Patrícia Brandão

Acordei com um barulho de bipe, o som tinha uma batida uniforme, no tempo com a minha cabeça latejante, no tempo com o meu batimento cardíaco.

Com um gemido, abri meus olhos, estremecendo quando uma luz ofuscante e estéril tomou minha visão. Eu estava em um quarto de hospital, isso estava claro, mas como eu vim parar aqui?

Então lembrei de tudo rapidamente. Rafael. O armazém. A faca.

Bruno. Onde está Bruno?

O bipe acelerou quando me movi para jogar para trás os cobertores do hospital, apenas para descobrir que não conseguia, algo estava segurando minha mão.

Eu olhei para baixo, Bruno estava sentado ao lado da minha cama, dormindo com um braço segurando sua cabeça e sua outra mão segurava a minha.

Eu sorri, Bruno estava aqui.

Estendi minha outra mão e gentilmente passei pelo seu cabelo. Bruno se ergueu de um salto, seus olhos procurando freneticamente pela sala até que pousaram em mim.

- Você acordou.

- Sim - respondi com um sorriso.

Bruno deu
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