Bruno

Seus olhos procuraram os meus, e eu estendi a mão, puxando-a em meus braços.

- Você está certa - eu disse a ela.

Essas costumavam ser as palavras mais difíceis para eu dizer, mas eu estava mudando, mesmo que às vezes mudasse muito devagar, manter a paz com Patrícia era prioridade. - Eu sinto muito.

- Obrigada - ela suspirou. Então ela me abraçou de volta relaxando em meus braços.

- Se você acha que esta escola é certa para Breno e Priscila, eu confio em você - eu disse sendo sincero.

- Eu acho que é - ela respondeu, e suspirou com semblante abatido.

Senti a pressão ser liberada entre nós e eu beijei sua cabeça. A tensão nos deixou e pela primeira vez em uma semana ou mais, me senti em paz, porque finalmente, eu estava sozinho com ela.

- Eu gostaria que pudéssemos fugir, só você e eu - eu sussurrei.

- Oh, Deus, eu também - ela concordou - Você nem sabe o quanto, mas até que possamos, eu preciso saber que você está ao meu lado.

Eu me afastei, levan
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