O fim de nosso banho não demorou muito. Logo estávamos a sair do banheiro com as toalhas enroladas em nossa cintura. Lucian selou os meus lábios e terminou de se secar se vestindo logo em seguida. Fiz o mesmo e enquanto ele se secava, não pude deixar de notar os hematomas que havia espalhados em seu corpo. Marcas tão horrendas que eu jamais imaginei ver em alguém. Concentrei-me em me vestir antes que ele se lembrasse do grande número de marcas que ainda possuía em seu corpo alvo.
Passei as mãos pelo meu cabelo e segui para o corredor, Lucian viera logo em seguida, mas logo Lester nos surpreendeu. Ele saltou nas costas de Lucian e o abraçou apertado.
— Lu! Você está bem melhor, eu gosto de te ver melhor. — Não tivemos como não rir de toda essa bagunça que só o Les conseguia fazer.
Se
Novos ares tornam pessoas deslumbrantes, ainda mais deslumbrantes.Abri os olhos lentamente e ainda meio desnorteado, notei estar em meu quarto. A brisa fria da madrugada adentrava ao quarto agitando as cortinas sem pressa. Oscar dormia tranquilo ao meu lado, como o anjo que ele não era. Sentei-me lentamente, com cuidado para não acordá-lo e segui para a janela. Segurei-me em seu parapeito e o vento bateu contra o meu rosto com força. Desequilibrei-me e cambaleei para trás, apoiando-me a uma cômoda que ali havia. Recuperei-me e logo voltei à janela, apoiei meu corpo sobre o parapeito e ao observar o céu nublado, me veio a memória cenas de tudo o que fizemos ao Lucian e quando lembrei-me de seu olhar repleto de dor e aflição, senti meu corpo tremer e logo os meus olhos transbordaram lágrimas, foi mais forte do que eu, não pude evitar.As lembranças vieram ainda mais fortes,
Enquanto o ouvia falar, senti que a minha raiva não havia passado, muito menos aumentado, então, por um momento eu agi sem pensar e quando dei por mim, percebi que eu havia voado no pescoço de Oscar, caído por cima dele e agora eu apertava a sua garganta sem medir as consequências, até que uma força interna me dominou e eu o beijei. Mantive os meus lábios pressionados aos dele e ele logo cedeu me permitindo aprofundar o beijo. Suas mãos percorriam pelo meu corpo o explorando por completo, minha pele arrepiava a cada toque seu. O beijei com lasciva e já a ficar sem ar, fui parando o beijo lentamente, empurrei-o e dei-lhe um forte tapa na face.— Eu te amo seu desgraçado! — Falei entre dentes e me levantei voltando para o interior da casa, deixei-o ali confuso a tentar entender o que havia acabado de acontecer.Desci as escadas e segui para
— Ainda bem que você percebeu logo, eu já estava ficando sem perguntas idiotas para te fazer. — Sorri ao dizer e Gregory deu um leve tapa na minha coxa.— Você já estava me irritando seu bobo. — Ele sorria ao falar e eu me joguei contra ele o beijando novamente.Parei de beijá-lo e a cada momento em que os meus lábios tornavam a encostar aos dele, a minha vontade era de agarrá-lo e retirar toda a sua roupa, mas eu precisava me controlar, afinal ninguém ali estava dormindo e eu não sei se o Gry se sentiria a vontade transando no meio do avião. Selei os seus lábios mais uma vez e me deitei no seu ombro.— Gry, já estamos chegando não é? Afinal já tem um bom tempo que estamos nesse avião e...— Les, meu bem, só tem meia hora que sa&ia
