Olívia e os outros seguiram o olhar ardente de Breno e, então, a viram. Hebe estava parada sob a luz amarelada de um poste de rua, com sua silhueta fina e frágil destacando-se na escuridão. A brisa da noite bagunçava seus longos cabelos, tão macios quanto algas marinhas, enquanto pequenas lágrimas ainda brilhavam em seu rosto delicado.

— Breno... — Ela respondeu com a voz embargada, quebrada pelo pranto, enquanto as lágrimas desciam sem parar.

Aquela figura magra e vulnerável, quase engolida pela escuridão da noite, era tão tocante que fazia qualquer coração se partir.

Sem pensar duas vezes, Breno correu até ela, ignorando tudo ao seu redor. Com os olhos vermelhos e cheios de emoção, ele a abraçou com toda a força que tinha.

— Por que você veio para cá a essa hora? É muito perigoso. — Ele tentou manter a voz firme, mas sua respiração irregular o traiu.

— Breno, eu só queria te esperar sair... Eu senti tanto a sua falta... — Hebe chorava ainda mais alto, suas lágrimas encharcando o ombr