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Lucca

—Oi! — Minha mãe diz se aproximando da cama. Ela tenta falar o mais animada possível, mas eu sei que por dentro ela está em frangalhos.

... Você não ver que cada vez que sai pra esse trabalho sua mãe morre um pouco?

As palavras gritadas do meu pai me vêm à mente.

Eu sei que é difícil para os familiares e para os amigos mais próximos, mas ser bombeiro é a coisa que eu mais amo na vida. E olhar para Sindy e ver a satisfação que ela sente em estar viva. Ouvi-la dizer que vai seguir em frente porque eu lhe dei essa chance, isso é gratificante. É o que me faz superar as perdas nesse trabalho.

—Oi, mãe! — Digo e ela me beija a testa.

— Você nos deu um grande susto. — Ana sibila, beijando o meu rosto e acariciando os meus cabelos. Logo elas começam a perguntar onde e como me machuquei? E por que não tive cuidado? Ou onde está doendo? Essas coisas de mãe e de irmã mais velha.

— Onde está, Alice? — Pergunto por que não a vejo em lugar nenhum. Todos param a conversa e olham para trás. E l
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