Ravi estava sentado no sofá, conversando animadamente com dois amigos na sala, quando a porta se abriu e Diana entrou. Ela passou por Ravi e os amigos sem dizer uma única palavra, o que imediatamente chamou a atenção de Ravi. Ele conhecia muito bem a irmã e percebeu que algo estava errado. Diana estava visivelmente chateada, com o rosto tenso e os olhos ligeiramente marejados.Ravi se levantou do sofá, observando Diana subir as escadas com passos rápidos e pesados. Ele trocou um olhar preocupado com os amigos e disse:— A gente se vê hoje à noite, manos! — exclamou ele, tentando manter a calma, mas com a voz carregada de preocupação. — Tenho certeza de que aconteceu algo com a Dih.Os amigos entenderam a gravidade da situação e assentiram com compreensão.— Sem problemas, nos vemos no estúdio hoje à noite. — disse um dos amigos, dando um tapinha no ombro de Ravi.Ravi assentiu, abraçou os amigos rapidamente e, sem perder mais tempo, subiu as escadas atrás de Diana. Ele podia ouvir os
O tempo passou rapidamente e, antes que percebessem, já eram seis horas da noite. Diana e Ravi se prepararam para sair, ambos ansiosos e um pouco nervosos. Eles passaram na casa de uma amiga de Diana, que também iria com eles. A amiga, chamada Débora, estava igualmente animada para a noite.Diana estava deslumbrante em um vestido vermelho de seda, que realçava sua figura esbelta. O vestido tinha um decote em V elegante e alças finas, caindo suavemente até os joelhos. Ela combinou o look com um par de sandálias de salto alto prateadas, que brilhavam sob as luzes da balada. Para completar, Diana usava brincos de prata delicados e um bracelete que adicionava um toque de sofisticação ao seu visual. Seu cabelo estava solto, com ondas suaves que emolduravam seu rosto.Seus pais, Vitor e Catherine, ainda estavam no trabalho. E assim, os três seguiram para a balada. Ao chegarem, mesmo do lado de fora da balada, já dava para ver a atmosfera vibrante e as luzes coloridas que envolvia o ambiente
Ravi continuou olhando na direção onde sua irmã estava dançando, tentando se concentrar nela em meio à multidão. O som pulsante da música e as luzes coloridas que piscavam criavam um ambiente quase hipnótico. No entanto, Yana não conseguia ver a irmã de Ravi, pois havia muitas pessoas no caminho. Impaciente, ela revirou os olhos e, com um gesto decidido, pegou no queixo de Ravi, virando seu rosto em direção a ela.— Estamos conversando, e você ainda não me disse o seu nome — disse Yana, com um sorriso que misturava curiosidade e um toque de desafio. — Eu lhe disse o meu nome e também que estou aqui com uns amigos. E você? Não irá me contar nada sobre você?Ravi piscou, surpreso com a ousadia dela, e finalmente respondeu:— Meu nome é Ravi...Yana sorriu, satisfeita por ter finalmente capturado a atenção dele. Ela se inclinou um pouco mais perto, o perfume dela misturando-se com o ar carregado do clube.— Prazer em conhecê-lo, Ravi — respondeu Yana, com um olhar que capturava toda a li
Diana saiu e se distanciou de Yan, sentindo o coração apertado e a raiva queimando em seu peito. Ela deixou a amiga dançando e foi sentar ao lado de Ravi, que estava mexendo no celular. Percebendo a expressão furiosa da irmã, Ravi levantou os olhos e perguntou, preocupado:— Diana, aconteceu alguma coisa?Diana respirou fundo, tentando controlar a voz trêmula de indignação.— Acabei de ver o Yan beijando duas mulheres. — Murmurou, com os olhos marejados. — Pensei que aquele imprestável me amava. Mas acabei me enganando.Ravi franziu a testa, sentindo a raiva crescer dentro dele também.— Viu!... Eu lhe disse que aquele idiota não prestava. Só espero que você não perdoe ele.Diana balançou a cabeça, decidida.— Não, não irei perdoar ele. Acabou!Ravi colocou a mão no ombro da irmã, tentando confortá-la.— Bem... Vamos para casa agora. Já são 8h da noite. Não quero me atrasar para o ensaio.Diana olhou para o relógio, mas ainda estava inquieta.— Ah!... Ravi, espera um pouco. Quero conv
