O tempo passou rapidamente e, antes que percebessem, já eram seis horas da noite. Diana e Ravi se prepararam para sair, ambos ansiosos e um pouco nervosos. Eles passaram na casa de uma amiga de Diana, que também iria com eles. A amiga, chamada Débora, estava igualmente animada para a noite.Diana estava deslumbrante em um vestido vermelho de seda, que realçava sua figura esbelta. O vestido tinha um decote em V elegante e alças finas, caindo suavemente até os joelhos. Ela combinou o look com um par de sandálias de salto alto prateadas, que brilhavam sob as luzes da balada. Para completar, Diana usava brincos de prata delicados e um bracelete que adicionava um toque de sofisticação ao seu visual. Seu cabelo estava solto, com ondas suaves que emolduravam seu rosto.Seus pais, Vitor e Catherine, ainda estavam no trabalho. E assim, os três seguiram para a balada. Ao chegarem, mesmo do lado de fora da balada, já dava para ver a atmosfera vibrante e as luzes coloridas que envolvia o ambiente
Ravi continuou olhando na direção onde sua irmã estava dançando, tentando se concentrar nela em meio à multidão. O som pulsante da música e as luzes coloridas que piscavam criavam um ambiente quase hipnótico. No entanto, Yana não conseguia ver a irmã de Ravi, pois havia muitas pessoas no caminho. Impaciente, ela revirou os olhos e, com um gesto decidido, pegou no queixo de Ravi, virando seu rosto em direção a ela.— Estamos conversando, e você ainda não me disse o seu nome — disse Yana, com um sorriso que misturava curiosidade e um toque de desafio. — Eu lhe disse o meu nome e também que estou aqui com uns amigos. E você? Não irá me contar nada sobre você?Ravi piscou, surpreso com a ousadia dela, e finalmente respondeu:— Meu nome é Ravi...Yana sorriu, satisfeita por ter finalmente capturado a atenção dele. Ela se inclinou um pouco mais perto, o perfume dela misturando-se com o ar carregado do clube.— Prazer em conhecê-lo, Ravi — respondeu Yana, com um olhar que capturava toda a li
Diana saiu e se distanciou de Yan, sentindo o coração apertado e a raiva queimando em seu peito. Ela deixou a amiga dançando e foi sentar ao lado de Ravi, que estava mexendo no celular. Percebendo a expressão furiosa da irmã, Ravi levantou os olhos e perguntou, preocupado:— Diana, aconteceu alguma coisa?Diana respirou fundo, tentando controlar a voz trêmula de indignação.— Acabei de ver o Yan beijando duas mulheres. — Murmurou, com os olhos marejados. — Pensei que aquele imprestável me amava. Mas acabei me enganando.Ravi franziu a testa, sentindo a raiva crescer dentro dele também.— Viu!... Eu lhe disse que aquele idiota não prestava. Só espero que você não perdoe ele.Diana balançou a cabeça, decidida.— Não, não irei perdoar ele. Acabou!Ravi colocou a mão no ombro da irmã, tentando confortá-la.— Bem... Vamos para casa agora. Já são 8h da noite. Não quero me atrasar para o ensaio.Diana olhou para o relógio, mas ainda estava inquieta.— Ah!... Ravi, espera um pouco. Quero conv
Catherine, uma jovem de 23 anos, nascida e criada nas periferias de São Paulo, enfrentou uma vida repleta de desafios. Seu pai, um dedicado comerciante de feira, e sua mãe, uma camareira trabalhadora, sempre fizeram o possível para que nada faltasse à filha. No entanto, Catherine nunca se conformou com a vida de pobreza e sonhava com um futuro luxuoso, longe das dificuldades da periferia. Com o passar do tempo, Catherine se tornava cada vez mais bela, atraindo olhares por onde passava. Apesar disso, ela desprezava os pretendentes que se aproximavam, pois seu objetivo era claro: casar-se com um homem rico que pudesse tirá-la da pobreza. Devido às dificuldades financeiras, Catherine precisou começar a trabalhar para ajudar nas despesas da casa. Conseguiu um emprego em um luxuoso hotel, cujo dono era Miguel, um empresário extremamente rico. Embora detestasse a ideia de trabalhar, ela não tinha escolha. Miguel, encantado com a beleza e a determinação de Catherine, acabou se apaixonan
