Patrícia Brandão

- Por favor - eu implorei, com a voz rouca de tanto gritar, estou a horas chorando - Por favor, deixe-me ir. Por que está fazendo isso comigo?

Como todas as outras vezes que perguntei, Rafael me ignorou completamente.

Eu gemi de dor quando fui sacudida para o lado e minha cabeça bateu contra o painel de metal frio atrás de mim.

Estávamos em um veículo, isso eu sabia. Eu podia ouvir o motor próximo de mim. Sentia a frenagem e as curvas enquanto passávamos pelo tráfego.

Há quanto tempo estávamos dirigindo, ou para onde, era um mistério. Ele dirigia feito um louco e apaguei mais algumas vezes, meu corpo dolorido pelas pancadas frenéticas dos movimentos bruscos do carro.

Quando acordei, estava deitada de costas, totalmente cega. Ele colocou algo escuro sobre minha cabeça, eu podia sentir o material áspero se mover e umedecer a cada respiração que eu dava. Ainda estava desorientada pela pancada, minha cabeça está dando voltas e lateja de tanta dor.

Lágrimas escor
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