#MÉNAGE #AGEGAP #HOT #CEO #IRMÃOSBILIONÁRIOS #HARENREVERSO David Queen, um bilionário enigmático e proprietário do prédio onde Aurora Baker, uma jovem determinada e muito atraente, estuda, jamais imaginou que seus destinos se cruzariam. No entanto, um encontro inesperado desencadeia uma atração proibida e irresistível entre os dois. Entregando-se ao desejo, seus mundos opostos se unem, transformando um acaso tentador em um romance intenso e avassalador. Será que esse amor quente e intenso é capaz de resistir às provações do destino e às armadilhas do tempo?
Leer más— David!Despertei no susto, o esforço em despregar as pálpebras doeu na alma, movi a cabeça para o lado pesada demais para raciocinar e não o vi. Nossa, não havia o maior sentido, meu corpo doer, minha cabeça latejar de forma que abandonar a cama se tornou um ato doloroso. Se não me fugia a memória eu bebi apenas três doses de tequila, logo, esse estado lastimável não se encaixava com a véspera. Um frio dos diabos encolheu meu corpo. Esquisito, Los Angeles não estava em época de inverno. Sede, muita sede. Esse, foi o principal motivo de eu me aventurar em ir até a cozinha como se um prédio de trinta andares estivesse guinchado a minhas costas.— Bom dia! — David me saudou quando o encarei sem ânimo algum. Mas admito, meu coração saltitou, ele ficou. O cheirinho de café planou no ar, o que não foi suficiente para ressuscitar meu corpo. — Melissa já saiu para a faculdade — falou ao escorar na bancada.— Acordou há muito tempo? — Passei por ele e peguei a garrafa de água, virando-a na g
— Seu noivo não contou a você? — perguntou, desprovido do tom malicioso. — Não acreditou na versão do homem do ano?— Quero ouvir a sua, ou falar sobre isso para você é somente em grande estilo, como fez no escritório? Precisa de plateia?Ele esboçou um sorriso apagado, meneou a cabeça e mirou meus olhos com intensidade.— Se apresse, Aurorinha, porque vai chover. — Deu meia volta e abriu a porta. — Não quero que fique gripada.Dito isso, o infeliz desapareceu. Soltei o ar e quis socar a parede.Toda vez que encontrava o Nicholas meu corpo agitava, era como se ele impulsionasse um gatilho vulcânico dentro de mim, algo forte. Só que ao mesmo tempo, havia nele… não sei se é pelo fato de compartilharmos o mesmo latejo, traição, fizesse com que sentisse empatia. Em todo caso, o irmão do David estava longe de se tornar alguém com quem me importasse, ele cruelmente acabou com a minha vida.Que merda, qual era o problema em ter um minuto de rebeldia? Eu só queria ficar bêbada. Soltei o ar, o
Acreditem se quiser, mas o ar quente que recebi quando entrei na boate FIRE queimou meu rosto e me transportou para um universo que, porra, nunca tinha experimentado. A UP era fichinha perto do incêndio daquela boate. Todo o tipo de gente, de raça e de estilo cruzou meu caminho durante o percurso dançante que fizemos até uma pequena mesa embaixo da área vip. Bem, meu rosto estava um pouco melhor, recebeu das meninas um retoque leve de maquiagem, permaneci com o meu jeans, mas recebi um corpete rendado e uma sandália alta. Passei creme na pele, o que não eliminou o cheiro de sexo e do David impregnado na carne.Meu coração quebrado. Minha mente destroçada.Ainda me indicavam que se embriagar não era nada sábio para um emocional abalado como o meu. No entanto, quais eram as coerências dos últimos tempos? Nada. Simplesmente nada era sólido na minha vida. Então, si
Precisei de um tempo, ele também, nunca gritamos um com o outro e não podíamos apagar o dito, palavras ferem da mesma forma que as atitudes.— Desculpe, meu amor, não quis…— O garoto está com câncer, ele está morrendo. David cambaleou chocando a parede atrás de si.— Quê? — Timbre fraco.— Ele está entre a vida e a morte no hospital, à procura de um doador, se você for o pai…— Eu não sou — negou, ajustando a calça e avançando para a sala.— Não com uma única noite sem preservativo.Desci da bancada.— Mas se você for, pode ser compatível e salvar a vida dele, ele é só um garotinho, não tem culpa de nada.— Não, não acredito em nada… — Ele travou quando coloquei ao alcance
