Alex— Eu quero.— Então pede com jeitinho, amor. — Chupei seu peito e ele gemeu.— Eu não vou pedir.— Então não vou fazer nada, amor, infelizmente. — mordi seu peito de leve lhe tirando um gemido alto e sentei na cadeira.Yuki me olhou incrédulo e eu retribuí com um meio sorriso.— Sabe o que eu acho? — perguntou.— O quê?— Que você está muito mal acostumado — Meu sorriso morreu quando ele começou a se masturbar. — Gosta de ter tudo sob seu controle, não é? Mas eu não cedo tão fácil quando não quero, e quem vai "pedir com jeitinho" é você, amor.Yuki se abriu mais, ficando deliciosamente exposto para mim, sem parar de se masturbar. Eu estava arrependido pela provocação, no fim, ele tinha razão; entretanto, eu ia resistir o quanto pudesse. Então sorri, observando seu atrevimento enquanto se masturbava sentado na minha mesa de jantar.***Um ano e meio depois…YukiEstava ansioso, como há muito tempo não estive. Meu nervosismo não era porque ia entrar em um avião e sim por voltar ao
YukiQuando entrei no banheiro, Alex estava de olhos fechados, dentro da banheira, ele estava realmente cansado, há dias que trabalhava até tarde para poder viajar mais tranquilo.Desatei o laço do robe e o tirei, quando virei ele estava de olhos abertos, observando meu corpo.— Você ficou mais bonito depois que começou a malhar, não me canso de olhar.— Nem tanto — respondi um pouco envergonhado. Às vezes ainda sentia isso na sua presença. — E não malho tanto assim, não quero ficar muito musculoso.Entrei na banheira e fiquei na sua frente. — Está perfeito assim, não precisa ficar mais musculoso. — Não sei como me deixei levar por você, só minhas corridas estavam ótimas.— Eu sei que é bom correr, de vez em quando vou com você, mas uma coisa auxilia a outra.— Claro, sempre argumentando.— Você é teimoso, então preciso argumentar. Agora… você não acha que está muito longe? Achei que iria sentar aqui no meu colo, para ficarmos igual a um casal apaixonado.— Se eu sentar aí, você vai
Yuki— Sua mão está fria.Alex segurou brevemente em minha mão, estávamos na balsa que fazia a travessia até o lugar onde aconteceria o casamento, era uma pequena cidade em uma das muitas ilhas do Japão.— Estou nervoso — respondi sem tirar os olhos do mar — Imagino que esteja preocupado pelo fato do seu pai estar lá.— Um pouco, não quero causar nenhuma situação chata. É um dia especial para Kaito.— Você não vai causar. O podre dessa história é o seu pai.— Eu sei, mas…— Tire isso da sua cabeça. Hoje será um dia inesquecível.Franzi o cenho ao notar seu sorriso.— Você está muito animado com o casamento do meu irmão.— Claro! Ele faz parte da família e está começando uma vida nova. Quer coisa melhor que essa? — Hm.— E estou feliz por estarmos aqui. O Japão me deixa nostálgico. Tenho boas lembranças apesar de tudo.— Também tenho, afinal nasci e cresci aqui. Não pensei que um dia iria morar tão longe, mas estou feliz em voltar, ainda mais para esse casamento. Não imaginei que Kai
Alex— Como… — Ele não conseguia esconder sua surpresa.— Eu passei muito tempo pensando em como fazer. Queria que tudo fosse perfeito e que estivesse à sua altura, mas não queria nada extravagante, afinal, nós não somos assim. Quando Kaito disse que ia casar, vi uma oportunidade e não desperdicei. Eu quero passar o resto dos meus dias com você, quero dividir minha vida com você, lhe dar meu sobrenome e tudo que estiver ao meu alcance.Yuki não conseguia conter a emoção, as lágrimas brotavam em seus olhos e escorriam pelo seu rosto.— Eu amo você e sou eternamente grato ao destino que nos fez esbarrar na rua. Você engrandece a minha vida, me dá uma razão para voltar para casa todos os dias. É aquele que guarda meu coração. Aceita se casar comigo? — Abri a caixinha expondo as duas alianças.Yuki fungou e limpou as lágrimas, o que foi inútil pois continuaram a escorrer. — Diga logo que aceita, meus joelhos já estão doendo! — Brinquei.Yuki ajoelhou-se na minha frente e me beijou. O bei