Catherine, uma jovem de 23 anos, nascida e criada nas periferias de São Paulo, enfrentou uma vida repleta de desafios. Seu pai, um dedicado comerciante de feira, e sua mãe, uma camareira trabalhadora, sempre fizeram o possível para que nada faltasse à filha. No entanto, Catherine nunca se conformou com a vida de pobreza e sonhava com um futuro luxuoso, longe das dificuldades da periferia. Com o passar do tempo, Catherine se tornava cada vez mais bela, atraindo olhares por onde passava. Apesar disso, ela desprezava os pretendentes que se aproximavam, pois seu objetivo era claro: casar-se com um homem rico que pudesse tirá-la da pobreza. Devido às dificuldades financeiras, Catherine precisou começar a trabalhar para ajudar nas despesas da casa. Conseguiu um emprego em um luxuoso hotel, cujo dono era Miguel, um empresário extremamente rico. Embora detestasse a ideia de trabalhar, ela não tinha escolha. Miguel, encantado com a beleza e a determinação de Catherine, acabou se apaixonan
Miguel dirigia com o olhar fixo na estrada, enquanto Lília, ao seu lado, mexia nervosamente na bolsa, guardando os sapatos. A tensão no ar era palpável.— Por que você não me defendeu? — Lília quebrou o silêncio, sua voz alta, passando batom nos lábios. — Deixou a Catherine me tratar daquela forma e me expulsar.Miguel suspirou profundamente, parando o carro levemente no acostamento. Ele virou-se para Lília, os olhos faiscando de raiva e confusão.— Lília, você ainda pergunta? — exclamou ele. — Você não deveria ter contado à Catherine que eu iria me casar com você! Preciso encontrá-la antes que seja tarde demais.Miguel acelerou o carro com fúria, ignorando completamente os sinais de trânsito. O motor rugia enquanto ele pressionava o acelerador cada vez mais fundo. Seus olhos estavam fixos na estrada, mas sua mente estava em um turbilhão de raiva. As mãos suadas escorregavam no volante, e Lília, no banco de trás, segurava-se com força, o coração disparado pela velocidade insana.De re
Vitor estava sentado no sofá, fingindo ler, apenas para fazer seu pai ir embora e parar de falar sobre casamento. Ele levantou os olhos do livro e encarou o pai novamente, percebendo que ele ainda o observava seriamente.— O que foi, pai? — perguntou Vitor, colocando o livro na mesa.— O Albuquerque e a esposa dele virão nos visitar hoje. A Daiane também virá, então você poderá conversar melhor com sua noiva.— Noiva! — Vitor deu um sorriso sarcástico enquanto se levantava do sofá.— Eu não estou rindo, Vitor! — exclamou Alexsander. — Vá se arrumar, você parece que acabou de acordar!Vitor se aproximou do pai, seus olhos verdes, a qual seu pai não conseguiu descifrar. Ele sorriu antes de se dirigir ao banheiro. Após um banho revigorante, vestiu uma camisa que realçava ainda mais seus olhos verdes e calçou os sapatos. A casa era enorme, e tudo o que o rapaz possuía era da melhor qualidade. Seu quarto estava sempre impecável, graças ao cuidado diligente das empregadas.— Estou saindo ag
Alexander continuava a observar seu filho, Vitor, com um olhar pensativo. A ideia de casar Vitor com Daiane havia ocupado sua mente por um bom tempo. No entanto, as lembranças dos últimos momentos de Helena, sua falecida esposa e mãe de Vitor, ainda estavam frescas em sua memória. Helena, a mulher que Alexander amava profundamente, havia feito um último pedido antes de partir: que ele cuidasse de Vitor. Naquela época, Vitor tinha apenas três anos. Como um bom marido e pai, Alexander prometeu a Helena que faria de tudo para garantir a felicidade do filho. Após a morte de Helena, Alexander mergulhou em uma tristeza profunda, mas a promessa que fez à esposa o manteve firme. Ele se dedicou a criar Vitor, colocando a felicidade do filho acima de qualquer outra coisa. Embora desejasse que Vitor se casasse com Daiane, sabia que o reconhecimento social era menos importante do que a verdadeira felicidade de seu único filho. Com um gesto carinhoso, Alexander colocou a mão no ombro de Vitor