Oi amigos, me contem o que estão achando da história.
— Você já tomou banho hoje, maridinho? — Perguntou, com uma voz rouca e provocativa, mordendo o lábio. — Ou precisa de ajuda? Ela entrou no box, sem esperar pela resposta. O vapor e a água quente criaram um ambiente quase de sonho. Lucas ficou paralisado por um segundo, o desejo correndo como fogo por suas veias. Ele não esperou mais. Ainda vestido, atrás dela, a água encharcando sua roupa em segundos, mas ele não se importava. Ele avançou sobre Ana, agarrando-a com urgência, como se precisasse dela naquele momento mais do que qualquer coisa.Os lábios de Lucas roçavam seu pescoço, deixando um rastro de beijos molhados que faziam sua pele arrepiar. Ele murmurava contra a pele dela, a voz grave e rouca de desejo.— Você me enlouquece, Ana — ele sussurrou, suas mãos deslizando pelas curvas do corpo dela, apertando-a como se precisasse lembrar-se de que ela estava ali, que ela era dele, pelo menos naquele momento.Os dedos de Lucas exploravam sua pele úmida, descendo lentamente pe
Ana e Lucas estavam terminando de se arrumar para a noite. Depois do momento intenso no banheiro, o clima entre os dois parecia mais leve, mas ao mesmo tempo carregado de uma tensão implícita, como se ambos soubessem que a conexão deles havia ficado mais profunda. Ana se olhou no espelho do quarto enquanto ajustava o vestido de lã justo ao corpo. A escolha das botas de cano alto lhe dava um ar elegante e sensual, algo que ela, mesmo sem perceber, queria transmitir naquela noite.Lucas, por outro lado, vestia-se com uma elegância despreocupada. Ele combinava um blazer preto com uma camisa aberta no colarinho, mostrando um pouco do peito, e calças escuras. A confiança que exalava não era algo que ele precisava forçar; vinha naturalmente, o que só aumentava a química entre os dois.Ana observou Lucas pelo espelho, e um sorriso involuntário se formou em seus lábios. Era difícil para ela acreditar o quanto havia mudado desde que o conhecera. Ela desceu as escadas e viu Betty, a empregada,
Ana e Lucas tinham seus próprios quartos, mas naquela noite, depois de tudo o que tinham vivido juntos, ela decidiu que seria melhor dormirem no mesmo quarto. Apesar das dúvidas iniciais, Ana aceitou o convite de Lucas para compartilhar a cama com ele. O clima entre os dois ainda estava carregado de uma mistura de leveza e tensão, mas, ao se deitar ao lado dele, ela sentiu o corpo relaxar, e as preocupações do dia começarem a desaparecer.Lucas adormeceu rapidamente, a respiração calma e profunda, enquanto Ana ainda se mexia, os pensamentos vagando entre os acontecimentos do jantar e o momento íntimo que tinham compartilhado. Ela observava o rosto dele à luz suave que entrava pelas cortinas, e, apesar da confusão em sua mente, havia algo reconfortante em estar ali. Depois de algum tempo, o cansaço finalmente a venceu, e seus olhos começaram a pesar até que ela adormeceu.No meio da madrugada, porém, o silêncio da casa foi interrompido pelo som insistente do celular de Ana. O toque eco
Ana aguardou a porta se abrir, o coração batendo forte no peito enquanto o silêncio do subsolo parecia amplificar o som de sua respiração. Depois de alguns segundos, ouviu um leve ranger da maçaneta. A porta se abriu lentamente, revelando Márcia, envolta por sombras que a faziam parecer ainda mais enigmática. Os olhos de Márcia brilhavam intensamente, refletindo uma mistura de urgência e dor.— O que aconteceu, Márcia? — Ana perguntou, sua voz baixa e tensa, enquanto tentava decifrar o motivo de ter sido chamada ali no meio da madrugada.Márcia fez um gesto com a mão, indicando para que Ana entrasse.— Entre, feche a porta e sente-se — a voz dela, fria e calculada, dava a sensação de que algo muito grave estava prestes a ser revelado.Ana hesitou por um momento, mas a curiosidade e o sentimento de desconfiança a impulsionaram. Ela entrou na sala pequena e desordenada, cheia de caixas de arquivos antigos. Havia apenas uma cadeira de metal, na qual Ana se sentou devagar. Márcia, em pé,
