Patrícia me arrastou para cozinha logo depois que sua mãe foi dormir. Ela evitou conversa sobre sua "paixão" por mim antes mesmo de me conhecer. Tudo que ela disse era que precisava preparar algo pois me queria com muita energia para mais tarde. Minha ninfeta estava ficando cada vez mais ousado, isso me deixava em êxtase.
Entramos na cozinha e eu fiquei em silêncio enquanto ela preparava algo. Logo comemos, era uma salada leve com frango, o que Patrícia fez, depois a ajudei com a louça.- Você já lavou louça alguma vez? - perguntou divertida- Não... – respondi um pouco encabulado, com medo de quebrar algum prato. Tudo era tão novo para mim.- Ah, senhor riquinho, aqui na minha casa é assim pode ir se acostumando - passou um pouco de espuma no meu nariz e gargalhou.- Eu sei e estou adorando viver assim, mais leve, uma vida normal, sem tantas pessoas à minha volta, controlando os meus passos; embora isso seja somente uma impressão, porque meus seguranças estão cA semana passou rapidamente, minha mãe fez questão de ligar todos os dias, ela estava eufórica com a minha relação.Mamãe estava insistindo em conhecer Patrícia, achava um pouco cedo, mas acabei concordando em levá-la para um jantar no sábado à noite. Patrícia passou a semana sendo extremamente profissional, não tivemos nada mais do que poucos beijos na minha sala, quando a coisa começava a esquentar ela saia quase correndo.- Senhorita Brandão, venha aqui por gentileza – falei ao telefone, era sexta-feira.Depois de alguns minutos escutei os saltos batendo no chão e uma batida na porta, ao vê-la imediatamente meus lábios se abriram em um sorriso e dei uma piscadinha, Patrícia também sorriu.- Senhor Brandão, chamou? – perguntou entendendo minha brincadeira só pelo olhar.- Chamei – falei sério e dei uma pausa, cruzando os braços na mesa.- O que o senhor precisa? Estou à disposição – ela disse séria também.- A senhorita tem sido muito relapsa – Patrícia
Patrícia olhou com vergonha, me senti mal por termos esquecido de travar o elevador ou trancar a porta. Patrícia possivelmente saiu dele sem colocar a senha novamente e o elevador desceu sem impedir que alguém subisse.- O que a senhorita deseja? - Resolvi ignorar suas insinuações.- Hum, a nossa conversa pode ficar para segunda – disse e virou as costas para sair. Senti um alívio que durou pouco, porque Carla parou, se voltou para mim, olhou no fundo dos meus olhos e disse.- Achei que você estava brincando quando me dispensou, sinceramente me largar por essa daí – falou destilando todo seu veneno.- Carla – adverti de forma ríspida e me levantei. - Primeiro a senhorita não tem o direito de entrar na minha sala sem ser anunciada, se minha assistente não estava lá você não deveria ter subido, ou ao menos ligado antes – Carla deu um sorriso de deboche. - Segundo, não te dei permissão para falar da minha vida pessoal ou tentar me dar lição de moral – disse levant
Saímos da Invertcorp rapidamente, Bruno parecia querer fugir o mais rápido possível daquele lugar, realmente o que a Carla falou mexeu com ele. Só ainda não entendia o motivo, me envolvi com ele ciente de suas conquistas do passado, e já imagina que ela não iria deixar isso passar em branco. Os dias que passamos na Ilha foram maravilhosos, a noite na minha casa igualmente, porém foi só voltarmos à realidade para nossa bolha começar a murchar.Fiquei tensa quando Carla entrou, era a pior pessoa para chegar e nos flagrar em um momento quase íntimo demais. Ela nunca gostou de mim, sempre me olhou com desdém desde o primeiro momento, mas a forma com que ela me olhou naquele momento foi de repúdio, nojo e muita raiva.Realmente senti como se fosse só mais um caso descartável do Bruno. Porém, quando ele falou que eu era sua namorada, senti muito orgulho, ergui a cabeça e a olhei nos olhos.Estávamos juntos e ela teria que engolir.- Patrícia, desculpa... Bruno disse j
