Estávamos procurando por tio Morelo. Tudo estava bem mais silencioso agora, seja lá qual havia sido o conflito, havia terminado. Ao chegarmos em uma sala de jantar, a primeira coisa que vimos foi o corpo de um dos monstros no chão. Ele havia um buraco de bala na cabeça, no olho para ser mais exata.
- Uau, aqueles dois fizeram isso?- Samuel perguntou.
- Sim, acho que subestimamos eles.- O robô falou.
Enquanto eles falavam prestei atenção em uma passagem aberta em uma parede.
- Eles devem ter ido por aqui.- Apontei.
Entramos na passagem. Ela levava para uma sala com quadros bem esquisito nas paredes e dezenas de corvos encima de uma barra. Era a primeira vez que eu via esses animais pessoalmente.
- Corvos? Como pode?
- Eles devem ter sido injetados com o soro.
Olhei preocupada para eles, só que os animais não pareciam estar querendo nos at
Sarissa estava horrenda, mas pior que isso, ela parecia muito poderosa.Não que as outras criaturas não fossem, mas ao estar perto dela sentia algo diferente, uma aura ameaçadora. De alguém que poderia nos matar quando quisesse.- Então é isso que você se tornou absorvendo as outras?- Claire disse enojada. - Que criatura trágica que você é.- Claire... Claire!- Aquela Sarissa de minutos atrás que parecia calma e sã, no momento parecia ser apenas movida por fúria. Sua consciência já estava bem distante à essa altura.Sarissa disparou em alta velocidade. Seu alvo à essa altura já estava bem claro: Claire. Com um potente soco, Sarissa a jogou tão longe que a fez quebrar a parede, atravessando-a.Violet olhou para mim com urgência e eu assenti em resposta. Pegamos nossas armas e começamos a disparar
Para a surpresa de todos, inclusive minha, Lani estava ali. E o mais estranho era que ela pretendia nos ajudar.- Como assim?- Claire disse.- Pois é, quando a piralha feiticeira disse que estava vindo para cá senti uma nostalgia e resolvi que não podia ficar de fora da festa. Sentiu saudades?- Estaria mentindo se disesse que sim, mas sua presença pode ser bem necessária aqui.Lani abriu um sorisso.- Ótimo, e o que é que está te fazendo passar esse sufoco?- Á sua frente.Sarissa apareceu correndo zangadamente e quebrando tudo à sua frente. Lani a recebeu com um chute voador, a jogando longe e fazendo deslizar pelo chão.- Bom pra você?- Ela disse confiantemente.- Ótimo, mas ela está se levantando.- Claire apontou para Sarissa que de fato estava se recuperando, ela se levantou como
Estávamos correndo contra o tempo, primeiro para conseguirmos deixar Sarissa para trás, da qual ouvimos um grito frustrado ao longe, segundo para conseguirmos deixar a mansão antes da explosão.Por sorte, havíamos conseguido fazer isso a tempo. Em pouco tempo deixamos a mansão para trás, mas não podíamos relaxar ainda, de acordo com Claire a explosão ia ser forte o suficiente para destruir grande parte da floresta. Seguimos até finalmente acharmos o helicóptero. Violet, nossa única piloto acordada se sentou no banco de piloto e tio Morelo sentou ao seu lado no banco de passageiro. Samuel, que ainda estava desacordado e que foi carregado por Lani foi deixeado no canto do banco trasseiro. Enquanto eu, ela e Claire tivemos que nos espremer lá atras. Não foi nada agradável, mas o tempo era curto demais para pensar sobre isso.Levantamos voo e disparamos. Quase do
Eu fui acordado pelo som de uma marchinha.Eram 13h, provavelmente devo ter dormido demais. Esse foi o resultado de ficar assistindo série até mais tarde, mas não havia importância, até porque eu não tinha nada pra fazer hoje, assim como nos dias anteriores...Me levantei da cama e fui até a janela de meu apartamento para ver a razão da marchinha. Geralmente a visão da Cidade Capital era de prédios que não acabavam mais, pessoas andando pra lá e pra cá e carros, muito
Depois de sair da parte "pobre da cidade", digamos assim, voltei ao meu trajeto original. Andei até chegar na estação de metrô. Como sempre os artistas de vagão fizeram uma ótima apresentação com músicas e malabarismo. Uma pena a guarda do metrô ter aparecido e os expulsado. Eu queria poder ter dado dinheiro para eles, só que eu estava sem depois de ter me encontrado com um certo menininho...Saí dometrô e andei um pouco até chegar no local da entrevista. Era um prédio branco de uns cinco andares. Televendas, hein? Não pode ser tão difícil, pensei. Respirei fundo e entrei. Chegando lá, um
A primeira coisa que vi quando desci ao estacionamento foram os seguranças desmaiados no chão, isso me deixou bastante apreensivo. A partir daí dei cada passo cautelosamente, olhando para os lados para prevenir que ninguém me fizesse um ataque surpresa. Felizmente isso não aconteceu.Ao chegar perto do meu carro, vejo uma mulher apoiada em sua lateral, claramente estava nos esperando. Ela aparentava ter a minha idade mais ou menos, além disso tinha cabelos loiros presos em um rabo de cavalo e olhos castanhos. Eu sabia exatamente quem era. Quer dizer, não a pessoa, mas pra quem ela trabalhava. Seu terno preto não mentia.- Olá.- Ela disse cordialmente.&nb
Eu adorava o ar da Cidade Central, pena que ele estava contaminado pelo cheiro podre de liandrianos.As ruas estavam com muito mais soldados do que de costume e isso era graças a visita do grão general Heutz, a pessoa que comandava todo o exército de Liandria, o segundo homem mais importante do país, abaixo apenas da presidente. Os soldados estavam em peso pra garantir que ninguém atentasse contra sua vida, até porque qualquer porco militar de Liandria era odiado por aqui, o que poderia se dizer do porco mais importante?Eu ainda era uma criança de oito anos quando o meu país foi anexado por Liandria, há 20 anos atrás. Eu vi a guerra devastar a minha cidade e tirar tudo de
Estava em um grande conflito.Me encontrava debruçada na sacada do Palácio presidencial olhando para o céu, reflexiva, talvez esperando que eu alguma resposta milagrosamente caísse de lá. Eu sabia o que estava pra acontecer e não me sentia confortável com isso, na verdade, a cada dia que se passava eu ficava cada vez menos satisfeita com Liandria e seus planos imperialistas por debaixo dos panos. Tinha acabado de voltar da minha cerimônia de promoção, onde dei um discurso na frente de centenas de pessoas prometendo que cuidaria do povo de Luniantes e traria paz, o que era exatamente o oposto do que Heutz planejava. E diferente dele, eu me sintia mal mentindo.Último capítulo