Assim que o longo dia de trabalho na empresa terminou, Vitor saiu da sala e foi à procura de Catherine. Quando a encontrou, sugeriu que fossem tomar um café antes de ir embora. Catherine aceitou e eles seguiram juntos.Já eram 10 da noite quando chegaram a uma cafeteria próxima à empresa. O ambiente estava tranquilo, com poucas pessoas conversando baixinho. Eles se sentaram em uma mesa perto da janela e aguardaram serem atendidos. Enquanto esperavam, Vitor puxou assunto com Catherine.— Como foi o seu primeiro dia de trabalho, meu amor? — perguntou Vitor, com um sorriso acolhedor. Ele já sabia que Catherine tinha se saído muito bem, pois ela já havia trabalhado em empresas antes.— Muito bem, querido. Tenho muita experiência com empresas. Apesar de ter tido uma infância difícil, meu pai sempre me ensinou a empreender. — explicou ela, com um brilho nos olhos. — Meu pai era incrível, com certeza deve estar em um lugar maravilhoso agora. — disse Catherine, orgulhosa do pai.— Ah... Cathy
O dia amanheceu, e o sol iluminou todo o quarto do casal com seus primeiros raios dourados. Vitor foi despertado pela luz suave que atravessava a janela de vidro. Ele se levantou lentamente, sentindo a brisa matinal que entrava pela fresta da janela. Ao virar-se, seus olhos pousaram em Catherine, que ainda dormia serenamente. Com um gesto carinhoso, ele passou a mão pelos cabelos dela, tentando acordá-la gentilmente.— Amor... Acorda. — murmurou ele, em um tom baixo e suave, enquanto Catherine começava a se mexer lentamente.Catherine abriu os olhos, mas algo estava errado. Vitor percebeu imediatamente a expressão de desconforto no rosto dela.— Vitor... Não estou muito bem... — sussurrou ela, com uma voz fraca e trêmula.— Mas... O que você está sentindo, Cathy? — perguntou ele, a preocupação evidente em sua voz. Vitor pegou o celular rapidamente, começando a procurar o número do médico.Catherine olhou para Vitor, seus olhos refletindo uma mistura de confusão e mal-estar.— Estou to
Se passaram três dias e Vitor estava na sala, sentado no sofá, enquanto Catherine terminava de se arrumar para ir trabalhar na empresa. Ele observava o movimento dela pelo corredor, admirando a forma como ela se preparava meticulosamente. De repente, Vitor lembrou que havia esquecido de avisar ao avô que não poderia visitá-lo naquela semana devido a um imprevisto. Pegou o celular rapidamente e discou o número do avô, mantendo um olho no quarto para ver se Catherine já estava pronta.— Alô, vovô? — disse Vitor, com um tom de voz alegre.— Vitor, meu netinho! — respondeu o avô, com entusiasmo. — Estava esperando por você e sua esposa. Aconteceu alguma coisa? Não vejo a hora de conhecer essa mulher maravilhosa de quem você tanto fala.— Vovô... — começou Vitor, mas foi interrompido.— Espera! — disse o avô sorrindo — Quando você vier, traga o safado do Alexander também. Já faz tempo que ele não me visita. Sou o pai dele, não é ele que tem que vir até aqui?Vitor sorriu, achando a situaç
Uma semana se passou e Vitor decidiu visitar o avô. Ele iria viajar para outra região, região onde onde ficava Mato Grosso. Seu avô possuía uma linda fazenda lá, com uma vasta extensão que chamava a atenção de quem passava por perto. Enquanto Vitor conferia se estava tudo certo com as passagens, Catherine estava terminando de se arrumar no quarto. Vitor também aguardava ansiosamente a chegada de seu pai, Alexander, e de Fernanda, a mãe de Catherine. Ele deu mais uma olhada nas quatro passagens e viu que estava tudo certo. Porém, ao olhar para o relógio em seu pulso, percebeu que estava quase na hora de ir para o aeroporto. Minutos depois, Alexander e Fernanda chegaram. Alexander, com seu sorriso caloroso, abriu os braços para abraçar o filho.— Pai, senhora Fernanda! — exclamou Vitor, abraçando os dois com entusiasmo.Fernanda, com um olhar curioso, perguntou enquanto ajeitava a bolsa no ombro:— Bem... Está tudo pronto aqui? Mas... cadê a Catherine?Vitor coçou a cabeça, um pouco
