Porém temos, a garota dos olhos de fogo que consome meu coração, que consome meu interior, minhas mãos queriam tocá-la todos os dias e todas as horas, ter ela em meus braços seria uma grande honra. A jovem do sorriso amigável, que ama cada ser vivo que existe de sua forma, sinto que tenho tanto aprender com ela. A artista, engraçada, delicada, a voz mais doce que já ouvi o corpo mais agradável que já senti. A doce acadêmica com quem me encontrei, nunca pensei que pudesse gostar de alguém assim, porém sei que não devo culpá-la afinal não escolhemos onde nascemos e seus esforços são encantadores assim como sua aura, sua aparência, deveria me sentir culpado por querer fazer coisas com uma pessoa assim?Oras, pare de falar besteira Marco. Deixando de lado as almas que despertam o ‘amor’ que existe em mim. Acho que devo falar dos meus desafios do coração, como ele está encarando o caminho do Dharma. A responsabilidade ainda paira sobre mim, ainda me sinto responsável seja pelos indivíduos q
- Não acho que deve ser uma tortura, escolheu bem as 12 assim como eu. - Ela ria baixinho, olhando para Ravi.- Tem mais poder de escolha que nós dois, quais são suas opções, grande príncipe árabe. - Pergunta Marco. - Pensando em me casar com a Helena, ela ficaria linda em um hijab não? Uma cristã nos Emirados, seria lindo. - Fala Ravi arqueando assombrancelha com um leve sorriso no rosto. Marco dava uma cotovelada e dava uma risada, a "brincadeira" do outro garoto dizia reclamando da cotoovelada, os olhos cor de âmbar olhavam para a irmã que voltava a se deitar no meio dos dois, os dois homens se olhavam e Marco pode ver que Ravi ainda não tinha contado para ela sobre Aurora. - Quais são as suas? - Pergunta Marco para a irmã. A irmã ficava com as bochechas rosadas e continuava olhando para o teto. - Próvavel alguém que a vovó aprove, além da minha escolha. - O tom dela era sarcástico, Ravi a olhava por alguns instantes se perguntando se o que ela dizia era verdade, o que faz Marc
As vibrações que pairavam no local era a incrível mistura do desespero de todos que estavam ali, perdidos em seus próprios problemas que muitas vezes tinha a ver com coletivos enormes, com famílias e vidas.Parvati acendia um cigarro na boca de Ravi quando se aproximou, ela sorria quando via o irmão o abraçando, os olhos estavam vermelhos e ela usava um shorts com uma blusa de franjas e o que parecia uma coroa de flores, Ravi havia retirado a camiseta e usava apenas uma bermuda preta com a corrente que usava de manhã.- Estão aproveitando? - Fala o homem no balcão.Os dois assentiam, Marco logo aceitava um drink do garçom que passava ao lado tomando tudo em um gole só. O álcool entrava na garganta dele com certa queimação o que fazia sorrir para os amigos, que batiam palmas. Aquela noite pareciam vultos na mente do garoto, os corpos dançando juntos, fileiras de pó e cigarro acendidos. As luzes neon que batiam nos olhos que estavam com a pupila dilatada, os pulos com Laura, baforadas e
Quando os paramédicos levavam o corpo de Laura desacordado Dante correu atrás, correu o mais rápido que pôde para que não perdesse por um segundo a irmã de vista, os burburinhos eram abafados pela situação. Lembrava de Ravi gritando de longe “Encontramos vocês no hospital”.Na ambulância o garoto respondia todas as perguntas automaticamente, sem tirar a mão da garota, apenas quando os paramédicos o afastaram, aquele tinha sido o pior dia da vida Marco O’Brien. As drogas que havia consumido ainda estavam no organismo, o que o fazia não entender direito a situação.Quando chegaram ao hospital ele não foi permitido a entrar na sala, o que o quase o matou por dentro, encontrou logo Radesh e Ravi que o tentavam acalmar. “Não sei tio, os médicos estão falando que foi uma overdose de cocaína e que chegaram a tempo”. O primo dizia no telefone, de forma baixa, também era possível escutar “ Não não, eu já paguei para que não postem nenhuma foto dela”. O príncipe engoliu seco então pegando o tele
