Sem forças Eva sentou-se ao único banco que havia naquele salão. Às lágrimas em seus olhos, só aumentavam cada vez mais a intensidade.
Naquele momento, para o nada seus olhos estavam depositados, porém, sua mente vagava em caixas de lembranças de seu passado. Eva se perguntava o porquê que mesmo depois de tanto sofrimento, tantos empecilhos, a felicidade se escapava de suas mãos, como água.
Sua única esperança naquele momento era a União de sua família, a felicidade e superação de Daniel pela morte de Júlio Valência no passado, bem como a retirada de todo o rancor do coração de Pedro, mas ainda sim algo a mais lhe faltava,que era realizar o desejo de José Alfredo de ser pai, e mesmo que ela quisesse, sabia que séria impossível uma gravidez em sua idade.
_ São coisas tão simples. murmurou.__ Que todo o dinheiro que tenho, não pode comprar .Narrado por Daniel.Aos poucos fui me entregando ao beijo, bem como aos braços de José, que cada vez mais me apertava para junto de seu corpo, apertando minha cintura . Em meu coração estava um misto de sentimentos, desde a raiva, desejo, e culpa. Em determinado momento eu tinha meus braços à volta do pescoço de José Alfredo, enquanto sua língua invadia minha boca de forma feroz. Eu sabia que tinha que parar, e tinha certeza disso, mas…mas…era mais forte que eu, como se…como se aquele beijo fosse algo por mim esperado a muito tempo, como se meu corpo clamasse pelos lábios carnudos daquele homem proibido. Definitivamente eu estava fora de mim, e complementamente desarmado de meus argumentos e forças. Mas eu tinha que acordar.Nesse mome
Narrado por Daniel.Aos poucos fui me entregando ao beijo, bem como aos braços de José, que cada vez mais me apertava para junto de seu corpo, apertando minha cintura . Em meu coração estava um misto de sentimentos, desde a raiva, desejo, e culpa. Em determinado momento eu tinha meus braços à volta do pescoço de José Alfredo, enquanto sua língua invadia minha boca de forma feroz. Eu sabia que tinha que parar, e tinha certeza disso, mas…mas…era mais forte que eu, como se…como se aquele beijo fosse algo por mim esperado a muito tempo, como se meu corpo clamasse pelos lábios carnudos daquele homem proibido. Definitivamente eu estava fora de mim, e complementamente desarmado de meus argumentos e forças. Mas eu tinha que acordar.Nesse mome
Lentamente Eva começou a abir a pasta que havia recebido de Daniel, com várias dúvidas e questões em sua cabeça do conteúdo que ali havia. A apreensividade tomou conta de José Alfredo, culminando na curiosidade de Pedro. Após alguns minutos Eva fechou a pasta e de seguida tomou a atenção de José Alfredo com expressão de espanto._ Diga que isto não é verdade._ Sussurrou. __ Você está roubando a processadora de açúcar ?___ indagou aumentando o volume de sua voz.___ Eu posso explicar Eva…_ Que explicação pode ter para isso.Vociferou atirando os papéis ao alto. __ Confiei os negócios da família em suas mãos para no fim, descobrir que você é um LADRÃO.___ Por favor não fale assim.___ Como você quer que eu
Depois daquele momento de tensão, Pedro nada respondeu, se não subir para seu quarto pocesso de raiva. Eva por sua vez pediu perdão a José Alfredo por tê-lo acusado de roubo e este aceitou sem revidar, o que ocasionou um longo abraço. Enquanto este abraço acontecia José Alfredo tinha seus olhos depositados em Daniel, assim como sua mente, entretanto, Daniel naquele momento estava de braços cruzados exalando arrependimento na feição de seu rosto. inevitavelmente o mesmo trocava olhares com José Alfredo, no que acabou por se lembrar das palavras do mesmo no Rio pedindo que acreditasse em sua inocência , bem como no beijo que ele acreditava ter sido movido pelo medo e ganância. ___ Me perdoe meu amor. ___ Disse Eva se desvencilhando do abraço. ___ Já passou e tudo está esclarecido. ___ Respondeu José Alfredo forçando um sorriso. Eva por sua vez virou-se para trás tomando a a
