O baile terminou tão tarde que quando cheguei em meu quarto quase não consegui tirar tudo antes de cair de sono em minha cama, mal sabia eu que duas selecionadas estavam sendo eliminadas naquela mesma hora, elas tiveram que ir sem se despedirem. Na manhã do outro dia no café percebi a falta das duas, mas eu não era tão chegada assim delas. - Clara você viu Mareena Brooke? - Perguntei mordendo meu pão. Antes que Clara pudesse responde vimos o rei e a rainha se sentarem a mesa. - Queridas, bom dia, antes de mais nada preciso dizer que ontem todas estavam maravilhosas, mas como estamos quase no fim da seleção, tivemos que eliminar mais duas. - O rei para e pega uma caneca com café – As eliminadas foram Mareena e Brooke, agora são 8 meninas na disputa para o coração do príncipe, que vença a melhor. Parte Dante Dante Schreave, se encontrava deitado na cama com detalhes delicados de linhas de ouro, os pensamentos estavam a um milhão e a situação lhe parecia confusa. Se sentia como fos
- Nossos pais fizeram um péssimo trabalho nisso. - Marco suspirou - Nunca pensamos em casamento, para eles como eles sempre foram almas gêmeas a gente encontraria as nossas facilmente. - Sempre fomos criados para seguir nossos corações, pelo menos por mamãe. - Ela suspira - Devemos agradecer a vovó e a papai toda a racionalidade que reina em nossas cabeças. Mas as vezes o coração nem sempre é a melhor opção, podemos fazê-la ser. O silêncio permaneceu entre eles, como estivessem em nuvens de pensamentos, a vida era planejada para a realeza e muitas vezes os sentimentos não importavam, Joshua sabia que os outros dois casariam com quem fosse conveniente para o país, para cada um naquela sala o maior amor da vida sempre tinha sido sua terra, seus costumes. Tanto na cultura Hindu quando na cultura muçulmana, a família vinha em primeiro lugar, o que era um fardo ou uma sorte carregada por diversas pessoas ao redor do mundo nas mesmas condições culturais que eles.As opções eram limitadas p
A mente bombeava milhares de pensamentos, pensou em puxá-la, pensou em ignorá-la. Então resolveu que o melhor seria tomar um longo e bom ar, o garoto se distanciava andando com dificuldade entre a multidão, tantos duques, duquesas, futuros reis e rainhas que vinham a Ibiza na esperança que cada dia sem lembrar de algo pudesse mudar as próprias vidas. O corpo de Marco entrava em choque com outro, ele olhou confuso para quem acabava de cruzar e logo deu um sorriso sincero, os olhos castanhos e o belo sorriso do primo retribuíam e os dois se abraçavam. - Radesh! — Ele dizia com uma voz trêmula de um bêbado - Laura sabe que está aqui? O garoto ria do estado do primo, não parecia entender o que estava lhe sendo perguntado, ajudava o primo a andar até uma varanda de pedra com escadas que davam pra praia, onde dava para se ter uma visão boa da cidade espanhola. Os olhos o percorriam analíticos. Sons de música eram abafados, podia-se ver diversas luzes e festas em toda a orla, uma chuva de
- Não, não, eu já paguei para que não postem nenhuma foto dela. - Disse ele. O príncipe engoliu seco então pegando o telefone da mão do primo que esboçava surpresa. - Alô pai? - Fala Marco ao telefone. O choro de sua mãe era abafado por trás da voz do pai que falava diversas coisas sobre Marco, o garoto suspirou. - Eu vou fazer a seleção pai, eu vou assumir minhas responsabilidades. - Lágrimas caiam dos olhos do garoto que soluçava no hall particular do hospital que havia sido fechado para a entrada da princesa - Não quero mais que ela se machuque por seguir meus exemplos. Então desligou, Dante prometeu aquele dia nunca mais dar as costas para sua família, nem que aquilo lhe custasse a liberdade. Os outros dois que o acompanhavam pareciam surpresos com a atitude. - Você tem certeza? - Pergunta Ravi. Ele não tinha certeza, mas teria que encarar o que viesse. Quando liberaram a visita ele foi o primeiro a entrar no quarto, a pele dela estava pálida os médicos diziam que el
