Capítulo XLIII

Eu não sei o que faria sem meus amigos. Deus não poderia ter me abençoado mais na vida. Me sentei na cama, peguei meu celular e disquei o número dele, mas não apertei para chamar. Meu coração dava cambalhotas e minhas mãos estavam suando. Fiquei segurando meu celular por alguns minutos, olhando o visor com o número dele discado. Como num passe de mágica ou de telepatia, meu celular começou a vibrar, olhei novamente para o visor e era ele me ligando. De repente minha boca ficou mais seca que o deserto do Saara, minhas mãos tremiam tanto que pareciam que eu estava com Parkinson. Com o coração quase na boca, apertei para atender a ligação e coloquei o celular no ouvido.

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