Meia hora depois, Diana continuava sentada no banco, apoiada em Ravi. O tempo parecia se arrastar, cada segundo mais pesado que o anterior. Ravi, sentindo a tensão no ar, segurou o braço dela com cuidado e a conduziu para dentro do hotel.Ele parou por um momento, olhando nos olhos dela, e disse com firmeza:— Se é isso que você quer, eu irei voltar com você. Mas... você não pode deixar de realizar seus sonhos por causa das pessoas... — Afirmou ele, enquanto a levava para dentro.Diana suspirou, a dor evidente em seu rosto.— Eu sei, mas às vezes é difícil. Só de pensar no que eles fizeram, me dá uma agonia no coração. — Respondeu Diana, com a voz trêmula. — Agora eu só quero descansar um pouco. Me sinto cansada.Ravi entrou no hotel com Diana, passando pela sala da suíte e indo em direção ao quarto dela. Quando chegaram à porta do quarto, ele a abriu e a levou para dentro. Diana deitou na cama, encolhida, e Ravi a cobriu com uma coberta macia, ajustando-a com cuidado ao redor dela.E
A noite conflituosa finalmente terminou, e o dia amanheceu com uma luz suave entrando pelas frestas da janela. Diana se mexeu na cama, sentindo o calor dos primeiros raios de sol em seu rosto. Seus lindos cabelos estavam espalhados pelo travesseiro, e ela começou a abrir os olhos devagar, piscando contra a luz. Sentia-se um pouco melhor, como se a tempestade interna estivesse começando a se dissipar.Diana se levantou lentamente, sentando-se na beirada da cama. Ela respirou fundo, tentando organizar seus pensamentos. Decidiu que não iria desistir da revista, não importava o que acontecesse. Com determinação renovada, ela pegou a toalha e se dirigiu ao banheiro. Mas antes de sair, algo chamou sua atenção. Sobre a mesa, havia um lindo café da manhã, decorado com rosas vermelhas. Perto da bandeja, um bilhete dizia: "Eu te amo".Um leve sorriso surgiu nos lábios de Diana, mas a tristeza e a decepção ainda eram evidentes em seu rosto. Ela suspirou, sentindo uma mistura de emoções. Minutos
— Eu quero casar com você assim que os seus pais chegarem aqui em Nova York — disse Matheu, com uma voz cheia de determinação. Diana se levantou, os olhos brilhando de emoção, e o abraçou com força, sentindo a sinceridade em cada palavra. Depois de todas as reviravoltas e do perdão mútuo, os quatros seguiram em direção à agência para participar da revista Paixão Intensa. Eles entraram no carro, trocando olhares cúmplices, e seguiram em direção à agência de moda, onde novos sonhos e desafios os aguardavam. Ao chegarem na agência, foram recebidos calorosamente pelos chefes e orientadores. — Vocês chegaram na hora certa! — disse um dos chefes, com um sorriso acolhedor. — Já está na hora das fotos. Vamos começar! Diana e Matheu trocaram um olhar de cumplicidade e seguiram os orientadores até o estúdio. A atmosfera estava carregada de expectativa e entusiasmo, enquanto eles se preparavam para mais um passo importante em suas carreiras e em suas vidas juntos. Ao entrarem na agênci
Depois de dias se esforçando para o grande sonho, faltava apenas uma etapa para a finalização do comercial da revista Paixão Intensa. O estúdio estava repleto de uma energia vibrante e ansiosa. As luzes estavam posicionadas, as câmeras ajustadas, e a equipe de produção corria de um lado para o outro, ajustando os últimos detalhes.Diana e Matheu estavam no camarim, dando os toques finais em sua maquiagem e nas roupas. Diana olhou para o espelho, respirou fundo e sorriu. Este era o momento pelo qual ela havia trabalhado tanto. Cada sessão de fotos, cada ensaio, cada sacrifício estava prestes a valer a pena. Ela sentia uma mistura de nervosismo e excitação, seu coração batendo mais rápido a cada segundo.No set, o chefe principal revisava o storyboard com a equipe. "Lembrem-se, queremos capturar a essência da Paixão Intensa. Cada imagem deve transmitir emoção, desejo e elegância."— Diana e Matheu, agora é com vocês. — Disse o videomaker, com um sorriso encorajador. — A Yana e o Ravi fo
