Capítulo 709
— Sra. Lúcia, sou eu.

A voz grave do homem foi levada pelo vento gelado.

Lúcia ouviu a voz, levantou lentamente as pálpebras, e quando sua visão clareou, finalmente conseguiu ver o rosto do homem que a puxara para um abraço. Usava um boné preto, um casaco militar verde e jeans todo o visual esportivo.

Era Basílio, não era ele. A luz que acabara de brilhar nos olhos de Lúcia, como uma estrela cintilante no céu noturno, se apagou rapidamente, caindo no esquecimento. Claro, Sílvio estava na UTI, em estado crítico, como poderia estar aqui?

Não, ele jamais viria.

Enquanto Lúcia estava absorta em seus pensamentos, um casaco grosso caiu sobre seus ombros.

Basílio a olhava, um brilho de compaixão passou por seus olhos, mas ele logo lembrou que não tinha o direito de sentir pena dela. Baixou o olhar, escondendo a decepção que lhe apertava o peito.

Lúcia relutou em aceitar o casaco dele; tudo que conseguia pensar era que, se Sílvio soubesse, ele ficaria com ciúmes. Leopoldo já havia dito que
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