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Alice

— Como ele está? — A voz de Ana soa preocupada do outro lado da linha telefônica. De dentro do seu escritório, o olho adormecido em um sofá da sala, constatando que tudo está tranquilo agora.

— Ele está bem. Está dormindo agora.

— Céus, o Joe era um dos seus melhores amigos. — Ela lamenta.

— Eu sei — digo com um suspiro baixo.

— Mamãe queria ir vê-lo, mas acho melhor deixá-lo descansar um pouco.

— Sim. Ele precisa de forças nesse momento. — Concordo, sentando-me na cadeira por trás da mesa retangular, onde deixei alguns documentos espalhados pelo tampo envernizado. — Eu ligo quando ele acordar. Ter vocês por perto fará bem para ele.

— Obrigada, Alice!

— Não por isso.

— Adoro você, cunhadinha!

Me pego sorrindo.

— Também te adoro!

E quando a ligação é encerrada, fito os papéis mergulhando fundo em cada linha digitada, esquecendo-me de tudo ao meu redor. Dentro da pasta também guardo a cópia do CD das entrevistas que fiz no evento. E se Lucca conseguir provar que o incêndio no apar
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