio de uma reunião apresentando uma nova proposta de divulgação da marca da ainda pequena empresa, quando o meu celular começa a vibrar sem parar, fico constrangida e até tento desligar, mas a minha chefe me autoriza atender, solto um sorriso sem graça com um pedido de desculpas super embaraçoso e caminho para o canto da sala de reuniões...
- Alô!
- Srta. Bae Sohui? - uma voz feminina pergunta um tanto ofegante
- Sim!
- O Sr. Noh Joon-Woon, sofreu um acidente grave na auto estrada, poderia vir até o Cha General Hospital , agora?
- Como o Joon está? - pergunto ouvindo um suspiro alto
- É melhor vir logo para o hospital – a mulher diz aumentando ainda mais a minha ansiedade, não penso duas vezes pego minha bolsa que estava em cima de uma das cadeiras e apenas saio sem dizer uma palavra.
Assim que saio do prédio meio desnorteada e sentindo as gotas de chuva caírem sobre mim, era como um mal presságio pois de manhã o sol estava deslumbrante entre as nuvens brancas e límpido no azul do céu, mas agora aquelas nuvens outrora brancas estavam cinzas e o céu escuro, dou sinal para um táxi e sigo com meu coração na mão para o hospital indicado por aquela voz boa de se ouvir se não estivesse claramente angustiada, mas tentando manter a calma. Assim que chego ao hospital vou até a emergência pedindo informações, a recepcionisa pega o telefone e liga num ramal pedindo para que eu esperasse, foi os cinco minutos mais aflitos da minha vida até então,logo uma mulher de estatura média, coque alto no cabelo, vestida num pijama cirúrgico vem em minha direção...
- Você é a Srta. Bae Sohuí?
- Sou eu. - respondo fraco
- Sou a enfermeira chefe da cirurgia, e fui eu quem te liguei.
- Ah … Sim! E como está o Joon?
- Srta Bae, preciso que me acompanhe. - naquele momento começo a perceber que algo estava errado, meu coração fica apertado e uma vontade louca de chorar me consome, mas tento me segurar e apenas a acompanho.
A tal enfermeira me leva até uma sala onde geralmente os famíliares ficavam esperando notícias dos pacientes e logo a moça adentra uma porta automática escrito: Cirúrgia, olho um pouco mais para frente e vejo um pequeno altar e resolvo ir até lá, e quando estava perdida em meus pensamentos, um homem vestido com a mesma roupa da enfermeira que me atendeu, a diferença era que seu pijama estava um pouco ensanguentado, chama o meu nome...
- Srta. Bae Sohuí? - consinto com a cabeça e ele começa a me dar a notícia que eu não queria ouvir...
- Sou o Dr. Dong-Mu! A senhorita é esposa dele?
- Praticamente. Vamos nos casar na semana que vem – nesse momento sinto que tanto o médico quanto a enfermeira travam um pouco e até se entreolham e por fim...
- Srta. Bae, eu lamento informar que o Sr. Noh Joon-Woon sofreu um acidente grave e veio a óbito. Eu sinto muito senhorita! - o médico diz me encarando
A princípio fico sem reação nenhuma, mas segundos depois um turbilhão de emoções vem à tona me levando ao chão literalmente, não preciso nem dizer que as lágrimas tomaram meu rosto, o meu desepero era nítido, o médico e a enfermeira vieram em meu socorro me levantando do chão e me sentando numa das cadeiras conjulgadas que tinha ali perto, mesmo na minha dor e tristeza o médico se vira para mim e diz …
- Poderia reconhecer o corpo do Sr. Noh Joon-Woon? Faz parte do protocolo do hospital. Nós ligamos para os familiares dele , mas somente a secretária atendeu.
- Tudo bem!- digo no meio do meu pranto
- Apenas alguns poucos minutos. Enfermeira Lee acompanhe a senhorita. Por favor!
A gentil enfermeira me leva até uma sala gelada, onde tinha uma maca e alguém deitado nela com um lençol branco cobrindo seu corpo inteiro, aquela era a coisa mais mórbida, sombria e chocante que já vivi na minha vida, mas se tratava do homem que eu amava, então tomei coragem e aos poucos fui me aproximando junto com a enfermeira que devagar tira o pano até a altura do pescoço, não pude me conter, era sim o meu Joon. Um grito de dor sai da minha garganta, não pude evitar e silenciosamente a enfermeira se afasta um pouco entendendo o momento que estava passando.
