Capítulo 992
Lúcia havia ido embora.

Basílio chegou logo em seguida, trazendo o jantar que havia comprado. Sem perguntar nada, apenas abriu a porta do carro para ela entrar. O silêncio reinava enquanto ele dirigia, levando-a de volta à mansão da família Baptista.

— A cirurgia do Sílvio foi um sucesso, mas ele não tem vontade de viver. Se não acordar nos próximos dias, não vai mais acordar. O Dr. Bruno pediu que eu ficasse ao lado dele, esperando que ele desperte. Disse que eu sou a pessoa mais importante para ele, que sou a esperança dele. Mas eu recusei.

Lúcia encarava as luzes da rua, que iam se acendendo uma a uma, lançando um brilho amarelado e melancólico. Após um breve silêncio, continuou:

— Minha cabeça está uma bagunça. Não sei o que fazer. No fundo, eu não quero que ele morra, mas também não quero que ele tenha paz. Por que eu deveria? Por que, sempre que ele precisa de mim, eu tenho que estar lá, perdoá-lo, cuidar dele? E quando eu precisei dele... ele nunca esteve lá. Sempre foi o Sr. Ba
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