Depois daquele momento de tensão, Pedro nada respondeu, se não subir para seu quarto pocesso de raiva. Eva por sua vez pediu perdão a José Alfredo por tê-lo acusado de roubo e este aceitou sem revidar, o que ocasionou um longo abraço. Enquanto este abraço acontecia José Alfredo tinha seus olhos depositados em Daniel, assim como sua mente, entretanto, Daniel naquele momento estava de braços cruzados exalando arrependimento na feição de seu rosto. inevitavelmente o mesmo trocava olhares com José Alfredo, no que acabou por se lembrar das palavras do mesmo no Rio pedindo que acreditasse em sua inocência , bem como no beijo que ele acreditava ter sido movido pelo medo e ganância. ___ Me perdoe meu amor. ___ Disse Eva se desvencilhando do abraço. ___ Já passou e tudo está esclarecido. ___ Respondeu José Alfredo forçando um sorriso. Eva por sua vez virou-se para trás tomando a a
Narrado por Daniel.Eu estava dividido entre o desejo e a culpa da traição. Tentei navegar por meus instintos buscando forças para impura-lo para longe de mim enquanto o beijo acontecia , tentei soltar-me de seus braços, eu juro que tentei…eu tentei, mas, mas foi inútil, eu queria e desejava José Alfredo como nunca, como se eu já o conhecesse a muito mais tempo, como se aquele desejo por mim sentido, já estivesse em mim a mais tempo do que pudesse imaginar, e somente aquele beijo e toque, fosse suficiente para desenterrar todo aquele sentimento.Durante esse misto de sentimentos, comecei a passear minhas mãos por seu peito levemente peludo, ao mesmo momento em que José deslizava suas mãos por minhas costas até chegar às nadegas, onde apertou intercalando com leves tapas. Em meio ao beijos ele subia uma de suas mãos até meus cabelos, onde apertava puxando minha cabeça para frente através dos cabe
Daniel arregalou seus olhos e de seguida voltou a tomar a atenção a porta, onde assustou-se após ver a maçaneta girar lentamente.O pavor tomou conta de si naquele instante, fazendo-o intercalar os olhares entre a porta e José Alfredo que exalava apreensividade. - Não pode ser- disse Daniel apreensivo em tom murmurante.- Minha mãe não pode entrar neste quarto.- Completou tomando a atenção de José Alfredo.Aqueles segundos pareciam ser eternos para Daniel e José Alfredo, entretanto Eva do outro lado da porta, estava prestes a entrar ao quarto, quando naquele momento escutou os gritos de Zilda a governanta, a mesma vinha em sua direção no corredor com feição de pavor.- Zilda. - Disse Eva assustada tomando sua atenção, ainda com a mão na maçaneta da porta.- Aconteceu uma tragédia senhora. - Afirmou com a respiração ofegante. - A senhora precisa
Naquele momento Rimena arregalou seus olhos que já estavam marejados com o que acabará de ouvir, a mesma levantou-se do chão completamente atordoada e zonza, começou a virar-se para todos os lados da sala, enquanto as palavras de Rhodolfo ecoavam em sua cabeça sem parar , no que acabou por se deparar com Constância Maria no topo da escadaria, e isto a fez cessar seus passos, tomando a atenção da mesma. Naquele momento lágrimas já escorriam por sua face, pois uma dor profunda tomou conta de si. Aquelas palavras haviam acordado dores enterradas, remexido em feridas jamais sarradas e cicatrizes fáceis de se romper. Vestígios de de um passado pérfido, ao qual ela desejava apagar de sua história. __ O que está a acontecer aqui?__ indagou Constância descendo às escadas como se não tivesse escutado absolutament