Alex O reflexo no espelho mostrava o quanto eu estava cansado. As olheiras profundas eram o resultado de noites mal dormidas, já faz uma semana que estou aqui e ainda não me acostumei. Infelizmente, essa não é a única razão para a minha falta de sono. Joguei água no rosto mais uma vez e me olhei novamente no espelho. Estava cedo, acordei antes do despertador tocar. Saí do banheiro secando o rosto e olhei minha roupa separada em cima da poltrona, mesmo aqui, ainda precisava usar um terno escuro. Suspirei ao tirar o robe do hotel. Escolhi o Japão especialmente por sua distância, mas também por ser bem diferente da minha realidade. Digamos que essas “férias” sem data de término teve uma boa razão, ou talvez seja apenas um capricho. Não importa, estava decidido e não iria voltar atrás. A maioria julga essa minha decisão como apenas um delírio, afinal, muitos venderiam suas almas em troca de uma fortuna do tamanho da minha. Aos olhos dos outros, não me falta nada e é inconcebí
Alex — Desculpe, não foi minha intenção invadir seu espaço. — Terminei de amarrar o lenço em sua mão. Ele sorriu levemente e puxou sua mão com calma, apesar de constrangido, foi gentil. — Obrigado, mas está tudo bem. Preciso ir, por favor me diga quanto foi o café. — Apressou-se pegando a carteira de dentro da mochila. — Deixe-me pagar pelo serviço da lavanderia também, sua camisa… — Não precisa, foi só um acidente — o interrompi. Seus olhos negros me encararm por um momento e achei intrigante a forma que me olhou. Era um rapaz bonito, devia ter seus vinte e poucos anos, claramente, um estudante universitário. — Desculpe-me. — Ele ajeitou sua bolsa em um dos ombros e saiu apressado. Olhei para o chão e percebi que havia um pequeno caderno. — Espere! — Tentei chamá-lo, mas ele foi rápido e já estava longe. Que japonês assustado! Mas me pondo em seu lugar, acho que também me assustaria se um homem estranho me tocasse no meio da rua. Bem, no fim, eu fui o errado que não prestei
Yuki — Eu sabia! Um homem que usa um perfume desses tem que ser bonito. E como ele é? Quero detalhes. — E pra quê? Foi só um homem que esbarrei na rua. — Ah, nunca se sabe se vão se encontrar de novo. — Rina, não delire. Não há a menor possibilidade de vê-lo novamente. — Quem é que sabe? Às vezes ele pode ser seu verdadeiro amor. — Que frase mais brega. — Acabei rindo, sua imaginação não tinha limites. — De onde tirou isso? — Amor à primeira vista existe, sabia? Mas não desconversa, quero detalhes do tal homem, anda, estamos chegando na sala. — Ok — Suspirei em desistência. — Ele é alto, loiro e tem olhos azuis. — Só isso? — Só. O que mais você quer que eu diga? — Ah, sei lá! Poderia dizer que ele é um gato, um puta de um gostoso, que tem um corpo daqueles, a boca gostosa… — Por Deus, Rina. Não continue, sinto vergonha. — Yuki, só estou desempenhando meu papel de amiga. Há quanto tempo você não namora? Você precisa arrumar um amor, de preferência um homem lindo e gostos
Yuki — Bem… — Olhei-o um pouco perdido e ele tomou a frente ao responder com um grande sorriso. — Me chamo Alex. Não somos amigos. Ainda — enfatizou, o que aumentou meu constrangimento. — Apenas nos esbarramos hoje de manhã em um pequeno acidente. — Apresentou-se curvando seu corpo para frente levemente, mas era desajeitado, de certa forma, engraçado. — Me chamo Matsumoto Rina, este é meu namorado Takeru Ito, somos amigos do Yuki. E, bom, estamos com um pouquinho de pressa... então, com licença. Nós nos falamos depois, Yuki. Foi um prazer te conhecer, Alex-san. Rina acenou e simplesmente saiu arrastando Ito. Eu não sabia onde enfiar a cara, ela fez de propósito. — Desculpe por isso — meu murmúrio saiu um pouco pesado. — Não tem problema. Yuki, não é? — Meu nome soou um pouco diferente no seu sotaque e confirmei com um aceno estranhando a informalidade que somente meus amigos e família tinham comigo. — Eu vim devolver seu caderno, caiu naquela hora. Precisei abrir para p