Terminei de arrumar minhas malas e fui levar até o carro. Já eram 14:00 horas. Tive que insistir muito para Dona Luzia não me segurar mais lá, pois se dependesse dela, eu só sairia no horário do café da manhã do dia seguinte.
— Oh minha filha... Tem certeza que não quer esperar o lanchinho? Ainda está cedo... — comecei a rir. "Não disse?!"
Acordei com os dois fazendo bagunça no apartamento. Percebi que já era noite, uma pequena brisa entrava pela janela, refrescando o ambiente. Fiquei deitada por mais alguns minutos, apreciando a noite pela janela. Senti meu celular vibrar, olhei no visor e meu coração disparou."Daqui duas semanas estou de volta na Jones... Queria te ver, mas longe da empresa. Tem como? — Caleb"
O domingo passou quase voando, foi dia de preguiça, coberta, N*****x e guloseimas. Me acomodei na cama da Maggie, com ela e o Thomas, e passamos o dia todo assistindo filmes, aqueles que nos fazem acabar com um estoque de papel. — Ah que filme maravilhoso, misericórdia! Quase morri de tanto chorar... — ainda escorriam algumas lágrimas dos meus olhos.
Eu não sei o que faria sem meus amigos. Deus não poderia ter me abençoado mais na vida. Me sentei na cama, peguei meu celular e disquei o número dele, mas não apertei para chamar. Meu coração dava cambalhotas e minhas mãos estavam suando. Fiquei segurando meu celular por alguns minutos, olhando o visor com o número dele discado. Como num passe de mágica ou de telepatia, meu celular começou a vibrar, olhei novamente para o visor e era ele me ligando. De repente minha boca ficou mais seca que o deserto do Saara, minhas mãos tremiam tanto que pareciam que eu estava com Parkinson. Com o coração quase na boca, apertei para atender a ligação e coloquei o celular no ouvido.
Ele colocou o celular apoiado em alguma coisa, dava para ver uma parte do quarto dele, inclusive a porta de entrada. Ele apareceu na visão da câmera, estava vestindo com uma calça e uma camiseta. Assim que ele abriu a porta, Melissa adentrou no cômodo.— Que demora para abrir uma porta! — ela entrou e se sentou na ponta da cama, que por sorte ou azar, dava uma visão completa dela para mim. Revirei os olhos de ranço. — Não vai me fazer companhia para jantar?
Terminei de me trocar rapidamente, colocando meu conjunto social preto. Coloquei meu famoso scarpin preto, prendi meu cabelo num coque e passei uma maquiagem leve na cara. Ninguém era obrigado a ver minhas profundas olheiras, mesmo que a causa delas tenham sido as melhores possíveis. Caleb não saia dos meus pensamentos e pela primeira vez desde que eu o conheci, pensar nele não me causou um aperto no coração."Acho que finalmente vamos conseg
Minha pele se arrepiou assim que senti o toque de suas mãos em volta da minha cintura, sua respiração fazia cócegas em meu pescoço e aquele perfume...Impossívelconfundir seu cheiro! Meu coração deu um solavanco quando finalmente associei a presença dele.— Oi princesa! — senti um calafrio percorrer a espinha e uma leve quentura
— Chega! — ele levantou meu vestido, o passando pelos braços e deixando a peça cair no chão. Seus dedos passaram levemente pela lateral do meu corpo, me fazendo arquear as costas e me deixando a um passo de causar um incêndio naquele escritório. — Desci da mesa e fica de quatro na minha frente! Agora! — a rouquidão no seu tom de voz me deixou mais excitada do que eu já estava. Prontamente obedeci a sua ordem.Apoiei as mãos na mesa,
Seu coração batia mais calmo, diferente das batidas descompassadas de alguns minutos atrás. Agora elas eram ritmadas, em total sincronia com as minhas. Pela primeira vez eu via uma luz no fim do túnel para nós dois, eu enxergava a possibilidade de traçar um caminho ao lado dele. Eu sabia que não seria fácil, mas eu estava disposta a tentar, por ele e por nós.— Nunca pensei que amaria alguém dessa forma... — ele me despertou de meus