Seis meses depois da grande vitória dos filhos, Vitor e Catherine se mudaram para Nova York, uma cidade vibrante e cheia de oportunidades. Eles transferiram a empresa para o coração da cidade, onde o ritmo frenético e a energia constante os inspiravam diariamente. A nova casa que compraram era um verdadeiro luxo localizada em um dos bairros mais nobres, com uma vista deslumbrante do horizonte da cidade.Vitor e Catherine estavam radiantes de felicidade. Não apenas tinham realizado o sonho de transferir a empresa para Nova York, mas também estavam emocionados ao ver seus filhos alcançando seus próprios objetivos. A sensação de realização era palpável em cada sorriso e olhar trocado entre eles.A vida na cidade grande trouxe novos desafios e oportunidades. Vitor, sempre enérgico e determinado, se adaptou rapidamente ao ritmo acelerado de Nova York. Ele passava os dias em reuniões e eventos, sempre buscando novas parcerias e oportunidades de crescimento para a empresa. Catherine, por sua
Catherine, uma jovem de 23 anos, nascida e criada nas periferias de São Paulo, enfrentou uma vida repleta de desafios. Seu pai, um dedicado comerciante de feira, e sua mãe, uma camareira trabalhadora, sempre fizeram o possível para que nada faltasse à filha. No entanto, Catherine nunca se conformou com a vida de pobreza e sonhava com um futuro luxuoso, longe das dificuldades da periferia. Com o passar do tempo, Catherine se tornava cada vez mais bela, atraindo olhares por onde passava. Apesar disso, ela desprezava os pretendentes que se aproximavam, pois seu objetivo era claro: casar-se com um homem rico que pudesse tirá-la da pobreza. Devido às dificuldades financeiras, Catherine precisou começar a trabalhar para ajudar nas despesas da casa. Conseguiu um emprego em um luxuoso hotel, cujo dono era Miguel, um empresário extremamente rico. Embora detestasse a ideia de trabalhar, ela não tinha escolha. Miguel, encantado com a beleza e a determinação de Catherine, acabou se apaixonan
Miguel dirigia com o olhar fixo na estrada, enquanto Lília, ao seu lado, mexia nervosamente na bolsa, guardando os sapatos. A tensão no ar era palpável.— Por que você não me defendeu? — Lília quebrou o silêncio, sua voz alta, passando batom nos lábios. — Deixou a Catherine me tratar daquela forma e me expulsar.Miguel suspirou profundamente, parando o carro levemente no acostamento. Ele virou-se para Lília, os olhos faiscando de raiva e confusão.— Lília, você ainda pergunta? — exclamou ele. — Você não deveria ter contado à Catherine que eu iria me casar com você! Preciso encontrá-la antes que seja tarde demais.Miguel acelerou o carro com fúria, ignorando completamente os sinais de trânsito. O motor rugia enquanto ele pressionava o acelerador cada vez mais fundo. Seus olhos estavam fixos na estrada, mas sua mente estava em um turbilhão de raiva. As mãos suadas escorregavam no volante, e Lília, no banco de trás, segurava-se com força, o coração disparado pela velocidade insana.De re
Vitor estava sentado no sofá, fingindo ler, apenas para fazer seu pai ir embora e parar de falar sobre casamento. Ele levantou os olhos do livro e encarou o pai novamente, percebendo que ele ainda o observava seriamente.— O que foi, pai? — perguntou Vitor, colocando o livro na mesa.— O Albuquerque e a esposa dele virão nos visitar hoje. A Daiane também virá, então você poderá conversar melhor com sua noiva.— Noiva! — Vitor deu um sorriso sarcástico enquanto se levantava do sofá.— Eu não estou rindo, Vitor! — exclamou Alexsander. — Vá se arrumar, você parece que acabou de acordar!Vitor se aproximou do pai, seus olhos verdes, a qual seu pai não conseguiu descifrar. Ele sorriu antes de se dirigir ao banheiro. Após um banho revigorante, vestiu uma camisa que realçava ainda mais seus olhos verdes e calçou os sapatos. A casa era enorme, e tudo o que o rapaz possuía era da melhor qualidade. Seu quarto estava sempre impecável, graças ao cuidado diligente das empregadas.— Estou saindo ag