Capítulo 117
Na última vez que seu pai sofreu um acidente de carro, ela implorou de joelhos, ameaçou se matar e fez greve de fome, mas Sílvio não se comoveu.

Lúcia ergueu os olhos e olhou para o diretor:

— Se não transferirmos meu pai, quanto precisaríamos pagar para continuar aqui?

Transferir não era mais uma opção, tinha que encontrar outra saída.

— Precisaria deixar um depósito de um milhão na conta do hospital até amanhã. Essa é a regra da instituição.

— Pode ser parcelado? Posso pagar duzentos mil agora.

Lúcia viu uma esperança.

O diretor balançou a cabeça:

— Essa é a regra do hospital, Srta. Lúcia. Ainda assim, sugiro que procure o Sr. Sílvio para ajudar.

Lembrando-se de Olga, que foi demitida por Sílvio ao dificultar a vida de Lúcia, o diretor lançou um olhar incisivo, com um sorriso:

— O Sr. Sílvio não vai ficar de braços cruzados. Ele ainda se importa com você. Basta você ceder um pouco, e a questão do dinheiro se resolve com uma palavra dele.

— Já sei o que fazer, obrigada, diretor.

Lúcia
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