Bruno desabafou mais um pouco, eu apenas deixei que ele falasse tudo o que tivesse vontade e caso ele quisesse guardar um pouco eu respeitaria. Quero esperar ele estar confortável o suficiente para contar tudo.Às vezes nem precisa ser uma perda para traumatizar uma pessoa, uma negligência é o suficiente. Só espero que ele supere tudo isso e siga em frente, estarei sempre ao seu lado para ajudá-lo.Depois de tudo ele me beijou. Um beijo quente mas ao mesmo tempo gentil. Nos beijamos no carro, depois fiquei ao seu lado fazendo carinho e nem pensei para onde estávamos indo.- Chegamos – ele disse após um tempinho.- Na sua casa? Achei que iríamos jantar fora.- Você quer sair? Pensei em tomarmos um vinho em casa... — olhou-me pedindo indiretamente minha concordância. - Curti um pouquinho da gente- Não, não faço questão de sair — falei enquanto já nos dirigíamos para o elevador.- Dorme comigo hoje? - pediu manhoso- Nem trouxe minhas coisas – expliquei
Há meses venho tentando encontrar Patrícia, mesmo ela sendo minha funcionária, eu não tinha suas informações de endereço, ela não tinha carteira assinada. Por estar sempre tão perto, eu acreditei fielmente que não seria necessário esse tipo de informação. Acreditei que ela jamais pediria para ir embora, afinal ela adorava meus filhos e eu sempre fiz questão de pagar seu salário corretamente para mantê-la ligada a mim a qualquer custo.Era Patrícia a babá dos meus gêmeos Antony e Antônia. Mas eu não poderia estar mais enganado.Eu quis aquela mulher desde a primeira vez que há vi, desde que ela foi recomendada para cuidar dos meus gêmeos.Sonhei com o momento em que finalmente poderia tomar posso de tudo, aquele corpo gostoso, com aquela pele levemente bronzeada, aqueles cabelos longos e macios, aquela boca carnuda e sorriso perfeito, aqueles peitos redondos e bunda empinada. Antes que desse por mim já estava apaixonado, apaixonado não, obcecado. Eu a
Mais uma semana passou voando, acabamos dormindo todos os dias juntos, às vezes em sua casa e às vezes na minha. Mamãe reagiu melhor do que eu esperava e confesso que isso me deixou aliviada.O final de semana chegou e o tão esperado encontro com os pais de Bruno aconteceu.- Acorda minha dorminhoca, esqueci de avisar, mas hoje vamos almoçar com meus pais.- Sério? - Quase me levantei em um pulo. - Preciso me arrumar! - disse apavorada.- Calma, ainda são nove horas. Minha mãe queria fazer um jantar, mas achei que era muito formal, então a convenci de fazer um almoço, ela está ansiosa para te conhecer - me abraçou e beijou minha cabeça.- Eles sabem que eu sou sua assistente?- Não, isso é um detalhe sem importância – disse, jogando as mãos no ar. Não achava que era. Senti um frio na barriga e um incômodo, não falei mais nada porque Bruno estava bem animado.Chegamos para o almoço na bela mansão de seus pais, dentro de um condomínio de luxo. Logo que
Nesse momento fomos interrompidos pela governanta que informou que o almoço estava servido, o que me deixou mais aliviada.O almoço estava delicioso, o pai de Bruno começou a falar sobre investimento, e, embora eu tivesse conhecimento para falar sobre o assunto, me mantive calada.Após o almoço, fomos para varanda tomar um café e comer a sobremesa. Pedi licença e fui ao banheiro. Quando estava saindo, dei de cara com o pai do Bruno, ele nem disfarçou que estava me aguardando sair.- Senhor Rogério – disse erguendo a cabeça – quer falar comigo?- Essa sua pose de santinha não me engana, quando te vi na empresa sabia que isso aconteceria, uma mulher bonita trabalhando com ele nunca daria certo – falou com ar superior como se eu fosse uma aproveitadora.- Como nunca deu com o senhor? – perguntei com raiva.- Olha aqui – falou pegando no meu braço – vou repetir, não pense que me engana, conheço tipos como você, você é só mais uma atrás do nosso dinheiro. Vou revi
- Seu pai... - sentei e limpei a garganta para falar. - O seu pai, bem... ele me abordou na saída do banheiro. - Bruno se mantinha calado, mas já mostrava uma raiva crescendo em seu olhar. - Resumindo, ele falou que sou uma aproveitadora, que reviraria minha vida, e que você logo cansaria de mim – omiti a parte dele se oferecer para ficar comigo, porque era muito pesado e não conseguiria dizer em voz alta.- Desgraçado! - Ele se levantou irritado, passando as mãos nos cabelos.- Bruno, calma, não fica assim, já passou... - disse levantando também.- Passou? Olha como você ficou chateada, vou falar com ele!- Não, por favor não, na frente dele eu me fiz de durona, deixa que pense que nem te contei, por favor... - pedi praticamente me pendurando nele, o abraçando, mas ele não me abraçou, seu corpo tremia de raiva e eu tinha medo dele brigar feio com o pai.Não queria ser o motivo de mais um desentendimento entre os dois, pelo que sei eles nunca foram exatamente pró