Capítulo 226
Quando uma pessoa estava sofrendo, era incapaz de chorar.

Lúcia soltava gritos secos de desespero, rasgando os lençóis com as mãos em um frenesi.

Ele dizia que queria que ela desse à luz aquele filho, mas será que ele ao menos tinha se informado sobre cuidados infantis? Será que o médico não lhe disse que não se devia estressar uma grávida, que o estado emocional da mãe era crucial?

Tudo não passava de desculpas! Mentiras patéticas! Giovana tinha razão, ele era apenas um sádico, e fazer com que ela engravidasse era só uma forma perversa de vê-la sofrer até a morte.

Lúcia desabou na cama, encarando o teto, perdida em seus pensamentos.

Seu sono vinha piorando a cada dia, e naquela noite, ela não conseguiu dormir um segundo sequer.

Sua mente estava cheia de pensamentos desordenados, e nada conseguia acalmá-la.

Ela ficou observando o quarto escuro pouco a pouco se iluminando, vendo a luz da manhã tocar as copas das árvores.

Quando Marina chegou, surpreendeu-se ao vê-la já sentada no sofá:
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