Miguel dirigia com o olhar fixo na estrada, enquanto Lília, ao seu lado, mexia nervosamente na bolsa, guardando os sapatos. A tensão no ar era palpável.— Por que você não me defendeu? — Lília quebrou o silêncio, sua voz alta, passando batom nos lábios. — Deixou a Catherine me tratar daquela forma e me expulsar.Miguel suspirou profundamente, parando o carro levemente no acostamento. Ele virou-se para Lília, os olhos faiscando de raiva e confusão.— Lília, você ainda pergunta? — exclamou ele. — Você não deveria ter contado à Catherine que eu iria me casar com você! Preciso encontrá-la antes que seja tarde demais.Miguel acelerou o carro com fúria, ignorando completamente os sinais de trânsito. O motor rugia enquanto ele pressionava o acelerador cada vez mais fundo. Seus olhos estavam fixos na estrada, mas sua mente estava em um turbilhão de raiva. As mãos suadas escorregavam no volante, e Lília, no banco de trás, segurava-se com força, o coração disparado pela velocidade insana.De re
Vitor estava sentado no sofá, fingindo ler, apenas para fazer seu pai ir embora e parar de falar sobre casamento. Ele levantou os olhos do livro e encarou o pai novamente, percebendo que ele ainda o observava seriamente.— O que foi, pai? — perguntou Vitor, colocando o livro na mesa.— O Albuquerque e a esposa dele virão nos visitar hoje. A Daiane também virá, então você poderá conversar melhor com sua noiva.— Noiva! — Vitor deu um sorriso sarcástico enquanto se levantava do sofá.— Eu não estou rindo, Vitor! — exclamou Alexsander. — Vá se arrumar, você parece que acabou de acordar!Vitor se aproximou do pai, seus olhos verdes, a qual seu pai não conseguiu descifrar. Ele sorriu antes de se dirigir ao banheiro. Após um banho revigorante, vestiu uma camisa que realçava ainda mais seus olhos verdes e calçou os sapatos. A casa era enorme, e tudo o que o rapaz possuía era da melhor qualidade. Seu quarto estava sempre impecável, graças ao cuidado diligente das empregadas.— Estou saindo ag
Alexander continuava a observar seu filho, Vitor, com um olhar pensativo. A ideia de casar Vitor com Daiane havia ocupado sua mente por um bom tempo. No entanto, as lembranças dos últimos momentos de Helena, sua falecida esposa e mãe de Vitor, ainda estavam frescas em sua memória. Helena, a mulher que Alexander amava profundamente, havia feito um último pedido antes de partir: que ele cuidasse de Vitor. Naquela época, Vitor tinha apenas três anos. Como um bom marido e pai, Alexander prometeu a Helena que faria de tudo para garantir a felicidade do filho. Após a morte de Helena, Alexander mergulhou em uma tristeza profunda, mas a promessa que fez à esposa o manteve firme. Ele se dedicou a criar Vitor, colocando a felicidade do filho acima de qualquer outra coisa. Embora desejasse que Vitor se casasse com Daiane, sabia que o reconhecimento social era menos importante do que a verdadeira felicidade de seu único filho. Com um gesto carinhoso, Alexander colocou a mão no ombro de Vitor
O dia se transformou em noite, e Miguel estava novamente com Lília. Desta vez, ele estava na casa dela, enquanto Catherine permanecia alheia a tudo.Lília, deslumbrante em um vestido curto vermelho, botas pretas e uma bolsa brilhante, irradiava confiança e charme. A tensão no ar era palpável, e cada movimento dela parecia cuidadosamente calculado para seduzir. Miguel, por sua vez, não conseguia desviar o olhar, completamente enfeitiçado pela presença magnética de LíliaLília começou a seduzir Miguel, levando ele para o quarto. Miguel esqueceu do mundo e se entregou ao erro novamente. Ele começou a acariciar o pescoço de Lília, a qual já estava na cama. A noite passou, e Miguel acordou ao lado de Lília. Ele olhou para o relógio e percebeu que já estava atrasado para o encontro com Catherine. Com o coração acelerado, vestiu suas roupas rapidamente e saiu do quarto, deixando Lília ainda adormecida.Descendo as escadas apressadamente, Miguel abriu a porta da sala e, para sua surpresa, en