— Sim, Sr. Felipe!Após dar a ordem, Felipe balançou a cabeça, frustrado, e saiu da enfermaria com passos pesados, sem sequer olhar para Tânia novamente.Tânia ficou de boca aberta, com as pernas trêmulas, sentindo o corpo fraquejar até cair de joelhos no chão.Chorar não adiantava, fazer escândalo também não. Agora, nem ameaçar tirar a própria vida fazia com que ele se preocupasse. Felipe sequer se dignou a ficar com ela ou a olhar para trás."Felipe, você já não me ama mais, né? Ou talvez, eu nunca tenha passado de um substituto para você. Talvez você nunca tenha realmente me amado."— Ha... Haha... Hahahaha!Tânia começou a rir descontroladamente, o que fez os seguranças ficarem pálidos de medo.— Senhora, a senhora está bem?— Que maravilha... Agora estamos finalmente em sintonia como marido e mulher.“Você nunca me amou. E eu também nunca amei você! Mas, Felipe, não importa o que aconteça, eu sou a vencedora. Porque a mulher que você mais amou nesta vida... Fui eu quem destruiu.”
— Você se atreve a me bater... Eu sou a filha do Grupo Marques... Você... Você...Chica, encolhida e coberta de suor, se revirava no chão, gemendo e se contorcendo como um casulo. Quanto mais ela gritava, mais fraca e sem ânimo a sua voz se tornava.Será que essa força era mesmo de uma mulher? Era aterrorizante.— E qual é o problema com a filha do Grupo Marques? Não é a Srta. Samara, não há nada que eu não possa fazer. — Stéphanie disse, sorrindo e torcendo o pescoço, com um olhar gélido que fazia Chica tremer. — A sua vida só tem valor para você. Para mim, você é igual a um rato de esquina.Essas palavras inflamaram Chica, que sentiu uma humilhação profunda.Ela se levantou do chão com uma fúria desesperada, disposta a enfrentar a mulher à sua frente com toda a sua coragem.No entanto, antes que pudesse se firmar, Stéphanie deu-lhe um chute ainda mais forte, derrubando-a novamente no chão.— Ah!Chica, deitada em uma posição grotesca, parecia uma rã. A dor era tão intensa que ela sen
Samara, envergonhada, escondia-se no abraço do homem, bem ciente do desejo latente que ele tinha.— Não se mova, deixa eu te beijar mais um pouco...Benjamin olhava para ela com um olhar cheio de ternura, segurava o queixo de Samara entre os dedos e forçava sua língua para dentro da boca dela, explorando-a com intensidade.Samara estava tonta com o beijo, sem forças para reagir, com os olhos húmidos e semicerrados, permitindo que o homem a dominasse.O calor no interior do carro aumentava, e logo eles estavam prestes a perder o controle. De repente, Benjamin ouviu um estalo agudo nos fones de ouvido, um som tão forte que parecia que seus tímpanos iam se romper. Ele franziu a testa e retirou os fones.— Benjamin, É... É minha irmã? — Samara abraçou a cintura do homem, chocada, enquanto observava na tela a Chica sendo severamente espancada por Stéphanie.— Sim. Só sua irmã, com aquele coração cruel e maligno, poderia estar tão feia assim. — Benjamin observava Chica sendo espancada por St
O motorista que havia dirigido para Benjamin por mais de uma década ficou completamente estupefato!Essa garota adorável não apenas tirou seu senhor do pedestal, mas, na verdade, o redimiu!Desde a morte do pai, Benjamin havia vivido sob uma sombra de escuridão, tornando-se cada vez mais cruel e desumano, zombando da vida e desconhecendo o que era sentir.Mas a chegada dessa garota mudou o senhor, transformando-o em uma pessoa com sentimentos reais, com risos e lágrimas. Isso era algo maravilhoso.Samara foi gradualmente acalmando suas emoções turbulentas, soluçando lamentavelmente nos braços de Benjamin.A cada soluço, o coração do homem parecia ser cruelmente puxado.A sua personalidade vibrante e inocente fazia com que ele esquecesse que sua mulher não era uma garota comum, ela tinha autismo.Ele havia mantido isso em segredo, enviando pessoas tanto no Brasil quanto no exterior para buscar tratamentos, mas os resultados não foram satisfatórios. Disseram que precisava de orientação p
