Se passaram três dias e Vitor estava na sala, sentado no sofá, enquanto Catherine terminava de se arrumar para ir trabalhar na empresa. Ele observava o movimento dela pelo corredor, admirando a forma como ela se preparava meticulosamente. De repente, Vitor lembrou que havia esquecido de avisar ao avô que não poderia visitá-lo naquela semana devido a um imprevisto. Pegou o celular rapidamente e discou o número do avô, mantendo um olho no quarto para ver se Catherine já estava pronta.— Alô, vovô? — disse Vitor, com um tom de voz alegre.— Vitor, meu netinho! — respondeu o avô, com entusiasmo. — Estava esperando por você e sua esposa. Aconteceu alguma coisa? Não vejo a hora de conhecer essa mulher maravilhosa de quem você tanto fala.— Vovô... — começou Vitor, mas foi interrompido.— Espera! — disse o avô sorrindo — Quando você vier, traga o safado do Alexander também. Já faz tempo que ele não me visita. Sou o pai dele, não é ele que tem que vir até aqui?Vitor sorriu, achando a situaç
Uma semana se passou e Vitor decidiu visitar o avô. Ele iria viajar para outra região, região onde onde ficava Mato Grosso. Seu avô possuía uma linda fazenda lá, com uma vasta extensão que chamava a atenção de quem passava por perto. Enquanto Vitor conferia se estava tudo certo com as passagens, Catherine estava terminando de se arrumar no quarto. Vitor também aguardava ansiosamente a chegada de seu pai, Alexander, e de Fernanda, a mãe de Catherine. Ele deu mais uma olhada nas quatro passagens e viu que estava tudo certo. Porém, ao olhar para o relógio em seu pulso, percebeu que estava quase na hora de ir para o aeroporto. Minutos depois, Alexander e Fernanda chegaram. Alexander, com seu sorriso caloroso, abriu os braços para abraçar o filho.— Pai, senhora Fernanda! — exclamou Vitor, abraçando os dois com entusiasmo.Fernanda, com um olhar curioso, perguntou enquanto ajeitava a bolsa no ombro:— Bem... Está tudo pronto aqui? Mas... cadê a Catherine?Vitor coçou a cabeça, um pouco
Passaram-se três meses desde a última visita de Catherine e Vitor à fazenda, e finalmente chegou o último dia de visita. Antes de voltarem para a cidade, eles decidiram aproveitar ao máximo o dia em uma linda cachoeira. A cachoeira era deslumbrante, com suas rochas que filtravam as águas, deixando-as claras e cristalinas. O som da água caindo criava uma melodia relaxante que ecoava pelo ambiente.Depois de um longo e revigorante banho na cachoeira, eles se deitaram na grama macia, que lembrava os vastos Campos Sulinos. O sol brilhava intensamente, aquecendo suas peles enquanto uma brisa suave balançava as folhas das árvores ao redor.Catherine, com um sorriso travesso, subiu em cima de Vitor, sentindo o calor do corpo dele contra o seu. Ela o beijou com paixão, seus lábios se encontrando em um gesto cheio de amor e desejo. O coração de Vitor batia acelerado, e ele podia sentir a suavidade dos cabelos de Catherine entre seus dedos enquanto os ajeitava com carinho.Ela sorriu, seus olho
Ravi foi o primeiro a se levantar naquela manhã. Ele desceu as escadas devagar, ainda meio sonolento, com o celular na mão, distraído pelas mensagens que lia. Ao chegar na cozinha, encontrou seus pais, Catherine e Vitor que já estava na mesa. Assim que Catherine viu Ravi, ela perguntou com um tom de leve preocupação:— Ravi, a Diana ainda não acordou?Ravi levantou os olhos do celular e respondeu, tentando esconder a irritação:— Bom dia, mãe. — Ele suspirou antes de continuar. — Ela não acordou ainda. Na verdade, ontem à noite ela ficou horas e horas conversando por mensagens com aquele namorado dela. Aquele idiota. — Ele fez uma pausa, franzindo a testa. — O quarto dela ainda está trancado, então a Diana deve estar dormindo.Catherine, com um olhar compreensivo, respondeu:— Oh!... Entendi. A Diana é uma moça linda, deve se divertir e namorar também, não somente ficar trabalhando. — Ela sorriu suavemente, mas logo franziu o cenho. — E você, Ravi, de novo implicando com o namorado d