- Você disse que seria para sempre, se lembra? E por que está deitado aí agora? - continuo o meu choro sofrido quando a enfermeira diz que precisavamos sair, eu concordo. E assim que saio da salinha gélida, sinto um forte tapa em meu rosto...
- A culpa é toda sua. Se você não tivesse aparecido na vida do meu Joon ele teria aceitado trabalhar na firma da família. Está feliz agora, sua biscate de beira de esquina?
- Sra. Noh?!
- A culpa é toda sua. Se você não tivesse aparecido na vida do meu Joon ele teria aceitado trabalhar na firma da família. Está feliz agora, sua biscate de beira de esquina? - era a mãe de Joon descontando toda sua raiva e como sempre sendo injusta e pensando apenas nela mesma, sem pudor nas palavras.- Desculpe senhora, mas eu amava o Joon e jamais ia querer o mal dele. A sua acusação não tem lógica para mim. Mas se acha que me bater vai aliviar a sua dor ou raiva te ofereço a minha outra face, mas quero dizer que compartilho da sua dor e lamento muito, como eu disse amava o Joon e a senhora em uma semana seria definitivamente a minha sogra- Você realmente é uma mulherzinha abusada, não? Eu jamais te aceitaria na minha família que tem prestígio e tradição como os Noh, logo você uma orfã que não tem onde cair morta. - a mãe de Joon fala com deboche me olhando com superioridade, essa mulher nem com a morte do filho não deixa passar a oportunidade de me humilhar. No entanto, respiro fun
- O que foi que você disse? Se recolha a sua insignificância, menina insolente. - a mulher levanta a mão para me bater e um dos homens que estava embalando minhas coisas a chama- Terminamos aqui senhora.- Muito bem! Escuta garota, pegue suas coisas e saia daqui antes que eu chame a polícia. -A mulher que outrora seria minha sogra, acaba por me expulsar do apartamento ao qual morei por quase dois anos com o filho dela, mas como nós duas sabíamos não tinha como eu provar e por isso pego minha mala e a imensa caixa que faço questão de levar comigo, a vontade de chorar é grande, mas consigo me conter ergo minha cabeça simplesmente caminho até a porta e um dos rapazes me aborda...- A senhorita precisa de ajuda? - ele me olha com semblante de pena- Não! Eu consigo, mas obrigada- começo a caminhar até a porta, porém penso um pouco e digo...- Por acaso sabem onde tem uma pensão ou hotel barato por aqui? - levanto minhas sobrancelhas e faço uma careta Momentos depois lá estava eu
O quê? - Chae-Rin me olha com estranheza e quase invade a pista contrária e essa foi a minha oportunidade de contar tudo que aconteceu. E por fim... - Minha nossa Sohuí! Aquela mulher não é humana, percebi quando ela foi até o escritório da minha mãe exigir a sua demissão. Desculpe amiga, ou demitiámos você ou teríamos que fechar as portas e como somos uma empresa pequena ainda não tivemos muita escolha. - Chae-rin lamenta - Não se culpe por isso! Vai ficar tudo bem. - Ahhh … E por falar em ficar tudo bem, uma empresa multimiliónaria japonesa com filial aqui na coréia está contratando diversos profissionais, acho que tem vaga até para Marketing Digital, porque não leva um curriculo seu lá? - adoro a empolgação da Chae-rin é contagiante - Me passa o endereço. - Sohui, é só você jogar no site de busca M&S multinaciconal, com certeza vai aparecer para você todas as informações que precisa. E, acho que chegamos. É acho que você está morando? - Chae-rin faz uma cara de desgosto - P
Quando leio o contrato que o secretário do jovem CEO daquela multinacional me entrega em mãos, no mínimo me sinto ofendida. - Como assim está me propondo um contrato de casamento? -Você está brincando, né? - o fito com as sobrancelhas franzidas - Não! É exatamente o que está escrito aí. - Aquele homem de porte elegante e muito bonito responde também me fitando, confesso que seu olhar é de deixar qualquer uma estremecida, mas ainda assim, a minha situação apesar de quase desesperadora, não combina nem um pouco com a minha personalidade. Nunca passou pela minha cabeça me casasr com desconhecido por dinheiro ou Status e não seria hoje, coloco a pasta com a proposta de casamento em cima da mesa, descruzando as minhas pernas já me preparando para sair. - Se o senhor não tem uma proposta de emprego descente para mim e dentro da área que me formei, é melhor eu continuar procurando. Obrigada e passar bem! - Sr. Shim, mostre o outro contrato para Srta. Bae. - O jovem CEO não deixa de olhar
