Nos sentamos os três, cada um em seus lugares. Scarlett ficou a minha esquerda e o Caleb a minha direita. Seus ombros tensos, caíram no mesmo momento em que seu corpo encostou na cadeira.
— Me desculpa por isso Eduarda. — Scarlett estava com o semblante triste. — Às vezes eu me pergunto como permaneci tanto tempo casada com esse homem?! — ela se questionou, mas para si do que para nós.
— Me pergunto a mesma coisa mãe... — Caleb colocou a mão por cima da dela, lhe fazendo carinho e tentando reconforta-la. — Por que você permanece com ele mãe? É nítido que vocês dois não se amam mais. Por que abrir mão da sua felicidade por alguém que não se importa com você?
— Ah Caleb... &mdas
Pela decoração dava para perceber que se tratava da sala, tinha duas enormes escadas, uma de cada ponta. Ele me guiou pela primeira que conseguiu alcançar primeiro e virou à esquerda, entrando num enorme corredor, cheio de portas.Ele entrou quase na última porta a direita, a trancando em seguida e cravando os dedos em minha coxa, me puxando para o seu colo e pressionando minhas costas na parede ao lado da porta.— Como você está gostosa Eduarda! — nossos lábios se chocaram, num beijo intenso e quente. Entrelacei meus dedos em seus cabelos e puxei levemente. Ainda com os lábios nos meus, ele me colocou sob o chão enquanto abaixava o zíper do meu vestido, descendo as alças pelo meu braço, deixando o tecido cair no chão junto com a minha bolsa.
— Caleb! — Matteo veio em nossa direção. Caleb fechou a cara assim que o viu.— Está fazendo o que aqui Bianchi? — era nítido a raiva que Caleb estava sentindo. — Você não faz mais parte da carteira de clientes da Jones.— Será mesmo Caleb? — seu sorriso era irônico e provocativo. — E mesmo que eu não seja, ainda sou amigo próximo de toda a família. Isso não tem como você mudar! — ele virou o rosto em minha direção. — Maria Eduarda... — ele estalou os lábios ao pronuncia meu nome pausadamente, fazendo o aperto no peito voltar com tudo. A presença dele me dava arrepios, ainda mais estando tão próximo de mim. — Finalmente nos conhecemos! — ele esticou a mão, aguardando me
Me levantei e fui em direção ao palco, Caleb esticou a mão para me ajudar a subir.— Como assim? — ele perguntava ainda sem acreditar. — Quando foi que você doou?— Ontem... Pedi para a sua mãe levar um cheque meu sem você saber. — Coloquei as mãos na boca, para abafar o riso. A cara de espantado dele estava muito engraçada.Caleb me entregou o envelope com as informações sobre o prêmio. Ele se virou para mim e beijou meus lábios, na frente de todos, colocando a mão em minhas costas e a outra em meus cabelos, inclinando meu corpo para baixo, me fazendo levantar o pé do chão. Um beijo digno de cinema, fazendo todos baterem palmas e alguns assobiarem de excitação.
Meus olhos pesam, minha boca está seca ao extremo e minha cabeça gira. Tento abrir os olhos com muita dificuldade. Meus braços pesam uma tonelada e não consigo mexe-los, isso me assusta. Sinto meu coração batendo tão forte que quase me ensurdece bem entre os tímpanos. Lágrimas escorrem de meus olhos involuntariamente e eu não consigo entender o motivo. Forço minha mente a tentar juntar as peças do que aconteceu e como uma avalanche tudo retorna, tão forte que chega a machucar quase que fisicamente.Não! Não! Não!Isso não pode está acontecendo comigo!Com muito sacrifico consigo abrir os olhos e a visão que eu tenho me assusta ainda mais.— Acordou a bela adormecida? — Melissa está sentada na poltrona, de frente para mim, com um sorriso ardi
— Demorou pra chegar hein?! — Melissa levantou e foi até ele. A demora dele a aborreceu. — Pensei que eu que teria que dar um fim nessa aí... — ela balançou a mão em minha direção.— E você acha que eu perderia essa linda obra de arte? — dava para ver Melissa revirando os olhos.Matteo não precisava chegar muito perto para saber que estava bêbado e completamente fora de si.E isso me assustava!Ele veio até mim, aos tropeços enquanto ria, de mim, ou da situação em si.— Maria Eduarda... — seus lábios estalaram ao pronunciar meu nome e eu senti o desejo em sua voz. — Como eu esperei por isso! — ele se sentou ao meu lado e eu sentia as lágrimas voltando a escorrer pelo meu rosto. Seus dedos apertaram minhas bochechas enquanto sua língua
Ele estava sentado sob o corpo do Matteo, o esmurrando, o corpo de ambos tremia, o do Caleb de fúria e o do Matteo pela força das pancadas. Uma enorme poça de sangue se formou sob o tapete, seu rosto estava desfigurado, não dava para saber se seus olhos estavam fechados ou aberto, devido ao inchaço que ambos estavam. O nariz estava quebrado em no mínimo dois locais diferente e ele se engasgava no próprio sangue. Seus braços estavam caídos sobre o tapete, sem força alguma para se defender.Ver o Caleb nesse estado me assustou, nunca havia visto ele num estado como esse. Seus olhos eram de puro terror, a boca estava numa linha fina, sem expressar qualquer sentimento e as mãos estavam cobertas de sangue junto com o tecido fino de sua camisa. Os cabelos desgrenhados, mostrando que o meu sequestro o levou ao limite de qualquer sanidade.Ele sofreu e eu tinha medo que aquilo acab
Estávamos prontos para seguir nossas vidas, para seguimos em frente e juntos. Matteo havia sido preso, por diversos crimes, tentativa de homicídio, sequestro, abuso sexual e físico, extorsão, fraude, lavagem de dinheiro, entre outros crimes que descobrimos. Ele estava sendo procurado a quase 1 ano, mas por conta dos melhores advogados, sempre conseguia fugir.Descobrimos que ele já havia abusado de mais de 4 garotas, todas elas suas funcionárias e para evitar escândalos, ele as comprou e ameaçou, fazendo com que nenhuma desse parte na polícia. Por medo, ele dominava a todos com isso.Mas o meu caso deu a cada uma delas força para denunciar e as denúncias só aumentavam, aumentando também a pena dele, que já estava em mais de 40 anos. Como ele não morava aqui e boa parte dos seus crimes foram feitos em Chicago, ele estava sendo julgado na jurisdiç&at
— Já terminou de guardar as coisas amor? — Caleb perguntava enquanto adentrava o nosso quarto. Ainda era estranho ver esse enorme apartamento como sendo meu também. Levaria um tempo para que eu me acostumasse com isso. — Já sim amor... — respondi enquanto terminava de guardar as últimas peças no enorme closet do Caleb. Quer dizer, no nosso closet. Ele me deixou com o maior lado, ainda não sei bem porque, já que não tenho muitas roupas. Na verdade, não tinha já que ele tratou de comprar algumas mais para mim. Teria muitas coisas para me acostumar, além do fato de dividir a casa com ele. Estava definitivamente numa nova vida, com um novo cargo profissional, a frente de decisões importantes da empresa, junto com Caleb e os outros gestores. Na ausência dele, éramos nós que tomávamos as decisões finais na empresa. Mesmo com a maneira um pouco autoritária do meu namorado, ele me deixou tomar as decisões na empresa da maneira que eu achasse melhor. A nova filial da Jones, ficava a cerca