Zhoe sonhava com uma praia. Era um lindo dia de verão, o lugar era paradisíaco e o cheiro de maresia, misturado com o calor, faziam com que se sentisse excitada.
Porém, não era apenas isso. Mãos percorriam seu corpo de forma lenta, provocando-lhe arrepios. Em poucos segundos chegaram em seus seios e os massagearam, provocando atrito entre o tecido e o mamilo, que rapidamente intumesceu, respondendo às carícias. Zhoe estremeceu, arquejano o corpo como se pedisse mais. Depois desse sinal, a mão foi parar exatamente no ponto mais sensível de sua intimidade. Assim que os dedos ávidos e experientes começaram a penetrá-la, afastando a calcinha para poder masturbá-la com mais facilidade.
O coração começou a acelerar no peito. O sol ba
Zhoe Nolan era uma mulher que não tinha medo de dar um passo à frente. O problema era que muitas vezes isso a levava a uma queda de um enorme precipício. Por um momento teve a impressão de que sua vida tinha virado pelo avesso, que não havia nada que pudesse fazer para se reerguer, mas — palmas para ela — já estava sorrindo como uma verdadeira sobrevivente. Por mais que esse sorriso fosse o mais falso e ensaiado que pudesse conseguir externar. Era isso ou aguentar os olhares de pena de todos, que sabiam que ela tinha sido tola e ingênua o suficiente para cair pela segunda vez na lábia de um cafajeste, para acreditar em suas promessas, só para ser abandonada que nem uma jovenzinha tola e apaixonada.&nbs
Sem nem permitir que ele entrasse, Zhoe começou a se afastar, parecendo acuada, como se Tate fosse o portador de uma doença contagiosa. E talvez ele fosse mesmo. Principalmente porque só de vê-lo, ela já sentia o corpo formigando e as pernas bambeando, exatamente como se tivesse sido contaminada por uma infecção perigosa. — O que você está fazendo aqui? — perguntou, usando de seu tom de voz mais autoritário e confiante. Ou melhor, era uma tentativa de parecer confiante, porque, na verdade, se fosse revelar seus verdadeiros sentimentos, demonstraria que estava apavorada com aquela súbita aparição, quase fantasmagórica, especialmente se levasse em consideração o clima tempestuoso, bem propício a assombrações.&n
Os óculos escuros nem começavam a esconder as olheiras que tinha conquistado naquela noite. Elas pareciam gritar em seu rosto no momento em que se olhou no espelho. Estava péssima. E a culpa era de quem? Do principal responsável por suas noites insones. Aquele que só lhe proporcionava problemas e trazia apenas destruição consigo. Sua noite fora permeada por choro e horas em claro. Mas assim que colocou os pés no chão, pronta para se levantar e ir trabalhar, fez um pacto consigo mesma de que não iria mais se deixar abalar por Tate Barlow. Ela o amava? Por mais idiota que pudesse parecer, a resposta era sim, ainda tinha fortes sentimentos por ele. Mas teria que enterrar esse sentimento bem lá no fundo do coração e sobreviver. Seria bem mais difícil agora que ele estava de volta, porém, precisava ser mais fort
Tate estava exausto, mas tinha cumprido tudo que havia prometido ao pai. Em troca, conseguira a chave do pequeno apartamento nos fundos da loja, que era mais do que suficiente para um homem solteiro. Ele só esperava que aquela condição de solteiro fosse temporária. Queria Zhoe desesperadamente, mas do jeito certo. Queria se casar com ela, viver com ela, envelhecer com ela. Pena que tivesse percebido tão tarde. Com as costas doendo por passar tanto tempo em pé, Tate entrou no chuveiro e quase gemeu de satisfação ao sentir a água quente tocando suas costas largas. Apesar de estar cansado, depois de seu primeiro dia de trabalho verdadeiramente duro, sentia uma imensa satisfação. Sentia-se útil como há muito tempo não sentia. Durante o per&iacut
Quando Zhoe chegou na Sweet Dreams, encontrou Craig sentado na porta de entrada. Paige ainda não tinha chegado. — Acho que temos que te dar uma chave da loja. Na verdade era para eu ter chegado mais cedo, mas, para variar, o Tate surgiu. — Tate? Você está bem? — Craig levantou-se, enquanto Zhoe abria a porta. — Estou. O que posso fazer? Ele vai aparecer sempre, quando eu menos esperar. Preciso me acostumar com isso. — Talvez tenhamos que fazê-lo acreditar que você realmente está em outra. Já disse que posso ajudar com isso. O que acha de sairmos para jantar hoje de noite? Alguém vai ver e acabar contando para e
Rolar na cama era uma das piores coisas que poderiam acontecer a um ser humano. A insônia era uma verdadeira maldição. Zhoe estava acordada desde o momento derradeiro em que fora deitar na cama, sem ter sequer cochilado. Iria passar o dia inteiro com sono, bocejando, sem mencionar as olheiras. Para sua sorte, era domingo, mas simplesmente não poderia ficar na cama, porque precisava trabalhar em algumas questões burocráticas de sua vida. Já tinha problemas demais, então, estava na hora de eliminar alguns. Pensando nisso, levantou-se da cama, sentindo-se novamente com um péssimo humor. Aquele ia ser um dia de merda. E isso já era uma certeza, se levasse em consideração a forma como a n
De todas as pessoas que poderiam aparecer na pensão àquela hora, Zhoe podia jurar que não esperava que fosse Craig a bater à sua porta. A noite estava fria, então, ele vestia um casaco de couro marrom e um pullover de gola alta marfim. Céus, estava bonito! Estava, não, ele era. Tinha um porte másculo em um rosto que, sem qualquer explicação, inspirava confiança. Era o tipo de cara com quem a mãe de qualquer moça gostaria que a filha casasse. Até mesmo Zhoe estava tendo pensamentos muito obscenos em relação a ele naquele momento. — Boa noite, Zhoe. Me desculpa aparecer sem avisar, mas eu estava entediado, agora que terminei o meu livro, ent&at
O cheiro forte do hospital penetrava as narinas de Zhoe, mantendo-a consciente e ligada à realidade. Se não fosse por isso, seria capaz de jurar que estava vivendo um pesadelo. Mas ouvia as vozes abafadas ao seu redor e quase não sentia o toque da mão pequena de Paige na sua, enquanto esta rezava. Sempre se considerou uma pessoa forte, preparada para lidar com situações adversas, mas ali estava, vegetando em cima de uma cadeira, sem conseguir se mexer ou falar, sentindo-se completamente inútil. Para sua surpresa — e alívio — Tate tinha tomado as rédeas da situação. Era ele quem falava com os médicos, que fazia as perguntas e que decidia tudo. Foi ele também quem se ofereceu para doar sangue a Colin, que precisava de uma transfus&