Anteriormente … - Vai ficar tudo bem! Estou aqui com você. - O CEO pega em minha mão e me conduz até o balcão de informações. Lá chegando, respiro fundo e mesmo com medo pço informações sobre a Sun-ri, a recepcionista procura no sistema e poucos minutos depois... - Ela está no 10º andar, na ala da neurologia, quarto 1010. - a moça bem alinhada com seu uniforme preto e coque com uma redinha o prendendo diz entregando um adesivo de visitante para mim e outro para o CEO que me acompanhava, sendo que seus olhos não paravam de fitar a beleza do rapaz. Ela nota que eu a observava e desvia o olhar - Pegamos o elevador e logo estávamos no andar e quarto indicado, bato na porta de leve para não incomodar e depois deslizo a porta para o lado esquerdo entro primeiro e na sequência o belo CEO descendente de japonês. Logo vejo minha irmã deitada numa das três camas de hospital dividido por cortinas gigantescas, ela estava desacordada com remédio de cor amarela misturado no soro que gotjava devag
Depois de ver a situação da Srta. Bae, resolvi que queria ajuda-la e ofereci o valor que precisava para o tratamento de sua irmã, mas para o meu espanto ela me fez uma outra proposta ao qual aceitaria o contrato de casamento que lhe ofereci anteriormente... - Tenho uma contra proposta, eu aceito o contrato de casamento e me caso com você e em troca você paga todo o tratamento da minha irmã. E aí, você topa?- Mas eu te disse que dou o dinheiro sem precisar assinar o contrato. - tento insistir- Não posso aceitar dessa forma. É contra meus princípios,e você mesmo disse que precisa de uma noiva para apresentar ao seu pai. Nada mais justo que trocarmos os favores. - a Srta. Bae me responde com semblante sério e olhar perdido, seus dedos não paravem de esfregar a alça da bolsa preta em cima de seu colo.- Você está bem? - tento demostrar a minha preocupação e foi nesse momento que escuto um choro baixo e abafado seguidos de suspiros curtos, aquela bela mulher que desmonstrou-se forte e de
Anteriormente... - Concordo com tudo que está escrito aqui, mas quero acrescentar uma ou duas cláusulas. - Acrescentar? - O jovem CEO franze as sobrancelhas Agora... - Sim, Acrescentar! - Não quero ter contato físico e também não vamos nos envolver de forma alguma, apenas manteremos as aparências por um ano, ou seja, não vamos falar de amor, sob pena de divórcio. E quando esse contrato se extinguir é cada um para um lado sem olhar para trás. Estamos entendidos Sr. Matsuno? - digo decidida o fitando - Por mim tudo bem! Mas, já que está adicionando cláusulas em nosso contrato, também quero adicionar um ou outro. - Como por exemplo? - Vai ter que me acompanhar em todos os eventos, festas e ou qualquer lugar público que eu quiser te levar. E se preciso vamos ter que nos abraçar ou pegar na mão, para manter as aparências. - Mas acabei de dizer que não quero contato físico, você não me ouviu? - o encaro um tanto brava - Srta. Bae, não se preocupe não tenho intenção de tocar em voc
Anteriomente...- Sábado estarei numa pequena viagem de negócios na ilha Jeju, mas você pode vir comigo. O meu motorista te pega na sexta pela ás 07:00 manhã em ponto. Não se atrase! - Mas...Agora...- Quero lembra-la que é você quem quer saber sobre a minha famíia. Faça um pequeno esforço e pare de reclamar. - digo um tanto aspero, não queria prolongar mais aquela conversa- Tudo bem! Estarei pronta no dia e horário marcado. Passar bem sr. Matsuno – Sohui responde irritada e assim que ela sai me sento na minha poltrona e respiro aliado, observando o Sr. Shim me encarar.- Tem certeza que quer se casar com ela? Com todo respeito a Srta. Sohui não me parece qualificada para família Matsuno e se eu acho isso que sou apenas um reliz secretário, imagina o Sr. Matsuno. Ele vai engoli-la viva. - Não! Meu pai deixou bem claro que eu poderia escolher a noiva eque eu quisesse e fiz isso. E confie em mim, a Srta. Bae Sohuí é tão qualificada quanto qualquer moça rica e mimada, eu farei dela um