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Lucca

No quarto de equipamentos, começo a pegar meu capacete e roupas de proteção. Verifico o novo tubo de oxigênio e pego mais um por prevenção. Os homens pegam as mangueiras e se certificam de que o carro precisa de água. É tudo muito rápido e bem corrido. Em menos de vinte e cinco minutos tudo está pronto e nós entramos no caminhão.

A sirene soa alto pelo asfalto pedindo passagem e os carros vão saindo do caminho. Mas para o nosso desespero encontramos um engarrafamento bem nossa frente. São quase cinco da tarde e é horário de pico.

Merda!

— Dê a volta, Vitor! Vamos pelas ruas adjacentes — ordeno com um tom elevado na voz.

— Mais assim vamos demorar mais para chegarmos, Senhor. — Ele resmunga.

— E o que acha que vai acontecer se ficarmos aqui? É uma ordem! — Digo ríspido. Ele volta com o caminhão e adentra uma rua estreita.

O meu celular faz um final de mensagem e eu o pego esperançoso, pensando ser Alice, mas não é. Contudo, leio a mensagem tentando entender.

— Tudo bem aí, capitão
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