Passaram-se três meses desde a última visita de Catherine e Vitor à fazenda, e finalmente chegou o último dia de visita. Antes de voltarem para a cidade, eles decidiram aproveitar ao máximo o dia em uma linda cachoeira. A cachoeira era deslumbrante, com suas rochas que filtravam as águas, deixando-as claras e cristalinas. O som da água caindo criava uma melodia relaxante que ecoava pelo ambiente.Depois de um longo e revigorante banho na cachoeira, eles se deitaram na grama macia, que lembrava os vastos Campos Sulinos. O sol brilhava intensamente, aquecendo suas peles enquanto uma brisa suave balançava as folhas das árvores ao redor.Catherine, com um sorriso travesso, subiu em cima de Vitor, sentindo o calor do corpo dele contra o seu. Ela o beijou com paixão, seus lábios se encontrando em um gesto cheio de amor e desejo. O coração de Vitor batia acelerado, e ele podia sentir a suavidade dos cabelos de Catherine entre seus dedos enquanto os ajeitava com carinho.Ela sorriu, seus olho
Ravi foi o primeiro a se levantar naquela manhã. Ele desceu as escadas devagar, ainda meio sonolento, com o celular na mão, distraído pelas mensagens que lia. Ao chegar na cozinha, encontrou seus pais, Catherine e Vitor que já estava na mesa. Assim que Catherine viu Ravi, ela perguntou com um tom de leve preocupação:— Ravi, a Diana ainda não acordou?Ravi levantou os olhos do celular e respondeu, tentando esconder a irritação:— Bom dia, mãe. — Ele suspirou antes de continuar. — Ela não acordou ainda. Na verdade, ontem à noite ela ficou horas e horas conversando por mensagens com aquele namorado dela. Aquele idiota. — Ele fez uma pausa, franzindo a testa. — O quarto dela ainda está trancado, então a Diana deve estar dormindo.Catherine, com um olhar compreensivo, respondeu:— Oh!... Entendi. A Diana é uma moça linda, deve se divertir e namorar também, não somente ficar trabalhando. — Ela sorriu suavemente, mas logo franziu o cenho. — E você, Ravi, de novo implicando com o namorado d
Catherine, uma jovem de 23 anos, nascida e criada nas periferias de São Paulo, enfrentou uma vida repleta de desafios. Seu pai, um dedicado comerciante de feira, e sua mãe, uma camareira trabalhadora, sempre fizeram o possível para que nada faltasse à filha. No entanto, Catherine nunca se conformou com a vida de pobreza e sonhava com um futuro luxuoso, longe das dificuldades da periferia. Com o passar do tempo, Catherine se tornava cada vez mais bela, atraindo olhares por onde passava. Apesar disso, ela desprezava os pretendentes que se aproximavam, pois seu objetivo era claro: casar-se com um homem rico que pudesse tirá-la da pobreza. Devido às dificuldades financeiras, Catherine precisou começar a trabalhar para ajudar nas despesas da casa. Conseguiu um emprego em um luxuoso hotel, cujo dono era Miguel, um empresário extremamente rico. Embora detestasse a ideia de trabalhar, ela não tinha escolha. Miguel, encantado com a beleza e a determinação de Catherine, acabou se apaixonan
Miguel dirigia com o olhar fixo na estrada, enquanto Lília, ao seu lado, mexia nervosamente na bolsa, guardando os sapatos. A tensão no ar era palpável.— Por que você não me defendeu? — Lília quebrou o silêncio, sua voz alta, passando batom nos lábios. — Deixou a Catherine me tratar daquela forma e me expulsar.Miguel suspirou profundamente, parando o carro levemente no acostamento. Ele virou-se para Lília, os olhos faiscando de raiva e confusão.— Lília, você ainda pergunta? — exclamou ele. — Você não deveria ter contado à Catherine que eu iria me casar com você! Preciso encontrá-la antes que seja tarde demais.Miguel acelerou o carro com fúria, ignorando completamente os sinais de trânsito. O motor rugia enquanto ele pressionava o acelerador cada vez mais fundo. Seus olhos estavam fixos na estrada, mas sua mente estava em um turbilhão de raiva. As mãos suadas escorregavam no volante, e Lília, no banco de trás, segurava-se com força, o coração disparado pela velocidade insana.De re