[…]Lucas acordou no meio daquela noite, a cama ao seu lado fria e vazia. Ele imediatamente soube que algo estava errado. Ana não era de sair sem avisá-lo, especialmente no meio da madrugada. Sua mente, sempre alerta, rapidamente começou a trabalhar. Sentou-se na cama, pegou o celular e verificou as mensagens, mas não havia nada dela. Algo definitivamente não estava certo.Levantou-se em um salto e começou a procurar pistas. Andou pelo apartamento silenciosamente, checando cada cômodo como se ela pudesse estar escondida em algum canto. Quando a realidade de sua ausência se consolidou, ele começou a sentir um aperto no peito. Onde ela poderia ter ido a essa hora?Sem perder tempo, Lucas se dirigiu ao computador que mantinha no escritório do apartamento. Ele sabia que Ana às vezes gostava de dirigir sozinha, algo que ele considerava perigoso, especialmente depois dos segredos que descobriu sobre seu próprio passado e o perigo que cercava ambos. Por isso, alguns meses atrás, Lucas instal
Ana suspirou profundamente, aliviada por ter se afastado de Lucas sem levantar suspeitas. Ele havia voltado para o apartamento, deixando-a sozinha no hospital, mas a conversa ainda ecoava em sua mente. Agora, com ele longe, ela tinha mais espaço para pensar e formular seu próximo passo. O colar. Enquanto andava pelos corredores, colocou o colar e o pingente pendurado em seu pescoço parecia pesar mais a cada minuto, carregado de segredos que ela ainda não havia desvendado. O presente que Márcia lhe deu não era um simples acessório, aquilo estava profundamente ligado ao passado de Lucas e, talvez, à morte do filho de Márcia. Ela sabia que precisava ser cautelosa. Lucas, embora obcecado por ela, era perspicaz e controlador. Qualquer movimento errado poderia causar uma reação imprevisível. Como ela poderia confrontá-lo sem levantar suspeitas? A pergunta rodava em sua mente como uma corrente de ansiedade. Ana entrou na sala de descanso do hospital, buscando um pouco de silêncio e solid
Ana estava exausta quando seu plantão finalmente acabou. O dia tinha sido longo, com emergências constantes e pacientes que exigiam sua total atenção. Apesar do cansaço físico, sua mente continuava a trabalhar incansavelmente, processando tudo o que havia acontecido nas últimas horas. O colar de Márcia, as revelações obscuras sobre Lucas e Nicolas, e a perigosa obsessão que Lucas nutria por ela. Tudo estava entrelaçado de uma forma que deixava Ana com uma sensação de que, a qualquer momento, algo poderia desmoronar. Ela deixou o hospital, e dirigiu até o apartamento. A noite estava fria, e o vento cortante a fez encolher-se dentro do casaco. Sabia que não podia confrontar Lucas ainda, mas precisava de mais pistas, de algo concreto. Talvez essa noite fosse sua chance. Quando chegou ao apartamento, encontrou Lucas sentado no sofá, relaxado, mas com aquele olhar sempre atento, que nunca deixava de monitorar seus movimentos. O apartamento estava aquecido e silencioso, um contraste confo
Após o jantar enigmático, Ana e Lucas retornaram ao apartamento em um silêncio pesado. O carro deslizava pelas ruas de Nova York, mas a mente de Ana estava em uma velocidade muito maior. Aquele objeto não era um simples acessório, e agora mais do que nunca, Ana tinha certeza de que ele escondia segredos perigosos.Assim que chegaram ao apartamento, Lucas a conduziu pela cintura, com um toque mais possessivo do que carinhoso. Ele não parecia nervoso, mas Ana podia sentir a tensão irradiando de seu corpo.— Vou tomar um banho, — ele disse, soltando-a suavemente. — Volto já. — Seus olhos demoraram-se em Ana por mais alguns segundos, antes de se afastar.Ela apenas assentiu, observando-o desaparecer pelo corredor em direção ao banheiro. 'Sua mente estava em turbilhão. Ela sabia que essa noite não terminaria assim, não com a reação contida de Lucas. Ele sabia algo, mas ainda estava jogando, tentando entender até onde ela havia chegado com suas investigações. O colar era uma peça-chave, m