Titio fofoqueiro.

— Eu tenho o direito de me preocupar. Sabe-se lá por que desde que o vi, senti uma empatia imediata. Algo inexplicável. Um homem de terno e gravata desconhecido, fez eu sentir vontade de ser amiga na hora.

— É recíproco, linda do titio — falou ele sorrindo e apertando minha bochecha com carinho.

A comida chegou e almoçamos em silêncio.

Voltei ao trabalho logo depois e só fui comer no final da tarde. Nessa parte do dia, eu, como brasileira, tomava um bom café e pão. Não havia pão francês, mas o croissant era suficiente. Resolvi encostar-me na pilastra, pois era um lugar ideal para tirar um cochilo breve, e foi aí que tive a segunda surpresa do dia.

Estava de olhos fechados quando ouvi passos de salto alto entrando no refeitório. Esse horário, quase seis da tarde, era tranquilo, os funcionários já haviam se retirado. Abri os olhos para ver quem era. Uma mulher, toda empolgada com a marca e riqueza, estava na minha frente, com dois seguranças atrás. Vestia um sobretudo azul, sapatos ver
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo