Uma semana se passou e Vitor decidiu visitar o avô. Ele iria viajar para outra região, região onde onde ficava Mato Grosso. Seu avô possuía uma linda fazenda lá, com uma vasta extensão que chamava a atenção de quem passava por perto. Enquanto Vitor conferia se estava tudo certo com as passagens, Catherine estava terminando de se arrumar no quarto. Vitor também aguardava ansiosamente a chegada de seu pai, Alexander, e de Fernanda, a mãe de Catherine. Ele deu mais uma olhada nas quatro passagens e viu que estava tudo certo. Porém, ao olhar para o relógio em seu pulso, percebeu que estava quase na hora de ir para o aeroporto. Minutos depois, Alexander e Fernanda chegaram. Alexander, com seu sorriso caloroso, abriu os braços para abraçar o filho.— Pai, senhora Fernanda! — exclamou Vitor, abraçando os dois com entusiasmo.Fernanda, com um olhar curioso, perguntou enquanto ajeitava a bolsa no ombro:— Bem... Está tudo pronto aqui? Mas... cadê a Catherine?Vitor coçou a cabeça, um pouco
Passaram-se três meses desde a última visita de Catherine e Vitor à fazenda, e finalmente chegou o último dia de visita. Antes de voltarem para a cidade, eles decidiram aproveitar ao máximo o dia em uma linda cachoeira. A cachoeira era deslumbrante, com suas rochas que filtravam as águas, deixando-as claras e cristalinas. O som da água caindo criava uma melodia relaxante que ecoava pelo ambiente.Depois de um longo e revigorante banho na cachoeira, eles se deitaram na grama macia, que lembrava os vastos Campos Sulinos. O sol brilhava intensamente, aquecendo suas peles enquanto uma brisa suave balançava as folhas das árvores ao redor.Catherine, com um sorriso travesso, subiu em cima de Vitor, sentindo o calor do corpo dele contra o seu. Ela o beijou com paixão, seus lábios se encontrando em um gesto cheio de amor e desejo. O coração de Vitor batia acelerado, e ele podia sentir a suavidade dos cabelos de Catherine entre seus dedos enquanto os ajeitava com carinho.Ela sorriu, seus olho
Ravi foi o primeiro a se levantar naquela manhã. Ele desceu as escadas devagar, ainda meio sonolento, com o celular na mão, distraído pelas mensagens que lia. Ao chegar na cozinha, encontrou seus pais, Catherine e Vitor que já estava na mesa. Assim que Catherine viu Ravi, ela perguntou com um tom de leve preocupação:— Ravi, a Diana ainda não acordou?Ravi levantou os olhos do celular e respondeu, tentando esconder a irritação:— Bom dia, mãe. — Ele suspirou antes de continuar. — Ela não acordou ainda. Na verdade, ontem à noite ela ficou horas e horas conversando por mensagens com aquele namorado dela. Aquele idiota. — Ele fez uma pausa, franzindo a testa. — O quarto dela ainda está trancado, então a Diana deve estar dormindo.Catherine, com um olhar compreensivo, respondeu:— Oh!... Entendi. A Diana é uma moça linda, deve se divertir e namorar também, não somente ficar trabalhando. — Ela sorriu suavemente, mas logo franziu o cenho. — E você, Ravi, de novo implicando com o namorado d
Catherine, uma jovem de 23 anos, nascida e criada nas periferias de São Paulo, enfrentou uma vida repleta de desafios. Seu pai, um dedicado comerciante de feira, e sua mãe, uma camareira trabalhadora, sempre fizeram o possível para que nada faltasse à filha. No entanto, Catherine nunca se conformou com a vida de pobreza e sonhava com um futuro luxuoso, longe das dificuldades da periferia. Com o passar do tempo, Catherine se tornava cada vez mais bela, atraindo olhares por onde passava. Apesar disso, ela desprezava os pretendentes que se aproximavam, pois seu objetivo era claro: casar-se com um homem rico que pudesse tirá-la da pobreza. Devido às dificuldades financeiras, Catherine precisou começar a trabalhar para ajudar nas despesas da casa. Conseguiu um emprego em um luxuoso hotel, cujo dono era Miguel, um empresário extremamente rico. Embora detestasse a ideia de trabalhar, ela não tinha escolha. Miguel, encantado com a beleza e a determinação de Catherine, acabou se apaixonan
Miguel dirigia com o olhar fixo na estrada, enquanto Lília, ao seu lado, mexia nervosamente na bolsa, guardando os sapatos. A tensão no ar era palpável.— Por que você não me defendeu? — Lília quebrou o silêncio, sua voz alta, passando batom nos lábios. — Deixou a Catherine me tratar daquela forma e me expulsar.Miguel suspirou profundamente, parando o carro levemente no acostamento. Ele virou-se para Lília, os olhos faiscando de raiva e confusão.— Lília, você ainda pergunta? — exclamou ele. — Você não deveria ter contado à Catherine que eu iria me casar com você! Preciso encontrá-la antes que seja tarde demais.Miguel acelerou o carro com fúria, ignorando completamente os sinais de trânsito. O motor rugia enquanto ele pressionava o acelerador cada vez mais fundo. Seus olhos estavam fixos na estrada, mas sua mente estava em um turbilhão de raiva. As mãos suadas escorregavam no volante, e Lília, no banco de trás, segurava-se com força, o coração disparado pela velocidade insana.De re
Vitor estava sentado no sofá, fingindo ler, apenas para fazer seu pai ir embora e parar de falar sobre casamento. Ele levantou os olhos do livro e encarou o pai novamente, percebendo que ele ainda o observava seriamente.— O que foi, pai? — perguntou Vitor, colocando o livro na mesa.— O Albuquerque e a esposa dele virão nos visitar hoje. A Daiane também virá, então você poderá conversar melhor com sua noiva.— Noiva! — Vitor deu um sorriso sarcástico enquanto se levantava do sofá.— Eu não estou rindo, Vitor! — exclamou Alexsander. — Vá se arrumar, você parece que acabou de acordar!Vitor se aproximou do pai, seus olhos verdes, a qual seu pai não conseguiu descifrar. Ele sorriu antes de se dirigir ao banheiro. Após um banho revigorante, vestiu uma camisa que realçava ainda mais seus olhos verdes e calçou os sapatos. A casa era enorme, e tudo o que o rapaz possuía era da melhor qualidade. Seu quarto estava sempre impecável, graças ao cuidado diligente das empregadas.— Estou saindo ag
Alexander continuava a observar seu filho, Vitor, com um olhar pensativo. A ideia de casar Vitor com Daiane havia ocupado sua mente por um bom tempo. No entanto, as lembranças dos últimos momentos de Helena, sua falecida esposa e mãe de Vitor, ainda estavam frescas em sua memória. Helena, a mulher que Alexander amava profundamente, havia feito um último pedido antes de partir: que ele cuidasse de Vitor. Naquela época, Vitor tinha apenas três anos. Como um bom marido e pai, Alexander prometeu a Helena que faria de tudo para garantir a felicidade do filho. Após a morte de Helena, Alexander mergulhou em uma tristeza profunda, mas a promessa que fez à esposa o manteve firme. Ele se dedicou a criar Vitor, colocando a felicidade do filho acima de qualquer outra coisa. Embora desejasse que Vitor se casasse com Daiane, sabia que o reconhecimento social era menos importante do que a verdadeira felicidade de seu único filho. Com um gesto carinhoso, Alexander colocou a mão no ombro de Vitor
O dia se transformou em noite, e Miguel estava novamente com Lília. Desta vez, ele estava na casa dela, enquanto Catherine permanecia alheia a tudo.Lília, deslumbrante em um vestido curto vermelho, botas pretas e uma bolsa brilhante, irradiava confiança e charme. A tensão no ar era palpável, e cada movimento dela parecia cuidadosamente calculado para seduzir. Miguel, por sua vez, não conseguia desviar o olhar, completamente enfeitiçado pela presença magnética de LíliaLília começou a seduzir Miguel, levando ele para o quarto. Miguel esqueceu do mundo e se entregou ao erro novamente. Ele começou a acariciar o pescoço de Lília, a qual já estava na cama. A noite passou, e Miguel acordou ao lado de Lília. Ele olhou para o relógio e percebeu que já estava atrasado para o encontro com Catherine. Com o coração acelerado, vestiu suas roupas rapidamente e saiu do quarto, deixando Lília ainda adormecida.Descendo as escadas apressadamente, Miguel abriu a porta da sala e, para sua surpresa, en