Bruno

Minha garganta estava seca, era quase fisicamente doloroso admitir, mas era verdade. Eu nunca tive esse problema de confiança, mas algo estava diferente agora, talvez eu tenha ficado muito sensível depois que me tornei pai, a vontade de ser sempre melhor para os meus filhos me deixou desse jeito.

Patrícia segurou meu rosto, me forçando a olhar em seus olhos, quando o fiz, vi amor puro.

- Otávio está tão orgulhoso de você. Você não pode sentir isso? - Um sorriso tocou seus lábios, eu sabia o que ela estava pensando.

Nossos filhos. Nossa vida.

Foi apenas uma pequena parte disso e eu consegui segurar esse anjo de mulher, minha alma gêmea.

Patrícia estava certa, meu avô ficaria orgulhoso. Eu a beijei, precisando mostrar a ela o amor que eu não podia dizer em voz alta.

- Eu te amo - eu sussurrei, beijando seu rosto, seu lóbulo da orelha, seu pescoço, sua clavícula...

Tudo o que importava para mim estava bem aqui em meus braços. A respiração de Patrícia vacilou e todo o meu corpo ficou vivo
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