— Ainda bem que você percebeu logo, eu já estava ficando sem perguntas idiotas para te fazer. — Sorri ao dizer e Gregory deu um leve tapa na minha coxa.
— Você já estava me irritando seu bobo. — Ele sorria ao falar e eu me joguei contra ele o beijando novamente.
Parei de beijá-lo e a cada momento em que os meus lábios tornavam a encostar aos dele, a minha vontade era de agarrá-lo e retirar toda a sua roupa, mas eu precisava me controlar, afinal ninguém ali estava dormindo e eu não sei se o Gry se sentiria a vontade transando no meio do avião. Selei os seus lábios mais uma vez e me deitei no seu ombro.
— Gry, já estamos chegando não é? Afinal já tem um bom tempo que estamos nesse avião e...
— Les, meu bem, só tem meia hora que sa&ia
— Greaguria?! — Disse um homem não tão alto, magro e de cabelos em um leve tom acinzentado, ele tinha um jeito diferente de falar, mas deu pra entender que ele chamara o Gry.Gregory se aproximou dele e enquanto eles falavam algo que eu não conseguia entender, sentei-me no amplo sofá branco que mobiliava a sala e fiquei a fitá-los. Eles pareciam conversar sem intrigas o que de certa forma era bom, mas como sempre quando o assunto não era eu nem os guris que estava há pouco conosco, o Gry estava sendo frio.Permaneci a observá-los e o homem olhou na minha direção, Gregory lhe falou mais algumas coisas e ele caminhou para a sala se sentando na poltrona que havia na minha frente.— Les! Meu bem fique à vontade que só vou subir com as coisas e já volto para te mostrar a casa e o Vincent. — Diss
— Tá. Então o senhor está me dizendo que está arrependido dos seus atos, que uma mulher o fez ver o mundo como ele é, que o meu namorado que por sinal você aceitou muito bem te ajudou a reconhecer os seus atos e agora você quer que eu te perdoe? — Gregory enlaçou seus braços em minha cintura e me puxou para mais perto de si a encostar-me ao seu peito. Acariciei suas mãos e braços enquanto o ouvia conversar com o pai.— Da... D... Sim, é isso o que eu quero, mas saiba que você tem todo o tempo que precisar e...— E não pense que vai ser assim tão fácil, se acha que vou esquecer por tudo o que passei assim da noite para o dia, você está muito enganado. Preciso que me mostre o quanto você mudou e até onde vai o que você acha ser certo ou errado, enquanto isso me respeite e será respeitado. Assim teremos
A canção foi chegando ao fim, Gregory me olhava nos olhos e eu continuava a sorrir, ajoelhei-me na cama e segurando delicadamente o seu rosto com ambas as mãos, o beijei, ele tocou em minha cintura acariciando-a lentamente, afastou-se um pouco e colocou a guitarra cuidadosamente na poltrona ao lado logo voltando toda a sua atenção a mim. O abracei e sentei-me em seu colo a enlaçar a sua cintura com as minhas pernas, o calor do seu corpo me aquecia e eu podia senti-lo completamente, sua pele se arrepiava a cada toque de nossos lábios e aos poucos, tudo a nossa volta desapareceu. Gregory me apertava mais contra o seu corpo, acariciando minhas coxas e quadril lentamente. Estávamos confortavelmente excitados, ele então se deitou lentamente me levando consigo.Meus dedos deslizavam pelos seus cabelos, minha pele encostava-se a sua lentamente nos passando a melhor das sensaçõe
Até que ponto, o frágil geminiano pode sucumbir os seus reais sentimentos e manter a pose de invulnerável?Nunca imaginei a minha vida sem o Les, mas agora que ele está longe, me sinto tão vazio e isso dói, machuca profundamente. Todas as vezes que ele me liga, meu coração dispara e me sinto tão perto dele. É algo tão difícil de descrever, mas ao mesmo tempo, descrito como a perfeição.— Lu?— Sim Andy?— Está com fome? Preparei o almoço. — Andy se sentou no tapete da sala a minha frente e ficou a acariciar as minhas coxas.— Não, mas eu quero almoçar contigo, o que você preparou? — Sorri a fitá-lo e ele logo se levantou.— Lasanha parisiense. — Disse Andy a sorrir e curvar-se como um aristocrata que levava a sua dama para jantar.Entrei em sua
Seu pai se levantou e quase não percebi, mas mesmo ainda meio paralisado pela tamanha beleza de Andy, levantei-me também.— Oh Andy! Vou levar as suas coisas para o carro e te espero lá, está bem? — Disse o tio Julian e ele assentiu.Antes de pegar as coisas do Andy, tio Julian se despediu de mim com um abraço e deixou lembranças ao Les.Quando ouvimos a porta bater, Andy veio na minha direção e me empurrou contra o encosto do sofá logo colando o seu corpo ao meu. De imediato, senti um arrepio percorrer a minha espinha, segurei Andy pelos ombros e o beijei, suas mãos deslizavam pela minha cintura e me apertava mais entre ele e o sofá. Os arrepios ficaram mais frequentes em meu corpo, eu precisava dele, eu o queria e queria agora. Escorreguei as minhas mãos de seus ombros e sem parar de beijá-lo, abri o
— Há quanto tempo transa com o seu primo? — Perguntou ele sem desvios fazendo-me fitá-lo de imediato.— O que?!— Ora Evans, não se faça de desentendido, porque sei que me entendeu.— Ah... Está bem, eu transo com ele desde que tínhamos quatorze anos.— Nossa! — Exclamou ele a me fitar com um sorriso de canto.— Mas como descobriu?— Fácil! Você demorou mais de quarenta minutos para se despedir dele, saiu meio tonto lá de dentro, com as roupas amassadas, o zíper de sua calça está estourado o que prova que o garoto é quente e te dá trabalho, seus cabelos estão mais bagunçados do que o normal e você ainda está um pouco ofegante.— Incr&ia
Ele me agitava bruscamente, ato que afastou meus cabelos do meu rosto deixando a mostra o resto das cicatrizes e das manchas roxas. Eu o olhava nos olhos, enfrentando-o enquanto ele analisava todas as minhas marcas.— Mas o que você fez para conseguir todas essas marcas? — Perguntou-me ele sem diminuir o tom de voz.— Por que pergunta? Se você não tem o menor interesse em saber o que acontece ou deixa de acontecer conosco! — Virei o rosto ao falar e me livrei de suas mãos. Minha mãe nos assistia em silêncio e imóvel.— Não fale como se eu não me importasse!— E por um acaso você se importa?“Silêncio.”— Como eu imaginei.— Você ainda não me disse onde está o Lester!<
As horas pareceram voar após as ligações. Eu já havia arrumado as minhas roupas na mochila e agora eu saia do meu longo banho quente, fui até a cozinha com uma toalha presa em minha cintura e os meus cabelos a pingar.Estava frio, minha pele se arrepiava a todo o instante.Preparei uma sopa instantânea e a tomei sentado na mesa da cozinha. Ao terminá-la, peguei uma garrafa de coca cola na geladeira e voltei ao meu quarto, separei uma roupa e me vesti enquanto tomava a coca cola. Logo eu estava pronto e a garrafa vazia, parei diante do espelho e procurei por alguma maquiagem. Disfarcei as minhas marcas e guardei todos os itens que me ajudaram com isso, na minha mochila. Baguncei um pouco mais os meus cabelos que já estavam quase secos e os deixei cair sobre o meu rosto, cobrindo as marcas mais profundas que não foram totalmente cobertas pela maquiagem. Apoiei a mochila em meu ombro e desci as escadas, l&aacut