Eu sentia a pulsação aumentando entre as minhas pernas e minha barriga contraindo junto. Passei a língua levemente pelos lábios e prendi o inferior entre os dentes, contendo um pouco do gemido que saia da minha boca.
— Deita direito! — sua ordem saiu rouca, me causando mais tesão. Passei os olhos pelo seu corpo enquanto me deitava na espreguiçadeira. Fiz questão de gravar na memória cada centímetro dele. As coxas grossas e duras, a barriga definida, o peitoral largo, seus bíceps e tríceps musculosos, tudo isso formava um conjunto magnifico da melhor obra de arte, desenhada pelas mãos de Deus e totalmente sob medida para mim.
Abri levemente as pernas e apoiei-as na cadeira, levantei o indicador e o chamei.
— Vem me foder Caleb! &m
Acordei com a claridade batendo em meu rosto, tateei a mesa de cabeceira a procura do meu celular. Olhei pelo visor com uma certa dificuldade e dei um pulo ao ver que horas eram. O relógio marcava 10:00 horas da manhã. Acabei dormindo demais, a cólica voltou com tudo de madrugada, fazendo eu me mexer de um lado para o outro na cama. Só consegui pegar no sono de novo quase ao nascer do sol. O lado do Caleb estava vazio e eu nem havia percebido o momento em que ele saiu da cama. Fui até minha mochila, procurando uma roupa para vestir e acabei desistindo, indo até o closet dele e pegando uma de suas camisas. E vestindo somente isso, desci as escadas a procura dele.— Caleb? — o procurei pela sala, sem muito sucesso. — Cadê você?— Aqui amor... — ouvi sua voz ao fundo. — Só seguir o corred
Caleb lhe mostrou o ambiente e o ajudou a pegar os ingredientes para o macarrão. Eu os observava de longe, recostada na quina da porta. Meu coração se aquecia em vê-los se dando tão bem. Nós três tínhamos uma taça de vinho nas mãos. Eu estava na segunda, enquanto os dois já estavam indo para a quarta, enquanto papeavam. Meu pai contava algumas peripécias minhas de quando criança para o Caleb, que ria ao ponto de quase fechar os olhos.— Ela trepou tanto naquelas arvores dos avós dela, que eu estava vendo o dia que minha filha ia se associar ao Tarzan... — meu pai contava enquanto terminava de dar os últimos retoques no macarrão.— Confesso que até eu subi na arvore. Não recuso uma fruta direto do pé, é uma sensaçã
Nosso sábado passou numa correria gigante. Caleb não parou um segundo sequer, ajudando sua mãe com os últimos preparativos do Evento Beneficente da Jones, que consentia em arrecadar fundos para ajudar as crianças órfãs, abandonadas pela família e rejeitadas assim como o Caleb foi um dia. O dinheiro arrecadado pela venda das entradas e doações que grandes empresas faziam ao decorrer do evento, era todo investido em abrigos que a Scarlett ajudava todos os anos, desde que adotou o Caleb de um deles. Era lindo de ver a dedicação dos dois com isso, o empenho em fazer com que tudo saísse perfeito e sem nenhuma falha. Como agradecimento pelas doações, eram sorteadas várias viagens e prêmios para os doadores.— Só não conta nada para o Caleb, Scarlett... Se ele souber vai querer me imped
Assim que chegamos no térreo me deparei com uma limusine preta nos esperando e o Albert parado ao lado dela, de braços para trás e vestido de social.— Boa noite Senhor Caleb! — ele cumprimentou Caleb enquanto abria a porta. — Senhorita Eduarda! — ele abaixou levemente a cabeça em forma de aceno. Entramos ambos no carro, Albert fechou a porta e seguiu para o banco do motorista.— Nervosa? — Caleb beijou o dorso da minha mão.— Um pouco... — dei um meio sorriso. — Vou conhecer seu pai e não sei se isso é bom ou ruim.— Relaxa amor, eu vou está ao seu lado nesses momentos. Não vou te deixar sozinha com o David. — Ele piscou para mim.
—Melissa!— nós dois falamos ao mesmo tempo. Meus olhos quase entraram em órbita, de tanta insatisfação ao revirá-los. — Não acredito que terei que vê-la essa noite...— Não só vê-la... — olhei para trás, de onde vinha a voz e meu estomago revirou ao notar quem era a dona dela. — Como terá que me ver dividindo o palco com seu amado, meu amor! — Melissa tinha um sorriso satisfatório nos lábios.Pela primeira vez, estava usando um vestido que batia a um palmo abaixo do joelho, justo e decotado.Claro! Por que seria diferente?— Mas não se preocupe! — ela deu um leve tapinha em meu queixo. — Não tenho mais interesse nele florzinha!
Nos sentamos os três, cada um em seus lugares. Scarlett ficou a minha esquerda e o Caleb a minha direita. Seus ombros tensos, caíram no mesmo momento em que seu corpo encostou na cadeira.— Me desculpa por isso Eduarda. — Scarlett estava com o semblante triste. — Às vezes eu me pergunto como permaneci tanto tempo casada com esse homem?! — ela se questionou, mas para si do que para nós.— Me pergunto a mesma coisa mãe... — Caleb colocou a mão por cima da dela, lhe fazendo carinho e tentando reconforta-la. — Por que você permanece com ele mãe? É nítido que vocês dois não se amam mais. Por que abrir mão da sua felicidade por alguém que não se importa com você?— Ah Caleb... &mdas
Pela decoração dava para perceber que se tratava da sala, tinha duas enormes escadas, uma de cada ponta. Ele me guiou pela primeira que conseguiu alcançar primeiro e virou à esquerda, entrando num enorme corredor, cheio de portas.Ele entrou quase na última porta a direita, a trancando em seguida e cravando os dedos em minha coxa, me puxando para o seu colo e pressionando minhas costas na parede ao lado da porta.— Como você está gostosa Eduarda! — nossos lábios se chocaram, num beijo intenso e quente. Entrelacei meus dedos em seus cabelos e puxei levemente. Ainda com os lábios nos meus, ele me colocou sob o chão enquanto abaixava o zíper do meu vestido, descendo as alças pelo meu braço, deixando o tecido cair no chão junto com a minha bolsa.
— Caleb! — Matteo veio em nossa direção. Caleb fechou a cara assim que o viu.— Está fazendo o que aqui Bianchi? — era nítido a raiva que Caleb estava sentindo. — Você não faz mais parte da carteira de clientes da Jones.— Será mesmo Caleb? — seu sorriso era irônico e provocativo. — E mesmo que eu não seja, ainda sou amigo próximo de toda a família. Isso não tem como você mudar! — ele virou o rosto em minha direção. — Maria Eduarda... — ele estalou os lábios ao pronuncia meu nome pausadamente, fazendo o aperto no peito voltar com tudo. A presença dele me dava arrepios, ainda mais estando tão próximo de mim. — Finalmente nos conhecemos! — ele esticou a mão, aguardando me