— Que lugar é esse, e por que está de avental? — David perguntou assim que me aproximei do seu carro. Semblante enrugado e braços cruzados. — Está trabalhando aí?Coloquei o avental dentro da mochila, antes de lançar a ele um olhar bem insatisfeito com o interrogatório.— Boa noite, David — saudei irritada e pisei firme entrando no carro, onde seu motorista estava de prontidão como um soldado da rainha.— Vamos!?Ele moveu o maxilar e contornou entrando no outro extremo.— Por que escondeu que trabalhava na Pop’p? — indagou enquanto se acomodava.— Quer medir agora o nível de sinceridade entre nós? — Trocamos um olhar magoado até os pontos castanhos caírem para minhas mãos que ainda brilhavam com o diamante. Ele jogou os lábios de canto e voltou para mim. — Precisamos conversar, tem algum lugar tranquilo que possamos ir?— Sim, claro! John o hotel de sempre — disse ao seu motorista que colocou de imediato o carro em movimento. Havia uma distância razoável entre os corpos que por um in
— Valéria, estou ficando bem confuso se sou eu o chefe ou o contrário — questionei, ocupando o banco traseiro do carro. John acenou com a cabeça garantindo que estava tudo certo para seguirmos. — Desmarque todos os meus compromissos nos próximos quinze dias. Qual é a dificuldade?No que conhecia minha assistente era provável que estivesse a ponto de um enfarto. Talvez devesse informar os paramédicos do Brasil, apesar de teimosa, Valéria era a melhor mais capacitada, além de uma velha amiga que me conhecia como a palma da mão.— David, como assim? Meu Deus, são muitos compromissos, alguns inadiáveis, outros que custaram alguns milhões. O que eu faço?— Resolva, pago você para isso. — Meu tom não soou tão áspero quanto as palavras. — Moleza… você consegue.— Peço demi
— Pare, senhor, pelo amor de Deus, pare! — gritou de longe um dos empregados ao ouvir o estilhaço de mais um copo ao se chocar na parede.A fúria que queimava meu corpo trouxe consigo um desejo inacabado de quebrar tudo à minha volta, talvez fizesse isso se estivesse em outro lugar, mas como estava na mansão e meu pai, embora distante estava meramente debilitado, adiei por ora a decisão de destruir o mundo, caso Deus me desse aquela chance.Não era justo.Nunca me entreguei para o amor, nunca me entreguei a uma mulher, a Aurora é… não suportaria novamente a dor de perdê-la. Não suportaria o castigo de nunca mais tocá-la. De não gozar das sensações que aquela garota provocava no meu corpo.Que porra de golpe.Que caralho de covarde eu fui.Houve inúmeras chances de abrir o jogo, de contar a origem daquele ódio ou d
— Obrigada — agradeci e amarrei as faixas ao redor da cintura. — Já começo hoje?Tentei entender a contratação rápida e confusa.— Sim, pensei que fui claro em relação a isso.Não, nem pensar.— Sim, claro que foi — menti descaradamente. — Preciso de um minuto para fazer uma ligação.Ele curvou os lábios, mas consentiu a contragosto.Pisei a passos largos até a saída dos fundos, sendo monitorado com os olhos de águia do meu novo chefe. Os fundos era um espaço pequeno, com cestas de lixo enormes e um cheiro de gordura um pouco enjoativo, me afastei da porta para não levar uma portada caso uns dos funcionários resolvessem fumar no local, ou dispensar o lixo. Bem essa era uma das minhas funções naquele início. Por fim, saquei o celular e liguei para o Brasil.
Meu mundo parou no exato momento em que não tinha mais os olhos da Aurora na direção dos meus, se era ciente do tamanho do amor que sentia por ela, no segundo que a vi partir tudo ficou sagaz demais, excruciante demais, insuportável demais. Eu amava tanto aquela mulher que pela primeira vez perdi os sentidos, o rumo, a coerência do significado da vida.Magoá-la; Decepcioná-la;Presenciar lágrimas tristes escorrer dos seus olhos por minha causa, tal como seu coração sangrar com as merdas que fiz, era o mesmo que fincar um punhal no meu peito, mesmo assim, a dor do corte profundo não se comparava ao que sentia. Perder minha garota não era uma opção, caso acontecesse, optaria pela morte.(...)Com as vozes de Aurora Baker:— Aurora…, acordaaa… — Senti um toque suave nas minhas costas, p