A atitude era inesperada, ela o abraçava de forma carinhosa o que o fazia suspirar de alívio quando retribuiu o abraço, ele poderia abraçá-la por um bom tempo. O rosto apoiava-se na cabeça da bela menina, nos segundos que se passaram antes que pudesse falar algo, sentiu-se sortudo de ter alguém com um coração tão puro quanto Eliza, ele aceitaria bem se ela quisesse ir embora um ser humano daqueles não poderia ser preso como um pássaro.- Você me disse que veio para seleção com o coração aberto, sem medo de se entregar. -Ele respirava fundo - E eu quero fazer o mesmo Eliza, espero que você aceite continuar do meu lado durante esse processo.- Eu adoraria. - Fala um pouco mais de empolgação.Um alívio passava por todo o corpo dele conseguindo esvair toda tensão que percorria sobre o corpo dele. Os olhos amigáveis e castanhos de Eliza encaravam o futuro rei de Nova Atlântida. O homem falava em tom de dúvida:- Então você não quer ir embora? - Perguntava ele olhando fundo nos olhos da mulh
Ao parar o carro e ajudar ela sair do carro, a menina ia na frente, sorria bobo observando ela se encostando na mureta a abraçando por trás, o cheiro dela que era doce entrava pelas narinas dele e queria mantê-la para sempre em seus braços. A cena era romântica, pássaros cantavam ao redor e aquela situação fazia-o quase esquecer que era um príncipe, se sentiu um garoto normal com uma bela menina a quem tinha conhecido, naquele leve silêncio ele escuta a voz doce de Pan falar:- Senti sua falta nos últimos dias… - A fala sincera parecia música para os ouvidos dele.- Não sabe como senti sua falta também, Quis vê-la logo que retornei, mas não foi possível - Respondia ele em um suspiro quase que automático.- As eliminações? - Pergunta Pandora.- As eliminações. - Responde ele.Ficaram um tempo em silêncio, ouvindo o ambiente que estava ao redor, contemplando a bela vista do rio que passava.- Porque teve de viajar tão depressa? Na noite da gravação do Jornal… você não estava bem. - Os b
Praticou yoga, meditou profundamente pedindo uma resposta com o mantra dos obstáculos de Ganesha, pediu para que Parvati a mãe de todos e a deusa do amor olhasse para ele e o desse luz, pois sabia que uma daquelas pessoas era sua alma gêmea ainda não tinha conseguido perceber quem, porém nem tudo fica em sombras para sempre.O quarto estava escuro e ele pensava na semana que havia passado, a cabeça pesada das bebidas que havia tomado batiam em sua cabeça, se lembrava da conversa com Francesca. Como uma pessoa de boas posses, ele acreditava que Fran teria tido oportunidades de festejar um pouco na vida, porém aquilo pareciam expectativas falsas.Apesar de sua inocência, algo na garota despertava o interesse de Marco, talvez os olhos curiosos ou como ela ia aos poucos tentando interagir com o mundo em que a alteza vivia, um mundo totalmente diferente do dela. Se lembrou do breve diálogo que havia ocorrido alguns minutos atrás antes de deixá-la no quarto.- Fiquei surpreso em lhe ver tão
Os olhos dele eram delicados, esboçaram talvez até um encanto quando olhou ao redor do salão de convivência, as oito tinham sido escolhidas e ele não podia estar mais feliz com aquilo. Laura usava um vestido rosa rodado, o cutucava de vez em quando fazendo comentários nas notas do celular sobre as selecionadas, a garota fazia questão de pontuar quem eram suas favoritas, no final, alguns nomes da lista batiam. - Querido seu aniversário está chegando, já tem ideia do que quer fazer? - A voz delicada da mãe entrava nos ouvidos dele. A irmã o encarava esperando uma resposta, muitas coisas haviam mudado e algumas a incomodavam. - Não me olhe assim Laura. - Ele suspirava olhando para o pão - Bom, farei o que sempre faço, uma festa na Passion Fruit. - De halloween? - Parvati dava leves palminhas. O garoto assentiu mordendo o pão, logo após mastigar e engolir a voz do garoto diminuía de som, sua fala era dita apenas para a irmã, já que as selecionas também tomavam café da manhã junto