— Greaguria?! — Disse um homem não tão alto, magro e de cabelos em um leve tom acinzentado, ele tinha um jeito diferente de falar, mas deu pra entender que ele chamara o Gry.Gregory se aproximou dele e enquanto eles falavam algo que eu não conseguia entender, sentei-me no amplo sofá branco que mobiliava a sala e fiquei a fitá-los. Eles pareciam conversar sem intrigas o que de certa forma era bom, mas como sempre quando o assunto não era eu nem os guris que estava há pouco conosco, o Gry estava sendo frio.Permaneci a observá-los e o homem olhou na minha direção, Gregory lhe falou mais algumas coisas e ele caminhou para a sala se sentando na poltrona que havia na minha frente.— Les! Meu bem fique à vontade que só vou subir com as coisas e já volto para te mostrar a casa e o Vincent. — Diss
— Tá. Então o senhor está me dizendo que está arrependido dos seus atos, que uma mulher o fez ver o mundo como ele é, que o meu namorado que por sinal você aceitou muito bem te ajudou a reconhecer os seus atos e agora você quer que eu te perdoe? — Gregory enlaçou seus braços em minha cintura e me puxou para mais perto de si a encostar-me ao seu peito. Acariciei suas mãos e braços enquanto o ouvia conversar com o pai.— Da... D... Sim, é isso o que eu quero, mas saiba que você tem todo o tempo que precisar e...— E não pense que vai ser assim tão fácil, se acha que vou esquecer por tudo o que passei assim da noite para o dia, você está muito enganado. Preciso que me mostre o quanto você mudou e até onde vai o que você acha ser certo ou errado, enquanto isso me respeite e será respeitado. Assim teremos
A canção foi chegando ao fim, Gregory me olhava nos olhos e eu continuava a sorrir, ajoelhei-me na cama e segurando delicadamente o seu rosto com ambas as mãos, o beijei, ele tocou em minha cintura acariciando-a lentamente, afastou-se um pouco e colocou a guitarra cuidadosamente na poltrona ao lado logo voltando toda a sua atenção a mim. O abracei e sentei-me em seu colo a enlaçar a sua cintura com as minhas pernas, o calor do seu corpo me aquecia e eu podia senti-lo completamente, sua pele se arrepiava a cada toque de nossos lábios e aos poucos, tudo a nossa volta desapareceu. Gregory me apertava mais contra o seu corpo, acariciando minhas coxas e quadril lentamente. Estávamos confortavelmente excitados, ele então se deitou lentamente me levando consigo.Meus dedos deslizavam pelos seus cabelos, minha pele encostava-se a sua lentamente nos passando a melhor das sensaçõe
Até que ponto, o frágil geminiano pode sucumbir os seus reais sentimentos e manter a pose de invulnerável?Nunca imaginei a minha vida sem o Les, mas agora que ele está longe, me sinto tão vazio e isso dói, machuca profundamente. Todas as vezes que ele me liga, meu coração dispara e me sinto tão perto dele. É algo tão difícil de descrever, mas ao mesmo tempo, descrito como a perfeição.— Lu?— Sim Andy?— Está com fome? Preparei o almoço. — Andy se sentou no tapete da sala a minha frente e ficou a acariciar as minhas coxas.— Não, mas eu quero almoçar contigo, o que você preparou? — Sorri a fitá-lo e ele logo se levantou.— Lasanha parisiense. — Disse Andy a sorrir e curvar-se como um aristocrata que levava a sua dama para jantar.Entrei em sua
Seu pai se levantou e quase não percebi, mas mesmo ainda meio paralisado pela tamanha beleza de Andy, levantei-me também.— Oh Andy! Vou levar as suas coisas para o carro e te espero lá, está bem? — Disse o tio Julian e ele assentiu.Antes de pegar as coisas do Andy, tio Julian se despediu de mim com um abraço e deixou lembranças ao Les.Quando ouvimos a porta bater, Andy veio na minha direção e me empurrou contra o encosto do sofá logo colando o seu corpo ao meu. De imediato, senti um arrepio percorrer a minha espinha, segurei Andy pelos ombros e o beijei, suas mãos deslizavam pela minha cintura e me apertava mais entre ele e o sofá. Os arrepios ficaram mais frequentes em meu corpo, eu precisava dele, eu o queria e queria agora. Escorreguei as minhas mãos de seus ombros e sem parar de beijá-lo, abri o