Conhecendo-o.

O motorista pontual já me esperava na porta de entrada do prédio, pronto para abrir a porta do passageiro.

— Bom dia, senhora.

— Bom dia.

— Irei levá-la direto para o hospital, ou quer passar em algum lugar antes?

— Na verdade, não tomei café-da-manhã. Preciso comer um pão ou queijo e um café puro mesmo, sem ser gelado. Brasileiro não está acostumado com isso.

— Ao lado do hospital tem uma cafeteria bem gostosa. Posso parar lá primeiro antes. Acho que a senhora terá uma agenda cheia. É bom que já conheça onde pode tomar o café ou o lanche da tarde.

— O senhor também é muito legal, senhor.

A cafeteria era bem agradável, e as coisas eram gostosas, mas tive que comer rápido para não chegar atrasada.

Titio já avisara que vovô não gostava de atrasos. Ele me esperava no hall do hospital, que era chiquérrimo por sinal, junto com o patriarca, titio e o diretor do hospital. Todos de terno e gravata. Eu, a simplória neta, de calça jeans, sobretudo e tênis. Roupas bem típicas para um hospital.

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