A semana passou num piscar de olhos. Caleb havia ido embora na quinta daqui, saiu cedo para Chicago. Nossa conversa ainda ecoava pela minha mente, cada palavra dela e meu coração se apertava sempre que me lembrava de tudo que ele havia me contado, sobre sua infância e todo seu sofrimento.
Maggie havia me ligado na quinta à noite, na verdade de madrugada e acabei contando a ela o que havia acontecido.
— EITA! Ele disse que te ama? — com toda a história somente essa parte havia surpreendido ela. — E o Caleb tem coração para poder amar alguém que não seja o próprio ego?
— MAGGIE?! — ela começou a rir. Fazendo graças nos piores momentos.
— Ué, mas eu falei alguma mentira? — pior que não mesmo.— Eu te liguei para me ajudar com tudo isso, e não para
Terminei de arrumar minhas malas e fui levar até o carro. Já eram 14:00 horas. Tive que insistir muito para Dona Luzia não me segurar mais lá, pois se dependesse dela, eu só sairia no horário do café da manhã do dia seguinte.— Oh minha filha... Tem certeza que não quer esperar o lanchinho? Ainda está cedo... — comecei a rir."Não disse?!"
Acordei com os dois fazendo bagunça no apartamento. Percebi que já era noite, uma pequena brisa entrava pela janela, refrescando o ambiente. Fiquei deitada por mais alguns minutos, apreciando a noite pela janela. Senti meu celular vibrar, olhei no visor e meu coração disparou."Daqui duas semanas estou de volta na Jones... Queria te ver, mas longe da empresa. Tem como? — Caleb"
O domingo passou quase voando, foi dia de preguiça, coberta, N*****x e guloseimas. Me acomodei na cama da Maggie, com ela e o Thomas, e passamos o dia todo assistindo filmes, aqueles que nos fazem acabar com um estoque de papel. — Ah que filme maravilhoso, misericórdia! Quase morri de tanto chorar... — ainda escorriam algumas lágrimas dos meus olhos.
Eu não sei o que faria sem meus amigos. Deus não poderia ter me abençoado mais na vida. Me sentei na cama, peguei meu celular e disquei o número dele, mas não apertei para chamar. Meu coração dava cambalhotas e minhas mãos estavam suando. Fiquei segurando meu celular por alguns minutos, olhando o visor com o número dele discado. Como num passe de mágica ou de telepatia, meu celular começou a vibrar, olhei novamente para o visor e era ele me ligando. De repente minha boca ficou mais seca que o deserto do Saara, minhas mãos tremiam tanto que pareciam que eu estava com Parkinson. Com o coração quase na boca, apertei para atender a ligação e coloquei o celular no ouvido.
Ele colocou o celular apoiado em alguma coisa, dava para ver uma parte do quarto dele, inclusive a porta de entrada. Ele apareceu na visão da câmera, estava vestindo com uma calça e uma camiseta. Assim que ele abriu a porta, Melissa adentrou no cômodo.— Que demora para abrir uma porta! — ela entrou e se sentou na ponta da cama, que por sorte ou azar, dava uma visão completa dela para mim. Revirei os olhos de ranço. — Não vai me fazer companhia para jantar?
Terminei de me trocar rapidamente, colocando meu conjunto social preto. Coloquei meu famoso scarpin preto, prendi meu cabelo num coque e passei uma maquiagem leve na cara. Ninguém era obrigado a ver minhas profundas olheiras, mesmo que a causa delas tenham sido as melhores possíveis. Caleb não saia dos meus pensamentos e pela primeira vez desde que eu o conheci, pensar nele não me causou um aperto no coração."Acho que finalmente vamos conseg
Minha pele se arrepiou assim que senti o toque de suas mãos em volta da minha cintura, sua respiração fazia cócegas em meu pescoço e aquele perfume...Impossívelconfundir seu cheiro! Meu coração deu um solavanco quando finalmente associei a presença dele.— Oi princesa! — senti um calafrio percorrer a espinha e uma leve quentura
— Chega! — ele levantou meu vestido, o passando pelos braços e deixando a peça cair no chão. Seus dedos passaram levemente pela lateral do meu corpo, me fazendo arquear as costas e me deixando a um passo de causar um incêndio naquele escritório. — Desci da mesa e fica de quatro na minha frente! Agora! — a rouquidão no seu tom de voz me deixou mais excitada do que eu já estava. Prontamente obedeci a sua ordem.Apoiei as mãos na mesa,