Bruno Ricci

Mas agora era tarde demais. Era tarde para se arrepender ou fazer algo para mudar isso.

- Você já tinha tudo - gritou Rafael atacando - Porque você sempre tem que pegar o que é meu?

Não fui rápido o suficiente desta vez, o ombro de Rafael bateu em mim, me jogando no chão.

Eu gemi quando uma dor aguda cortou meu braço, então estávamos rolando. As pernas chutaram e os punhos voaram enquanto lutavamos igual dois animais.

Finalmente, consegui prender Rafael embaixo de mim e me levantei de modo que me sentasse em seu peito. Eu joguei meu punho direito em seu rosto então meu esquerdo. E foi assim repetidamente enquanto ele resistia embaixo de mim.

Eu o atacava implacavelmente, deixei a dor tomar conta de mim. Abastecer minha fúria e guiar-me.

Eu queria machucá-lo como ele me machucou, como ele machucou Patrícia.

Lentamente, Rafael parou de lutar, parou de se mover. Eu sabia que poderia continuar, até poderia socá-lo até que seu último suspiro deixas
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