Capítulo XXXIII

Na porta de madeira tinham o letreiro com o nome dela, passei os dedos por cada palavra até se formar seu nome: Marina. Tudo estava do mesmo jeito que sempre esteve. Minha avó arrumava o quarto dela toda semana, eu sabia que ainda era muito sofrido para ela perder o marido e a filha em menos de 5 anos. Meu avô havia morrido devido a um infarto fulminante enquanto dormia. Eles eram casados a 50 anos já, minha avó estava com ele desde os 15 anos dela. Foi o primeiro e seu último amor.

Puxei as cobertas e me enfiei debaixo delas. Deixei as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, sem culpa e nem remorso, deixei com que essa dor me esvaziasse por inteira, sugando para a escuridão toda essa angústia que havia grudado em mim.

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