A essa altura eu estava seguindo Violet e sua intuição de agente.
Continuamos na sala de jantar por um tempo, ela estava analisando cada quadro na parede e o tirando de lugar, procurando por uma passagem secreta, infelizmente não havia nenhuma ali. Ela então voltou sua atenção para o relógio de pêndulo no canto da sala.
- Isso é estranho.- Ela disse.
- O que foi?
- Esse relógio tem dois buracos para chave. Isso não é normal...
Nos olhamos, talvez tivéssemos achado algo importante.
- Mas e agora? Onde poderia estar a chave?
- Vamos voltar aos quartos. Só pode estar ali, um cientista que tinha acesso aos laboratórios deve tê-la guardado.
- Mas nós já não vimos que estava tudo vazio?
- Aquilo não me convenceu. Você já ouviu fala
Descemos as escadas até finalmente alcançarmos o chão.O chão e as paredes eram de metal. Eu não era nenhum especialista, mas se houvesse um laboratório de fato, só podia ser aqui. Esse metal entretando, principalmente o da parede, estava bastante enferrujado. Isso atestava a velhice do lugar. À nossa frente, havia um enorme túnel tão longo que levava à escuridão.- Enquanto não achamos as luzes, vamos nos virar com isso.- Violet disse enquanto pegava uma lanterna.Avançamos pelo corredor até o caminho estreito se abrir. Chegamos em um grande espaço com várias área de pesquisa, divididas por paredes de metal. Nela haviam frascos e tubos de ensaio. Todos vazios, seja lá o que tinha dentro deles, removeram. Haviam também gaiolas com aves, tipo os corvos que nós vimos agora pouco e ratos de laboratório, supr
Continuamos avançando. Chegamos a mais um corredor. Nele havia uma sequência de dez portas de ferro, divididas em cinco de cada lado. Acima delas haviam placas com nomes gravados. Provavelmente havíamos chegado na área administrativa. Olhamos com atenção, procurando por algum nome especial, e o achamos. Na quarta porta do lado direito. Franklin Richards. A mesma pessoa que Lani havia dito para ficarmos de olho. Ele não era Safira, mas ainda sim era uma grande pista. - Vamos entrar aqui.- Eu disse. A porta e a maçaneta eram de metal, mas já estavam tão enferrujadas que estavam em boa parte corroídas, tanto que quando coloquei minhas mão na maçaneta e ela caiu praticamente na mesma hora. Não havíamos meios de abrir a porta, a não ser com violência... Ou não, porque bastou eu empurrar a porta, que ela caiu no chão praticamente na mesma hora. Os sistemas de segurança de antigamente não eram dos melhores...Entramos então no escritório. O lugar estava ABSOLUTAMENTE emp
Estávamos procurando por tio Morelo. Tudo estava bem mais silencioso agora, seja lá qual havia sido o conflito, havia terminado. Ao chegarmos em uma sala de jantar, a primeira coisa que vimos foi o corpo de um dos monstros no chão. Ele havia um buraco de bala na cabeça, no olho para ser mais exata.- Uau, aqueles dois fizeram isso?- Samuel perguntou.- Sim, acho que subestimamos eles.- O robô falou.Enquanto eles falavam prestei atenção em uma passagem aberta em uma parede.- Eles devem ter ido por aqui.- Apontei.Entramos na passagem. Ela levava para uma sala com quadros bem esquisito nas paredes e dezenas de corvos encima de uma barra. Era a primeira vez que eu via esses animais pessoalmente.- Corvos? Como pode?- Eles devem ter sido injetados com o soro.Olhei preocupada para eles, só que os animais não pareciam estar querendo nos at
Sarissa estava horrenda, mas pior que isso, ela parecia muito poderosa.Não que as outras criaturas não fossem, mas ao estar perto dela sentia algo diferente, uma aura ameaçadora. De alguém que poderia nos matar quando quisesse.- Então é isso que você se tornou absorvendo as outras?- Claire disse enojada. - Que criatura trágica que você é.- Claire... Claire!- Aquela Sarissa de minutos atrás que parecia calma e sã, no momento parecia ser apenas movida por fúria. Sua consciência já estava bem distante à essa altura.Sarissa disparou em alta velocidade. Seu alvo à essa altura já estava bem claro: Claire. Com um potente soco, Sarissa a jogou tão longe que a fez quebrar a parede, atravessando-a.Violet olhou para mim com urgência e eu assenti em resposta. Pegamos nossas armas e começamos a disparar
Para a surpresa de todos, inclusive minha, Lani estava ali. E o mais estranho era que ela pretendia nos ajudar.- Como assim?- Claire disse.- Pois é, quando a piralha feiticeira disse que estava vindo para cá senti uma nostalgia e resolvi que não podia ficar de fora da festa. Sentiu saudades?- Estaria mentindo se disesse que sim, mas sua presença pode ser bem necessária aqui.Lani abriu um sorisso.- Ótimo, e o que é que está te fazendo passar esse sufoco?- Á sua frente.Sarissa apareceu correndo zangadamente e quebrando tudo à sua frente. Lani a recebeu com um chute voador, a jogando longe e fazendo deslizar pelo chão.- Bom pra você?- Ela disse confiantemente.- Ótimo, mas ela está se levantando.- Claire apontou para Sarissa que de fato estava se recuperando, ela se levantou como
Estávamos correndo contra o tempo, primeiro para conseguirmos deixar Sarissa para trás, da qual ouvimos um grito frustrado ao longe, segundo para conseguirmos deixar a mansão antes da explosão.Por sorte, havíamos conseguido fazer isso a tempo. Em pouco tempo deixamos a mansão para trás, mas não podíamos relaxar ainda, de acordo com Claire a explosão ia ser forte o suficiente para destruir grande parte da floresta. Seguimos até finalmente acharmos o helicóptero. Violet, nossa única piloto acordada se sentou no banco de piloto e tio Morelo sentou ao seu lado no banco de passageiro. Samuel, que ainda estava desacordado e que foi carregado por Lani foi deixeado no canto do banco trasseiro. Enquanto eu, ela e Claire tivemos que nos espremer lá atras. Não foi nada agradável, mas o tempo era curto demais para pensar sobre isso.Levantamos voo e disparamos. Quase do
Eu fui acordado pelo som de uma marchinha.Eram 13h, provavelmente devo ter dormido demais. Esse foi o resultado de ficar assistindo série até mais tarde, mas não havia importância, até porque eu não tinha nada pra fazer hoje, assim como nos dias anteriores...Me levantei da cama e fui até a janela de meu apartamento para ver a razão da marchinha. Geralmente a visão da Cidade Capital era de prédios que não acabavam mais, pessoas andando pra lá e pra cá e carros, muito
Depois de sair da parte "pobre da cidade", digamos assim, voltei ao meu trajeto original. Andei até chegar na estação de metrô. Como sempre os artistas de vagão fizeram uma ótima apresentação com músicas e malabarismo. Uma pena a guarda do metrô ter aparecido e os expulsado. Eu queria poder ter dado dinheiro para eles, só que eu estava sem depois de ter me encontrado com um certo menininho...Saí dometrô e andei um pouco até chegar no local da entrevista. Era um prédio branco de uns cinco andares. Televendas, hein? Não pode ser tão difícil, pensei. Respirei fundo e entrei. Chegando lá, um