Caminhou com a garota até a surpresa que os esperavam na praia, uma cesta, uma toalha, o mínimo que ele poderia fazer. Naquela noite ambos conversaram, contaram histórias, trocaram beijos tão delicados e únicos que Marco desejou que aquela noite durasse para sempre, a energia que o puxava para aquela garota, com uma aura tão pura e delicada era inexplicável, não era atoa que havia mantido ela na Elite, que tinha ido atrás daquela pessoa que ele tinha certeza que não merecia mas que insistia durante semanas, talvez Marco Schreave estivesse apaixonado por ela, aquele pensamento o cutucou quando viu os olhos castanhos que refletiam as estrelas o olhando quando contava uma história de sua infância. Adormecer com a garota em seus braços, as conversas as estrelas talvez tivessem sido a confirmação para o sentimento que crescia no peito dele, os interesses dela o jeito que ela era cheia de histórias tudo o levava a certeza que estava caindo por ela. A quinta-feira passou com um piscar de ol
O príncipe mantinha-se focado na estrada pensando no último encontro que tinham tido na natureza, no calor do corpo perto do dele e a conexão intensa que sentia com aquela garota, palavras não precisavam serem trocadas constantemente enquanto eles ouviam a música e em alguns momentos ele refletia sobre seus sentimentos pela mulher ao seu lado, o date com Francesca havia confirmado que gostava da menina e que queria a romântica garota perto dele, porém, com Tahani nunca houve dúvidas nunca houve decepções, de alguma forma o relacionamento deles era perfeito, de uma forma estranha. Marco apresentava a província enquanto o vento batia no rosto dos dois, era quase impossível se manter atento quando os olhos castanhos batiam na garota que parecia ter saído de um filme, se ela soubesse como ele se sentia toda vez que estava perto, nunca teria dúvidas. A mistura de inocência e perversidade que ela exalava o fazia ter certeza de que queria estar com a garota. O olhar felino parecia tão inter
Marco pensava algum tempo, procurava uma solução onde poderia aproveitar alguns momentos mais importantes perto da garota, já que era difícil saber qual seria o próximo encaixe na agenda. Após uma breve conversa com o guarda e trancar todo o carro, se encaminharam os dois para a rodoviária perto do parque, a reação de Pandora era engraçada e graciosa os dois rapidamente conseguiram entrar no ônibus. Marco, olhava para o rosto esculpido de Pandora que estava sentada perto da janela, os corpos estavam abraçados a cabeça encostada no peitoral do garoto.- Pandora? - Chama ele. A garota murmurava. - Jamais cogite que estou querendo lhe esconder ou possuo vergonha em lhe assumir. - Afagava com mais força intensificando o carinho que a fazia - Cada dia a quero ainda mais perto de mim. Um sorriso de canto foi formado na boca da garota o que fez o Mrco sorrir, a viagem para perto do castelo havia sido encantadora os dois estavam abraçados observando os cenários que Nova Atlântida os prop
Porém temos, a garota dos olhos de fogo que consome meu coração, que consome meu interior, minhas mãos queriam tocá-la todos os dias e todas as horas, ter ela em meus braços seria uma grande honra. A jovem do sorriso amigável, que ama cada ser vivo que existe de sua forma, sinto que tenho tanto aprender com ela. A artista, engraçada, delicada, a voz mais doce que já ouvi o corpo mais agradável que já senti. A doce acadêmica com quem me encontrei, nunca pensei que pudesse gostar de alguém assim, porém sei que não devo culpá-la afinal não escolhemos onde nascemos e seus esforços são encantadores assim como sua aura, sua aparência, deveria me sentir culpado por querer fazer coisas com uma pessoa assim?Oras, pare de falar besteira Marco. Deixando de lado as almas que despertam o ‘amor’ que existe em mim. Acho que devo falar dos meus desafios do coração, como ele está encarando o caminho do Dharma. A responsabilidade ainda paira sobre mim, ainda me sinto responsável seja pelos indivíduos q