No meio da noite.Olívia desfrutava de um banho quente e relaxante, trocou para um roupão de seda cor-de-rosa e envolveu seus longos cabelos negros em uma toalha. Com o rosto ruborizado e cheio de frescor, desceu as escadas enquanto cantarolava uma melodia.Apesar das recentes preocupações e problemas, Olívia sabia que a sorte e o infortúnio estavam sempre entrelaçados. As coisas não podiam dar errado para sempre.Além disso, ela era a princesa da família Bastos, e o que ela queria fazer, ela faria. Até mesmo tornar-se presidente era uma meta que ela pretendia alcançar, de qualquer maneira.Exceto por aquele homem.Pensando nisso, o coração de Olívia se apertava.Ela havia acreditado que Charles realmente a amava. Em seu íntimo, já havia começado a se aproximar dele, aceitando-o.No entanto, a realidade lhe deu um tapa na cara.O homem não era apenas um canalha, era um lixo.E Charles, era um miserável que não mudaria!Olívia sentia-se cada vez mais irritada, e o sorriso nos lábios com
Nesse momento, o interfone tocou.— Tão tarde, quem será? — Breno estava confuso.— Breno, vá atender a porta. É um convidado meu. — Olívia disse com calma e serenidade.Convidado? Olívia não havia mencionado que teria alguém vindo naquela noite.Sem tempo para pensar muito, Breno dirigiu-se ao hall de entrada para abrir a porta.Do lado de fora, estava uma jovem de aparência delicada, com cerca de vinte anos, vestindo roupas esportivas simples e um boné preto.— Você é... — Breno hesitou por um instante, observando-a.— Eu... Me chamo Vilma, sou uma das empregadas da família Marques, cuido da Srta. Samara... — Vilma, nervosa, olhava ao redor e fez a apresentação com voz hesitante.Ao ouvir que Vilma era uma empregada de Samara, Breno compreendeu imediatamente.— Vilma, peço desculpas por não ter ido te buscar devido a circunstâncias especiais. Sinto muito por você ter que vir até aqui pessoalmente. — Olívia rapidamente se aproximou, pegou a mão da jovem e a conduziu até a sala de esta
Olívia se lembrou de Benjamin e Samara de mãos dadas, com os olhos cheios de felicidade um pelo outro. Sentiu um misto de emoção e inveja.Samara já havia encontrado seu porto seguro.E a felicidade dela, onde estava?— Srta. Olívia, você também cuida muito bem da Srta. Samara, então, de qualquer forma, eu vou ajudar você. — Vilma disse, com determinação.Olívia segurou firmemente a mão da garota e disse:— Vilma, obrigada. Mas você precisa se manter segura, não se arrisque. Se enfrentar qualquer perigo, entre em contato comigo imediatamente. Os planos podem ser adiados ou até abandonados, mas você não pode se colocar em risco. Entendeu?Vilma, contendo as lágrimas, assentiu com firmeza.A jovem tinha viajado de longe e estava com fome. Olívia preparou pessoalmente um prato de macarrão à bolonhesa e acompanhou com picles feitos por Glória. Era uma refeição simples, mas cheia de carinho.Vilma comeu vorazmente, os sons do macarrão sendo devorado mostravam o quanto estava faminta.— Está
Chica sentiu que essa mulher só podia estar delirando para fazer uma afirmação tão absurda.Charles era o presidente do Grupo Marques, uma figura de poder absoluto, que nem mesmo Felipe ousava confrontar. O que a família Júnior poderia fazer contra ele? Mas não valia a pena discutir isso com Dalila. Ela apenas observava em silêncio, esperando para ver a família Júnior se afundar e virar piada em toda Yexnard.— Tudo bem, se isso te faz feliz. Desde já, felicidades pelo casamento com meu irmão! — Chica disse, com a voz carregada de descontentamento, enquanto ainda segurava o rosto dolorido.— A propósito, você se lembra do Miguel, o filho do prefeito Jacó? Você me contou que ele estava interessado em você, mas que não achava ele bom o suficiente e acabou dispensando. Lembra dele? — Dalila mudou de assunto de repente.O filho do prefeito Jacó, Miguel? Claro que Chica se lembrava. Anteriormente, Tânia a levou ao campo de golfe para conhecer o prefeito Jacó e sua esposa. A intenção era