Assim que Catherine e Vitor saíram para trabalhar na empresa, Diana e Ravi ficaram na casa. Eram nove da manhã e Diana estava se arrumando para sair com o namorado. No seu quarto, ela procurava um vestido perfeito que combinasse com seu cinto favorito. Depois de alguns minutos de busca, encontrou: um lindo vestido vermelho, de comprimento mediano. Com um sorriso de satisfação, jogou o vestido em cima da cama e abriu a parte do guarda-roupa onde guardava todos os seus calçados. Diana pegou uma linda bota preta que combinava perfeitamente com o vestido.Depois de se vestir, a moça sentou-se em frente ao espelho chique para passar uma leve maquiagem. Diana escolheu cuidadosamente entre uma variedade de produtos e, quando decidiu, começou a se maquiar com precisão. Terminando, soltou seus belos cabelos e os perfumou com um maravilhoso creme hidratante, sentindo-se pronta para o encontro.Enquanto isso, Ravi estava sentado na escada, um lugar onde ele costumava se acomodar. Ele folheava le
Ravi estava sentado no sofá, conversando animadamente com dois amigos na sala, quando a porta se abriu e Diana entrou. Ela passou por Ravi e os amigos sem dizer uma única palavra, o que imediatamente chamou a atenção de Ravi. Ele conhecia muito bem a irmã e percebeu que algo estava errado. Diana estava visivelmente chateada, com o rosto tenso e os olhos ligeiramente marejados.Ravi se levantou do sofá, observando Diana subir as escadas com passos rápidos e pesados. Ele trocou um olhar preocupado com os amigos e disse:— A gente se vê hoje à noite, manos! — exclamou ele, tentando manter a calma, mas com a voz carregada de preocupação. — Tenho certeza de que aconteceu algo com a Dih.Os amigos entenderam a gravidade da situação e assentiram com compreensão.— Sem problemas, nos vemos no estúdio hoje à noite. — disse um dos amigos, dando um tapinha no ombro de Ravi.Ravi assentiu, abraçou os amigos rapidamente e, sem perder mais tempo, subiu as escadas atrás de Diana. Ele podia ouvir os
O tempo passou rapidamente e, antes que percebessem, já eram seis horas da noite. Diana e Ravi se prepararam para sair, ambos ansiosos e um pouco nervosos. Eles passaram na casa de uma amiga de Diana, que também iria com eles. A amiga, chamada Débora, estava igualmente animada para a noite.Diana estava deslumbrante em um vestido vermelho de seda, que realçava sua figura esbelta. O vestido tinha um decote em V elegante e alças finas, caindo suavemente até os joelhos. Ela combinou o look com um par de sandálias de salto alto prateadas, que brilhavam sob as luzes da balada. Para completar, Diana usava brincos de prata delicados e um bracelete que adicionava um toque de sofisticação ao seu visual. Seu cabelo estava solto, com ondas suaves que emolduravam seu rosto.Seus pais, Vitor e Catherine, ainda estavam no trabalho. E assim, os três seguiram para a balada. Ao chegarem, mesmo do lado de fora da balada, já dava para ver a atmosfera vibrante e as luzes coloridas que envolvia o ambiente
Ravi continuou olhando na direção onde sua irmã estava dançando, tentando se concentrar nela em meio à multidão. O som pulsante da música e as luzes coloridas que piscavam criavam um ambiente quase hipnótico. No entanto, Yana não conseguia ver a irmã de Ravi, pois havia muitas pessoas no caminho. Impaciente, ela revirou os olhos e, com um gesto decidido, pegou no queixo de Ravi, virando seu rosto em direção a ela.— Estamos conversando, e você ainda não me disse o seu nome — disse Yana, com um sorriso que misturava curiosidade e um toque de desafio. — Eu lhe disse o meu nome e também que estou aqui com uns amigos. E você? Não irá me contar nada sobre você?Ravi piscou, surpreso com a ousadia dela, e finalmente respondeu:— Meu nome é Ravi...Yana sorriu, satisfeita por ter finalmente capturado a atenção dele. Ela se inclinou um pouco mais perto, o perfume dela misturando-se com o ar carregado do clube.— Prazer em conhecê-lo, Ravi — respondeu Yana, com um olhar que capturava toda a li