Estávamos correndo contra o tempo, primeiro para conseguirmos deixar Sarissa para trás, da qual ouvimos um grito frustrado ao longe, segundo para conseguirmos deixar a mansão antes da explosão.
Por sorte, havíamos conseguido fazer isso a tempo. Em pouco tempo deixamos a mansão para trás, mas não podíamos relaxar ainda, de acordo com Claire a explosão ia ser forte o suficiente para destruir grande parte da floresta. Seguimos até finalmente acharmos o helicóptero. Violet, nossa única piloto acordada se sentou no banco de piloto e tio Morelo sentou ao seu lado no banco de passageiro. Samuel, que ainda estava desacordado e que foi carregado por Lani foi deixeado no canto do banco trasseiro. Enquanto eu, ela e Claire tivemos que nos espremer lá atras. Não foi nada agradável, mas o tempo era curto demais para pensar sobre isso.
Levantamos voo e disparamos. Quase do
Eu fui acordado pelo som de uma marchinha.Eram 13h, provavelmente devo ter dormido demais. Esse foi o resultado de ficar assistindo série até mais tarde, mas não havia importância, até porque eu não tinha nada pra fazer hoje, assim como nos dias anteriores...Me levantei da cama e fui até a janela de meu apartamento para ver a razão da marchinha. Geralmente a visão da Cidade Capital era de prédios que não acabavam mais, pessoas andando pra lá e pra cá e carros, muito
Depois de sair da parte "pobre da cidade", digamos assim, voltei ao meu trajeto original. Andei até chegar na estação de metrô. Como sempre os artistas de vagão fizeram uma ótima apresentação com músicas e malabarismo. Uma pena a guarda do metrô ter aparecido e os expulsado. Eu queria poder ter dado dinheiro para eles, só que eu estava sem depois de ter me encontrado com um certo menininho...Saí dometrô e andei um pouco até chegar no local da entrevista. Era um prédio branco de uns cinco andares. Televendas, hein? Não pode ser tão difícil, pensei. Respirei fundo e entrei. Chegando lá, um
A primeira coisa que vi quando desci ao estacionamento foram os seguranças desmaiados no chão, isso me deixou bastante apreensivo. A partir daí dei cada passo cautelosamente, olhando para os lados para prevenir que ninguém me fizesse um ataque surpresa. Felizmente isso não aconteceu.Ao chegar perto do meu carro, vejo uma mulher apoiada em sua lateral, claramente estava nos esperando. Ela aparentava ter a minha idade mais ou menos, além disso tinha cabelos loiros presos em um rabo de cavalo e olhos castanhos. Eu sabia exatamente quem era. Quer dizer, não a pessoa, mas pra quem ela trabalhava. Seu terno preto não mentia.- Olá.- Ela disse cordialmente.&nb
Eu adorava o ar da Cidade Central, pena que ele estava contaminado pelo cheiro podre de liandrianos.As ruas estavam com muito mais soldados do que de costume e isso era graças a visita do grão general Heutz, a pessoa que comandava todo o exército de Liandria, o segundo homem mais importante do país, abaixo apenas da presidente. Os soldados estavam em peso pra garantir que ninguém atentasse contra sua vida, até porque qualquer porco militar de Liandria era odiado por aqui, o que poderia se dizer do porco mais importante?Eu ainda era uma criança de oito anos quando o meu país foi anexado por Liandria, há 20 anos atrás. Eu vi a guerra devastar a minha cidade e tirar tudo de
Estava em um grande conflito.Me encontrava debruçada na sacada do Palácio presidencial olhando para o céu, reflexiva, talvez esperando que eu alguma resposta milagrosamente caísse de lá. Eu sabia o que estava pra acontecer e não me sentia confortável com isso, na verdade, a cada dia que se passava eu ficava cada vez menos satisfeita com Liandria e seus planos imperialistas por debaixo dos panos. Tinha acabado de voltar da minha cerimônia de promoção, onde dei um discurso na frente de centenas de pessoas prometendo que cuidaria do povo de Luniantes e traria paz, o que era exatamente o oposto do que Heutz planejava. E diferente dele, eu me sintia mal mentindo. Fritz e eu estávamos em uma sala separada do Eulenbau. Parecia uma sala normal, mas era onde Brandt guardava todas as armas dos corujas, ele as colocava dentro de um freezer que não funcionava mais. No momento escolhiamos quais usar nessa noite, mas pra falar a verdade estávamos conversando ao invés de fazer qualquer outra coisa. - Lembra daquela garota de ontem que conhecemos no bar? Ela se interessou em você. Devo dar seu número à ela?- Perguntou Fritz. - Não precisa se dar ao trabalho. - Tem certeza? Ela é bonita. - Por que você não sai com ela então? - Eu Klaus
Estava em uma batalha difícil. Eu era bem forte, mas Heutz parecia estar em outro nível. Era como se ele tivesse a leitura perfeita dos meus ataques, não me permitindo acertar nenhum. Além disso, seus contra ataques sempre eram rápidos e perigosos, me dando muito trabalho para defender. - Pensei que você fosse mais do que isso, Ophelia. Aquele rapaz não lutou nada pior que você. Inclusive eu tenho que ir atrás dele, por isso vou terminar isso rápido. A primeira coisa que eu vi quando acordei foi Brandt sentando em uma cadeira em frente à cama que eu estava deitado, me observando. Estávamos em um quartinho velho, provavelmente na cidade baixa.- Você acordou.- Por quanto tempo eu dormi?- Só por algumas horas. Agora se não for muito incômodo, você pode me dizer por que tem uma general de Liandria no quarto ao lado? E por que você pediu pra cuidarmos dela ao invés de a matarmos?- Ela me ajudou a sair daqueles esgotos.- É quase um insulto... De todos nossos irmãos que estavam lá ontem, você salva uma maldita soldado liandrina?- Disse Brandt indignado.Último capítuloKlaus